quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Ensaio sobre o amor canino

Dias desses minha mãe serviu aspargos na hora do almoço. Eu nunca comi aspargos. Ela disse que eu ia gostar porque era parecido com alguma outra comida que eu gostava e agora não lembro o nome. Eu não comi porque não estava a fim de aventurar meu paladar por tentativas gastronômicas, e realmente só queria meu arroz e feijão. Tanto da minha mãe quanto de muita gente eu já ouvi que "tu não vai saber se vai gostar ou não se não comer/assistir/ler". E acho essa ideia tão errada porque sei lá, eu não preciso comer cocô pra saber que não vou gostar, né?

Por esse motivo desde criança eu nunca entendi o apelo por animais, especialmente cachorros (e não gatos, porque já antes de ser uma dog person eu já era uma dog person). Achava bonitinho mas longe de mim. Eu tinha uma tartaruga mas tartarugas não são os bichos mais divertidos da face da terra, e eu ainda assim fiquei triste quando ela morreu (a Lili  perdoem o nome, eu era criança  ̶  certo dia se enfiou pra dentro da casquinha e nunca mas saiu). Aí que eu nunca quis ter um cachorro, porque veja só, eu moro em apartamento e nunca nem tinha tido um. Era uma preocupação a mais, ter que ficar cuidando, vai fazer sujeira por tudo, e melhor não. Assistia de longe minhas amigas pirarem nos bichos, querendo passar a mão em todos, e eu pensando que "ele vai me morder, e deve tá cheio de pulga", e, novamente, melhor não. Só que no caso em questão eu realmente só saberia se ia gostar ou não se tivesse um, ou melhor, uma.

a ratinha logo que chegou / modelando / fazendo a meiga que nunca será
Eis que um dia, nos meus quase recém feitos 18 anos, minha mãe no almoço pergunta se a gente queria uma cachorrinha. Da onde aquilo tinha saído até hoje eu não sei, mas meu pai e eu listamos os motivos do porquê aquilo não seria uma boa ideia, e tá louca mãe, da onde saiu isso? Mal nós sabíamos que ela já havia dito pra mulher que sim, ia pegar a cachorrinha, e até já tinha escolhido um nome pra coisinha junto com a minha irmã. 

A cachorrinha, tadinha, já tinha passado por umas boas: ela era a menor dentre os irmãos, e por ser menor não conseguia se alimentar direito porque os outros, maiores, não deixavam. Por esse motivo a dona da mãe da dog tinha de dar mamadeira pra ela por fora. Foi depois de muito tentar que conseguiram alguém pra quem dar a cachorrinha (minha mãe tinha dito não na primeira vez), mas as pessoas a devolveram sabe-se lá porque. Então mais uma vez ofereceram pra minha mãe, porque por favor, pega ela. E ela aceitou, sem falar pra mim nem pro meu pai. 

E gente, eu não acreditava em momentos mágicos até que, chegando com o meu pai em casa pra almoçar, minha mãe com a maior cara de pau nos manda abrir a porta da área porque ela tinha pegado um cachorro. Não acreditamos, achamos que era brincadeira, e abrimos a porta da área pra dar de cara com uma vira-latinha fura-saco, a Luninha (o nome é Luna), pequena feito um rato, enrolada num travesseiro e dormindo. Meu coração, que meus amigos diziam que era gelado (calúnia much?), derreteu na hora. Sério, aquilo era a coisa mais fofa que eu já tinha visto na vida e por certo, daquele momento em diante, como era de se esperar, foi só amor.

Agora vamos lá, porque eu preciso contar pra vocês sobre a dog. Uma coisa unânime sobre a Luna é que ela é louca. A cachorra tem literalmente 7 parafusos a menos. Ela pira do nada e começa a correr, se batendo por tudo, e fica uns bons 3 minutos fazendo maratona na casa até que esbaforida ela para com o linguão pra fora. Meus amigos quando vêm aqui em casa se assustam, porque, além de louca, ela acha que é atleta e pula de um lado pra outro de distancias estranhas demais pra um cachorro.

Além disso, a Luna é uma vendida. Chega qualquer pessoa pra fazer carinho nela e ela já se deita e pede mais, e ai de quem chegar perto. Se ela tá comigo e qualquer pessoa chega perto de mim, ela quer avançar a arreganha os dentes, mas caso tu queira dar carinho pra ela, tá tudo bem. Se no minuto seguinte eu colocar ela no teu colo e ficar perto de ti, ela vai querer me avançar e arreganhar os dentes pra mim. Vendida assim mesmo, sabe?

Outra coisa sobre a Luna é que ela é a personificação do cachorro puxa o dono: ela é preguiçosa e teimosa que nem eu; gritona e fiasquenta que nem minha irmã; ciumenta e manhosa que nem meu pai; com uma tendência pro drama mexicano que nem minha mãe; e pra coroar tudo isso, ela é mimada.

sendo o amor da minha vidinha
De manhã cedo ela pede colo pra minha mãe, feito um bebê, e ainda olha pra mim pra me contar que tá ganhando colo. De noite, às vezes, ela dorme achando que é gente, de ladinho e com a cabeça pra fora das cobertas. Entre as coisas preferidas dela estão pegar um solzinho na minha cama e espalhar ração pelos cantos da casa. Ela é uma morta de fome e se der pedra ensopada pra ela, ela come. Ela é do tipo que para do teu lado e te olha com uma cara de quem diz "como você pode comer e não me dar nem um pedacinho?". Ela adora cenoura. Ela já roubou bifes e pães do prato da minha mãe. Até chocolate, que eu sei que faz mal, ela roubou uma vez e comeu uma barrinha pequena inteirinha. Ela tem um problema com pés e já destruiu três chinelos meus. Ela gosta de desfiar panos, mas detesta quando eu coloco ela de barriga pra cima pra tentar tirar os fios que ficam grudados nos dentes. Acho que no fundo às vezes ela quer me matar porque minha demonstração de afeto envolve esmagar ela até os olhos esbugalharem, sem contar que sou eu quem dou banho nela, e ela não gosta. Mas odiar mesmo ela odeia é o secador, foge dele mais do que o diabo foge da cruz. Ela não gosta de roupinhas e fica paralisada quando usa uma. Quando alguém de casa abre o portão do prédio, quatro andares abaixo do apartamento, a Luna entre em frenesi e começa a latir, porque bem, ela sabe que a gente tá chegando. Uma vez perdemos a Luna em casa e fomos achar ela entre a minha cama e a cama reserva que tem embaixo. Ela se enfiou lá e não conseguia sair, e estava esmagada feito uma linguiça esperando socorro (ou não, porque tava quieta também).

Em casa nós temos nossas apostas sobre qual animal a Luna foi na outra vida, e elas variam entre coelho, canguru e morcego. Eu aposto em todas... Vai ver eu sou vendida também.

 melhor tipo de presente (VEJAM OS CRÉDITOS E COMPAREM pls)

Ter cachorro, e creio que qualquer outro bichinho em casa, é se acostumar a acordar com lambidas na cara ou latidos altos; se acostumar com pelo aparecendo até no teu umbigo depois do banho (as toalhas ficam na área, a Luna também... e sabe, né? história real), se acostumar a tirar pelo da boca depois de dar muitos beijinhos neles (nojo não existe), se acostumar a ter que salvar eles de lugares que nem com um físico a gente entenderia como eles foram se enfiar.

Nem tudo são flores e é claro que todos os motivos que eu e meu pai listamos no começo são motivos que de fato fazem sentido. Cachorro é atenção. Tem que comprar comida, levar pra passear, dar vacina, dar banho. De vez em quando eles aprontam e fazem xixi na tua cama, cocô pela casa, roem mesas (a Luna destruiu uma mesinha de centro) e arranham portas (tipos todas aqui de casa). Mas também são os bichos mais amáveis e companheiros que alguém poderia ter.

Em 2013 meu pai teve um problema de saúde sério e passou duas semanas no hospital, com direito a UTI e tudo. Quando ele voltou pra casa ela entrou numa pilha tão grande que a coitadinha fez até xixi de emoção. Desde lá ela é a maior companheira do meu pai e tá sempre cuidando dele. Bichinhos sentem. De verdade. Quando eu tô mal, ela vem me dar amor: deita do meu lado e fica lá comigo, até que tudo fica bem.

Fico desgraçada da cabeça quando vejo as pessoas desmerecendo amor animal com o argumento de que "as pessoas só querem saber de bicho, não mais de gente". Mas amor assim é o amor mais puro que tem. Eles pedem algo em troca, mas é tão pouco perto da quantidade de diversão, alegria e carinho que eles nos dão de volta.

Eu amo tanto a Luninha/Lunão/Ratazana/Pokémon/Baby/Meu Love/Amô da minha vida (as variáveis de nome que dei pra ela) que não consigo nem gosto de imaginar o dia em que ela me deixar. Ela é novinha ainda, e todas as vezes em que ela ficou doentinha (em especial uma vez que fomos pra praia e, acho que pelo ambiente pesado, ela ficou mega doente e até dormir comigo num calor de 35ºC ela dormiu porque simplesmente não dava pra deixar ela sozinha  ̶  óbvio que 70% da cama era dela) eu preferia que tivesse sido comigo e não com ela.

eu no futuro
A Luna abriu uma porta enorme na minha mente e coração e agora quando vejo cachorro eu chego a sorrir sozinha, fazer "awnnnn" audíveis sem me importar onde eu tô e, é claro, falar com eles feito uma retardada. As pessoas me mandam vídeos e fotos de cachorro hoje em dia, e eu, que não sou dos vídeos, quando vejo que tem cachorro envolvido tenho que assistir. A Luna abriu uma ideia de que talvez eu vire a Robin e more com 5 cachorros quando ficar mais velha. Não consigo mais imaginar uma vida sem um(a) dog-dog por perto. Minha ideia de felicidade consiste em deitar no chão pra receber lambidas e puladas no estômago de 20 filhotinhos de cachorro ao mesmo tempo.

Pra não me estender ainda mais nesse post meio bagunçado, agora que eu parei pra ler de fato, seguem umas fotos/links pra melhorar o dia de vocês, pois, sejamos sinceros, cachorros são feitos de amor, luz e purpurina:
Obs.: pra quem quiser ver foto minha e do meu amor, é só me seguir no Insta e no Snap (anaaack). Eu não posto muito, mas geralmente #tem.  

BEDA (blog everyday in august) #27

11 comentários

  1. Sim! Cachorro é isso aí mesmo. Meu sonho é um dia poder comprar uma chácara pra montar um abrigo. E o que mais acho impressionante nessa relação com cães é que um cão pode nos fazer querer o bem de todos os cães do mundo, enquanto uma pessoa não tem esse poder em relação a todas as pessoas do mundo (na verdade, acho mais fácil uma pessoa me fazer perder a fé em toda a humanidade).

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  2. Oii!
    Ahhh amei ♥
    Impossível não amar essas fofuras ♥ Sou apaixonada por animais,principalmente cachorros e fico impressionada com o amor que eles sentem pelo dono *-* Tenho uma cachorrinha também ♥♥
    Adorei o blog!

    Beijão!
    http://cupcakedeletras.blogspot.com/

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  3. Oii!
    Ahhh amei ♥
    Impossível não amar essas fofuras ♥ Sou apaixonada por animais,principalmente cachorros e fico impressionada com o amor que eles sentem pelo dono *-* Tenho uma cachorrinha também ♥♥
    Adorei o blog!

    Beijão!
    http://cupcakedeletras.blogspot.com/

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  4. AHHHHHHHHHHHHHH *--------------------* EU AMO DOGS!!!!!!!!11
    Gente, como não amar? Eu sou a pessoa mais cachorrenta e gateira da vida. Se eu vejo na rua eu quero logo apertar e passar a mão e fazer voz de gente idiota, hahahahaha.
    Infelizmente na república que eu moro não poder ter nenhum pet, e isso dói demais :( Acho que a coisa que eu mais penso nessa vida é a hora em que terei a minha casinha e poderei ter 10 cachorros e 10 gatos. Mentira, dois de cada, vai, hahahahaha. Meu sonho, assim como o Man, é ter um abrigo para animais. Todos os tipos. Aliás, minha avó tem uns gansos lindos, acho que meu amor por bichinhos vem dela.
    A LUNA É LINDA!!!!!!! <3 Adoro bicho maluco, que corre pra lá e pra cá, que é feliz, sabe? Eu nunca ficava muito brava quando eles faziam xixi, mesmo sendo eu quem limpava, sabe? Eles trazem vida pra gente, enchem nosso coraçãozinho e nos aquecem <3
    Um beijo pra ti e outro pra Luna!

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  5. Ai Ana, me abraça aqui rapidão <3
    Coisa mais linda este texto.
    Eu poderia pegar ele inteiro e descrever o Macgyver, até mesmo a parte da cenoura e de comer pedras.
    Que LINDA essa foto da Luninha modelando, gente!
    Macgyer tem 4 anos e pouco, mas antes dele, sempre tive cachorro, sempre adorei, mas era no quintal. Agora, Macgyver manda em tudo e deixa a gente dividir a cama e o sofá com ele. hehehe
    E essa chuva de links maravilhosos?
    Essa fantasia <3 O da pizza <33 O golden com os pintinhos <33333
    Vou ser muito a Robin no futuro, quero a casa cheia de pêlos e amor de sobra.

    Um beijo em vocês. ♥

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  6. Gente <3 <3 <3 Que ratinha linda, a Luna.

    Eu tive cachorro durante a maior parte da minha vida, desde que eu era bem pequenininha até o início do ano passado. Uma série de raças passou por aqui, mas ninguém me tocou tanto quando uma labrador que chamava Morena (e que eu chamava de Popota) e que teve que ir embora por causa de uma doença. Tive dois poodles que também foram embora -- meu pai teve que dar porque todo mundo aqui em casa passava MUITO TEMPO fora e raramente tinha alguém pra cuidar, dar a atenção que eles mereciam e limpar a bagunça. Agora eu não tenho nenhum, infelizmente, e meus pais não aceitam adotar ainda por conta do tempo (que nos falta), mas eu pretendo ter os meus assim que for possível.

    Ter bichinho é uma alegria maravilhosa e extremamente diferente da convencional. De fato, eles sentem, eles dão um amor sem tamanho e eles são o melhor tipo de companhia. É lindo ver a sua relação com a Luna, é lindo que ela tenha te transformado tanto.

    Beijos pra vocês duas. :)

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  7. AWWWN, eu amo tanto os cachorrinhos tudo! Acho que antes de me entender por gente, eu já era uma dog person e nem sabia o que era isso. Minha mãe conta que passamos por autos causos porque eu, do alto da minha sabedoria de dois anos, saia na louca quando via um cachorrinho porque queria brincar, morder, abraças. Uma vibe muito Felícia de ser. E os cachorros sempre me amaram de volta, porque em qualquer lugar que tem cachorro, eles se aconchegam comigo - e eu AMO ser a Branca de Neve deles, HAHA.

    Meu poodle, o Filé (SIM) era bem trabalhado na loucura, tipo a Luna (que é LINDA). Dava uns ataques no pobre e ele começava a maratonar pela casa, batendo nas coisas tudo, saindo feito doido, correndo desesperado. E depois simplesmente parava. Sinto falta daquela bolinha peluda, ele foi pro céu em novembro passado. </3

    Estou clicando nos links e simplesmente DERRETENDO de amores. Cachorros vestidos de Avengers? Golden e pintinhos? GENTE, não aguento. ♥♥♥

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  8. Ana, que post mais lindo da vida! ♥ Cachorros, gatos, bichinhos em geral são amor em sua forma mais pura. Conseguem nos encantar de um jeito que nós nem imaginávamos que poderíamos ser encantados. E ler a história de como os donos encontraram seus parceiros de quatro patas é sempre uma emoção. Durante o BEDA eu postei a história de como eu adotei meus dois gatos, e escrevi tão emocionada que não fiz jus com as minhas palavras.

    Desde pequena fui meio cat person, meio dog person. Convivi primeiro com os cachorros da minha tia e da minha vó, e depois ganhei uma gata. Minha personalidade combina mais com a dos felinos, mas como não reconhecer o afeto e o companheirismo exclusivo que o cachorro te traz? Um ano depois de adotar a Binha, minha gata, eu peguei o Bilu, o filhotinho de poodle da minha tia, pra mim (olhe o tipo de criança que eu era). Quando ela contou a novidade, eu fui ver o cachorro mesmo sem vontade, e até me surpreendi quando percebi que estava pegando ele no colo. Nas próximas visitas fui ficando cada vez mais atraída por ele, até que um dia ela me perguntou: "Você quer?" E claro que eu quis! Meu bebê ficou comigo por dez anos, faleceu em 2013, e foi uma das piores dores da minha vida. Era pequeno, brincalhão, mimado. Eu posso vasculhar o mundo todo, mas não vou achar outro cachorro igual, com os mesmos olhos e a mesma mania. Então fica a saudade e o saudosismo.

    Vou te seguir no Insta, porque fotinhas de dogs na minha feed nunca é demais. :)

    Beijinhos!

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    Respostas
    1. Btw, você tinha me perguntado se o meu tratamento funcionou e se foi muito agressivo e as respostas são: sim, funcionou. Eu devo ter ficado uns seis meses usando o ácido, mas nos três primeiros a melhora foi perceptível. No meu caso, eu tinha muitas manchas, acne no rosto e nas costas. #drama Vale se consultar com a dermatologista pra ela analisar o teu caso direitinho. A minha dermato receitou uma fórmula pra eu mandar manipular, então ela que determinou a quantidade de hidroquinona e ácido retinóico certa pra mim, vale fazer essa sugestão na sua consulta. Quanto aos valores não sei estipular, porque mudam de um lugar pra outro. Aqui eu paguei uns $70,00 num tubo de 200ml (mandar manipular sai mais em conta, outra vantagem!) + o protetor facial oil-free e o sabonete da La Roche-Posay (+/- $80 ~ R$90). Eles duram bastante, acho que vale o investimento. :)

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  9. Aiiiiiiii me identifiquei demais com esse post <3
    Quando eu tinha uns 8 anos mais ou menos a cachorra da minha tia deu cria e eu convenci meus pais a deixarem eu levar um filhote pra casa. Devolvemos depois de duas semanas, porque ninguém em casa se adaptou com o bichinho. A gente não tinha entrado na vibe de ter um cachorro, sabe? Eu não queria cuidar, minha mãe não deixava ele entrar em casa de jeito nenhum, e meu pai só fazia botar defeito em tudo. Não rolou. Com essa experiência, aceitei que eu podia gostar de cachorros, mas não pra mim, sabe?

    Até que minha mãe apareceu com um, de surpresa também hahahahah! Foi uma coisa tão aleatória que só posso mesmo chamar de destino, e desde então os cães mudaram totalmente a minha vida. Primeiro tive o Happy, um pug muito absolutamente incrível, mas que era doentinho e nos deixou com 3 anos :( alguns meses antes do Happy morrer adotamos Chiquinho, e ele tá aqui firme e forte sendo 100% o amor da minha vida. Às vezes penso que meu coração vai se rasgar de tanto amor, sabe? No mesmo ano que o Chico chegou, minha avó resolveu adotar um cachorrinho, e eu me apeguei como se fosse meu, e agora tenho o Piche também pra selar meu coração. Brinco que Chico e Piche são as metades preta e branca de mim, hahahaha <3333 cachorros, melhores pessoas.
    beijos!

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  10. putamerda, escrevi um texto enorme e deu ruim, não foi j_j xorano :( anyway, a vontade que me dá é de abraçar esse texto e meus dogs ao mesmo tempo até explodirmos de tanto amor ♥

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© AAAAAA
Maira Gall