terça-feira, 29 de outubro de 2013

O que eu tenho assistido

Começo, desisto, coloco na geladeira, assisto às vezes... Qualquer seriador que se preze sabe do que estou falando. Esses status básicos que a gente coloca nas séries que a gente acompanha ou começa a maratonar.

E por tanto "status básicos" existir, decidi contar pra vocês o que eu ando assistindo ultimamente:


(créditos)
HART OF DIXIE
Essa série foi de "totalmente mofada jogada em um canto" pra "eu não sei o que fazer até terminar de assistir todos os episódios" em questão de dias. Quando ela estreou, em 2011, eu tentei assistir. Assisti três episódios e larguei de lado, afinal, ela não tinha me conquistado de começo. Mas no fundo eu sempre quis dar outra chance e nunca fui atrás. Baixei a season one e guardei no HD externo faz mais de meio ano, até que final de semana retrasado decidi voltar a assistir. E é por esse motivo que estou, hoje, no S2E07, sem conseguir parar de pensar ou querer assistir só essa série pra sempre. Leve, despretensiosa, lindinha, tudo de bom. Tem os personagens mais fofos e queridos, os melhores relacionamentos/amizades. Dá pra rir e chorar. E dá muita, muita vontade de ir morar em Bluebell.


(créditos)
AMERICAN HORROR STORY: COVEN
A melhor coisa da fall season na minha humilde opinião. Leio críticas positivas em mesmas proporções que negativas. Eu sou suspeita pra falar porque aposto todas as minhas fichas que essa vai ser minha temporada favorita de AHS. Tudo nela é demais. Os modos de filmagens, as atrizes, a história, a sempre diva Jessica Lange. A theme song. Tudo. Acho que tô curtindo tanto essa temporada porque não gostei muito da última, então... Só vem.



(créditos)
GREY'S ANATOMY
Grey's continua firme como uma das minhas séries favoritas, mesmo 200+ episódios depois de seu início. Apesar de achar que seu fim não esteja muito longe, e apesar de meu amor pela série morrer em parte junto com alguns personagens no final da oitava/inicio da nona temporada, eu nunca vou deixar de olhar pra Grey's com um carinho enorme. Afinal, a primeira série ~maratonada~ a gente nunca esquece. Sendo assim, acompanho a décima temporada preparando o coração pra dar adeus à fave Cristina Yang.


(créditos)
HOW I MET YOUR MOTHER
O único motivo de eu ainda assistir HIMYM é porque a série tá em sua temporada final. Quando eu soube, no final da oitava temporada, que a nona temporada ia ser toda dividida nas 50 e poucas horas antes do casamento da Robin e do Barney (otp, much?), eu falei que não conseguia imaginar algo mais desesperador que isso. E é por isso que a gente tá, ao menos até agora, com uma temporada bem ruinzinha, que não chega nem perto de outras temporadas da série. 



(créditos)
THE VAMPIRE DIARIES
Essa é uma outra série que eu insisto porque acredito que não esteja longe de acabar. A própria Julie Plec já falou que pretende que a sexta temporada seja a última, então... Né. Aqui fico eu só observando a série, sem esperar muito. A única coisa que ainda me surpreende é a insistência em tentar manter um ship que pra mim nem nunca deveria ter existido (sou Team Delena 4ever). E outra: TVD tem um grande cast de gente bonita, especialmente os homens. Então uso ela mais de colírio do que qualquer outra coisa.


(créditos)
THE ORIGINALS
Por outro lado, essa aqui tá bem melhorzinha que TVD, mas tem grandes chances de manter o mesmo nível da sua série original. Mas uma vez que essa não tem um triângulo amoroso, ela já ganha muuuitos pontinhos. Apesar disso, ela ainda não me cativou completamente. Eu assisto mais por obrigação do que porque sinto vontade. E falo obrigação porque quando começo algum seriado, eu odeio desistir no meio porque parece que tô desistindo de um relacionamento (o que, por si só, seria motivo pra eu não me importar verificando meus ótimos exemplos pessoais, hehe).



(créditos)
THE WALKING DEAD
Toda vez que dou play em um episódio dessa série eu sempre me pergunto "por que eu ainda assisto isso?". Não é a toa que tô quase desistindo de assistir. Pra mim, é uma das mais, senão a mais, overrated série da TV. Ela não mantém o mesmo nível de seu início, a quantidade de episódios ruins e medianos é extremamente superior a quantidade de episódios bons, e ainda assim tem uma fanbase enorme, do tipo que tu esbarra com uma pessoa que não assiste séries geralmente e essa pessoa assiste TWD! De qualquer forma, eu ainda insisto nela mas não creio que insistirei por muito mais tempo.


(créditos)
NEW GIRL
Com essa daqui aconteceu quase a mesma coisa que com HoD. Comecei, desisti, e voltei a assistir tempos depois. No entanto, essa terceira temporada não está no mesmo nível que a sua antecedente, não para mim, ao menos. Nunca pensei que diria isso, mas a quantidade de Jesse/Nick na série tá sendo um tanto quando enjoativa, e eu nunca enjoei dos meus OTPs juntos. O problema é que eles não estão sabendo dosar e estão exagerando com os dois. De qualquer maneira, eu ainda gosto muito de New Girl e como daqui a pouquinho o Coach vai estar voltando, não há nem possibilidade de eu desistir dela agora. 


(créditos)

THE X-FACTOR: USA
A quantidade de competição na TV é enorme, ainda mais musical, mas a única que me dou o luxo de assistir, agora, é X-Factor. Eu adoro o Simon e a Demi, e a Kelly nessa nova temporada tem sido tudo de bom. Essa série eu uso pra passar o tempo assistindo com a minha mãe. Plus, eu só tô aqui pelas músicas e as pessoas bonitas.



(créditos)


SONS OF ANARCHY
Mal comecei SoA, ainda estou no comecinho da primeira temporada. Não vejo ela andando muito pra frente até que eu termine HoD, porque depois que a queridinha acabar... Depois que ela acabar, minha nossa!, vou passar horas vendo motoqueiros se enfiando em confusão e atirando para todos os lados e shirtless Jax e tudo de bom que essa série guarda pra mim.



Além dessas todas, e além de todas aquelas em hiatus, ainda tem as que eu comecei a maratonar e ainda não terminei pois dei uma pausa/perdi a vontade por enquanto, que é o caso de One Tree Hill, The O.C., Doctor Who, Modern Family e Downton Abbey (estou atrasada nuns 10 episódios). Mas basicamente, o que eu tenho assistido é "só" isso aí em cima.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

20 fatos sobre mim

Eu abri a janelinha pra escrever algo desinteressante umas cinco vezes essa semana. Nada de legal aparecia na mente, e o que aparecia eu ficava com uma preguiça enorme de começar a articular porque os posts ficariam enormes como os de sempre.

Então fui stalkear meus blogs favoritos e me deparei com esse post da Irena Freitas, e decidi fazer algo no estilo.

Então...

20 Fatos Sobre Mim Que Você Não Precisava Saber (mas agora sabe)

  1. Eu não curto bacon, e não acho sorvete tudo isso. 
  2. Às vezes eu tenho essas sensações super estranhas onde "eu não sou eu", ou que "eu não aguento ser eu". 
  3. Sou extremamente frustrada por nunca ter feito tipo algum de dança na vida, e eu sempre quis. 
  4. Sou orgulhosa demais pra dar o braço a torcer quando estou certa, mas não vejo problema algum em admitir quando estou errada ou pedir desculpas.
  5. Adoro sair quase na mesma proporção que adoro ficar em casa; mas sou de épocas.
  6. Ano passado descobri que sou um tanto quanto intolerante a lactose e eu acho isso pura frescurite do meu corpitcho.
  7. É mais fácil eu chorar de raiva do que de tristeza.
  8. Às vezes tenho a impressão de que todo mundo não me curte, quando na realidade todo mundo tá nem aí pra todo mundo. 
  9. Acho tatuagem algo muito bonito nos outros; eu sou super receosa em fazer porque mudo de ideia o tempo todo. E já dizia Jane Margolis "that's way too big a commitment".
  10. Sempre quando fico mais quieta, acho que passo a ideia de que sou nojenta, quando eu só estou é mais quieta mesmo.
  11. Detesto ervilha e amo brócolis.
  12. Sou péssima mentindo ou apresentando trabalhos, sempre acabo nervosa rindo e ficando da cor de um pimentão.
  13. Quando alguma coisa muito idiota, ou muito legal, ou muito triste acontece na minha vida, eu sempre começo a pensar em músicas, quotes e diálogos que combinam com aquele momento.
  14. Eu internalizo sentimentos e sou péssima em tentar demonstrá-los. Quando eu tento demonstrar, parece que a) estou forçando a barra ou b) demonstro de forma errônea ou c) demonstro quase dando risada pra diminuir a proporção do que penso/sinto.
  15. Eu tolero muitas pessoas, mas gosto de verdade de muito poucas. 
  16. Tem fases em que eu só quero ler, ou só assistir filme ou só assistir série. Elas nunca coincidem.
  17. Todas as minhas frutas favoritas são frutas "de verão": melancia, melão, ameixa, pêssego, uva... 
  18. Odeio café preto. E tomo leite com café, e no máximo dos máximos duas vezes por dia.
  19. Não tenho talento: não sei cantar, dançar, pintar, desenhar, escrever, fazer as unhas ou os cabelos ou maquiagem, costurar, esportes... Basicamente só sei que nada sei.
  20. Eu sou 70% mau humor e o resto é (definitivamente) dor nas costas.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Feminism: loading

Deixando um pouco de lado a parte fangirl (prometi isso quando criei o blawg, né?), vou aqui despejar minha opinião pessoal sobre um assunto que deu o que falar nas redes sociais nos últimos dias/semanas: o resultado de uma pesquisa feita pelo Think Olga (especificamente, essa daqui).

Eu juro que eu tento ao máximo não me enfiar e não dar opinião sobre debates onde todo mundo tem razão na internet. Compartilho uma coisa que outra aqui e lá, distribuo likes tímidos em compartilhamentos alheios dos quais concordo e comento isso diretamente pra pessoa. Mas entrar em páginas feministas e machistas e sair batendo boca com boa parte dos exagerados e, perdão da palavra, anencéfalos que lá residem como parasitas, isso não. Não, muito obrigada. O máximo que faço é girar os olhos e comentar com a minha irmã o quanto "eu odeio gente".

O motivo de eu me manter longe? Porque tem mulher que defende machismo; tem homem e mulher marinados na misoginia ou na misandria; todo mundo tem razão; os xingamentos rolam soltos etc. Enfim, os motivos não param.

Pra quem não sabe, aqui vai uma aula direta do dicionário:
Feminismo: sm (lat femina+ismo) Movimento iniciado na Europa com o intuito de conquistar a equiparação dos direitos políticos e sociais de ambos os sexos.
Machismo: sm (macho+ismo) Atitude ou comportamento de quem não admite a igualdade de direitos para o homem e a mulher, sendo, pois, contrário ao feminismo.
Misandria: sf (miso1+andro+ia1) Antipatia, aversão mórbida ao sexo masculino. 
Misoginia: sf (miso1+gino+ia1) Antipatia, aversão mórbida às mulheres.
O twitter, coitado, quase entrou em combustão entre machistas, feministas e femistas da websfera.

Os piadistas, é claro, em grande maioria homens (mas sem excluir a parcela que me dá mais dor no coração de mulheres) não levaram muito a aparecer. As feministas também não levaram muito a levantar voz e tentar explicar a visão delas sobre a situação toda (repito: as feministas). Mas sem me deter muito, já me falaram que piada é uma forma de crítica. E eu concordo em parte. Por quê? O pessoal consegue ultrapassar a linha de crítica e passar à ofensa sem, em muitas vezes, pensar uma ou duas vezes sobre o que estão falando.

(créditos)
Mas quando essas bombas moralísticas estouram no mundo internético, uma raivinha dentro de mim começa a ganhar forma e crescer. Porque o que mais me irrita, e irrita de uma forma que eu tenho vontade de arrancar com garfo os olhos das pessoas (ou os meus), é o abismo de dois pesos e duas medidas que existe pra homens e mulheres e a generalização de que toda feminista é feminazi/misândrica.

E não, moços e moças, isso não é bom.

Porque quando uma mulher eu reclamo por ser chamada de linda, eu não reclamo porque eu odeio que me chamem de linda. Quem não gosta de ser chamada de linda? Eu gosto. Eu gosto quando vem de qualquer pessoa para qual eu dei abertura. O namoradinho. Ficante. Peguete. Chamem do que vocês quiserem. O que eu, e elas -- as outras mulheres, reclamamos, é de quando estamos no meio da rua e do nada vem aquele "oi, linda" com olhar maldoso seja do tio na parada de ônibus, do pedreiro na construção, do caminhoneiro, do gurizinho mais novo. Não parece grande coisa, "é exagero", vocês falam, mas não é. É como se tu tivesse sendo invadida, o teu espaço tá sendo invadido por uma pessoa que você nem conhece e não deu abertura. De uma pessoa que acha que sair por aí falando "gostosa", "te chupo toda", "delícia" é normal. É elogio. Mas não é normal.
Not feminism: Oh my God, that woman is wearing make-up and high heels! She can't be a feminist. She's just adhering to the patriarchal expectations of femininity! What a traitor to her gender.
Not feminism: I hate men! Women are so much better than men! All men are rapists and we don't need their help! Men are just there to oppress us and keep us down! Women are the superior gender.
Not feminism: You're giving up your career to have a baby? You're being dictated to by a man! That's the wrong choice! You've slept with twenty men? Wow, way to show that you have no respect for yourself.
Feminism: Women and men are equal. No-one should be discriminated against on the basis of their gender. Women have the right to decide how to live their life, how to dress, what to do with their body and who to love.
Não é normal eu querer atravessar a rua quando vejo um grupo de homens reunidos na frente de um bar, e que eu queira atravessar pra evitar a possibilidade de me sentir feito um pedaço de carne na frente de cachorro esfomeado; não é normal você ter treze anos e estar com as suas amigas em um parque e um homem qualquer começar a "bater uma" perto de vocês pra vocês verem; não é normal eu procurar minhas chaves ainda dentro do ônibus ou do carro pra não ter que ficar esperando na frente do portão por medo de que algo possa acontecer; não é normal eu ter medo de andar na rua às oito horas da manhã, ao meio dia, ou às seis da tarde não só pelo medo de ser assaltada, mas por medo de ser estuprada; não é normal um homem que é 4 vezes mais velho pedir seu e-mail para ficar enviando pornografia pra ti; não é normal você se sentir mal no próprio ambiente de trabalho porque seu colega envia mensagens te chamando de gata e dizendo que não conseguia parar de olhar pra sua bunda, e não é normal que esse colega fique bravo com você e diga que você tá exagerando e que não sabe brincar só porque você decide fechar a cara pra evitar que algo maior aconteça; não é normal você sair pra festinha e dizer "não" pra um guri e ele falar que você tá fazendo joguinho pra se sentir a tal sendo que a realidade é que você simplesmente não quer ele; não é normal que passem a mão na tua bunda, ou peguem no teu cabelo ou em qualquer outro lugar seja no ônibus ou na festa.

Assistam esse vídeo. Ele é um pouco longo mas super interessante. 
Ah, é: isso não é normal.

Me desculpe, mas não é normal. Eu não consigo enxergar normalidade nisso. E eu garanto que vocês, moços, não achariam que isso fosse exagero quando a sua melhor amiga, ou a sua filha, ou a sua mãe, ou a sua namorada estivessem passando por uma situação parecida. E acredite, todas elas já passaram ou vão passar ao menos uma vez na vida. E vocês, moças, que estão de acordo com isso e ainda conseguem fazer piada sobre isso e não se importam com isso, me digam onde compra essa dose de alegria e otimismo porque eu também quero um pouco.

E o que irrita é que ninguém percebe, ou finge que não percebe, que esse mistério patriarcal por trás da sociedade não só trás aspectos negativos pras mulheres, mas para os homens também. Que essa sociedade onde, ainda, querendo ou não, a mulher é criada pra cuidar da casa, e o homem pra manter a ca$a, não é saudável. Onde a mulher tem que ficar parada e esperar que homem, e só homem, tome iniciativa não é legal. E ai meu Deus se ela tomar iniciativa?! Puta. Se ela gostar de sexo tanto quanto o homem? Puta. Se ela disser não pra um homem? Puta. E mal comida. E a culpa é única e exclusiva dela porque ela não quis ele; ela deve tá fazendo alguma coisa errada. Se não quer um amigo? Vadia que colocou o amigo na friendzone. Como se ser legal com alguém desse passe-livre pra algo mais.

E no fim do dia, ninguém ouve falar de mulher que tá na friendzone. E no fim do dia, toda feminista tá exagerando; e toda feminista não se depila (que tabu com pelos é esse aí? Qual é a realidade alternativa que vocês vivem onde a mulher não tem pelos do pescoço pra baixo? Porno não é realidade alternativa, gente, então menos); e no fim do dia se a mulher é estuprada é porque ela tava pedindo, porque a roupa dela tava curta, porque o ambiente pedia que isso acontecesse (gente, não. Mulheres com burca são estupradas todos os dias. Ao invés de culpar a vítima, culpem o estuprador porque não terem o mínimo de bom senso) e a lista só vai.

Com toda a certeza ainda há muito (quase tudo, eu arriscaria a afirmar) o que mudar na cabeça das pessoas, inclusive na minha porque vez que outra eu ainda dou risada de piada sexista (desculpa, Taylor Swift). Mas especialmente porque "piadas" misóginas ganham free-pass ("Tu não tem uma louça pra lavar?" Tipo, sério? Inventem algo novo porque essa piada perdeu a graça faz tempo), e qualquer piada sexista que diminua os homens ou faça alusão à violência contra os homens é vista como um desacato à essa grande entidade de sabedoria (dois pesos e duas medidas, as duas igualmente péssimas, diga-se de passagem). Porque fazer alusão a violência contra a mulher em música, pode. Chamar mulher de vadia, cachorra, objeto sexual, também pode. Agora fazer alusão a uma castração? Chama R'hllor pra queimar essas vadias (novamente!) que pregam a igualdade de direitos e fazem piadas sobre castração!!!!!!!!!!

E sabe como verificar isso? Deixa eu mostrar algo pra vocês: Vocês conhecem a música Blurred Lines do Robin Thicke? A música é um chiclete que só vendo e vocês provavelmente já ouviram. Mas prestaram atenção na letra ou no clipe? Então. Virou quase regra desprezar essa coisa, que, querendo ou não, não difere de diversas músicas que tocam o tempo todo por todo lugar. Mas o engraçado é que uma paródia, que faz alusão à violência contra os homens em uma frase foi tirada do ar pelo YouTube por violar as regras do mesmo ou qualquer coisa nesse sentido. Com sorte diversos usuários fizeram o upload do vídeo que agora é fácil de encontrar:


Querem mais? Então prestem atenção nos vídeo games e grande maioria de filmes Hollywoodianos ou em entrevistas nesse mundo da oitava arte. Elas, super confortáveis em roupas apertadas e decotadas, enquanto eles se sentem bem usando qualquer coisa. Não se deixe enganar, eu não tenho problema algum com decotes ou roupas que valorizem o corpo das mulheres (quem não curte peitos, afinal?), o problema é quando essa valorização extrapola e tu sabe que esses produtores/diretores estão extrapolando. Inclusive, duas deusas desse mundinho, a Scarlett Johansson e a Anne Hathaway, estão constantemente reclamando da diferença de tratamento que ganham, por exemplo, em entrevistas em painéis ou red carpet. Querem ainda mais?! Por que o mundo entrou em combustão com a apresentação da Miley Cyrus no VMA, ou qualquer outra que uma mulher esteja "não se dando o respeito", enquanto o tempo inteiro a gente vê clipes onde, oh-meu-Deus, o homem não se dá o respeito?! Ah, é... Isso não existe.

Mas o ponto é, e é onde eu queria chegar: uma mulher não deveria se sentir mal por fazer algo que não é "coisa de mulher"; não deveria andar na rua olhando vez que outra pra trás por puro medo; não deveria receber tratamento diferenciado na hora de concorrer a uma vaga de emprego; não deveria se sentir pressionada a fazer algo porque "a sociedade impõe".


E na real, eu já atravessei essa linha e por isso tento não pensar muito. Com o perdão da palavra, foda-se o que a sociedade impõe (e impõe pra todo mundo). Se eu quiser ir pra academia ou comer muito ou usar salto ou usar roupa curta ou usar roupa comprida ou cortar o cabelo ou pegar todo mundo ou não pegar ninguém: isso tá totalmente nas minhas mãos. A saúde é minha, a vaidade é minha, meus gostos são meus. E o que está nas minhas mãos, está nas suas também. E faça o que você quiser e depois lide com as consequências você mesmo, porque às vezes não é a sociedade que obriga você a ser um completo babaca.

Então, pra não deixar o post mais longo do que ele já está, vou deixar como considerações finais alguns textos (ótimos) e quase todos em Inglês (sorry) e que valem a pena a leitura: Como se sente uma mulher (o clássico!), I'm Sorry, But I Don't Think You Even Freakin Know What Feminism Is (em forma de slides e simplesmente genial), I am Incredibly Sick of People Right Now, Judgments by Rosea Posey (uma foto super instigadora) e Lamenting The Friendzone or: The Nice Guy Approach to Perpetuating Sexist Bullshit.

**Update: a Taytay é demais. Não fale mal da Taytay perto de mim. God Bless 1989.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

MIXTAPE: #4 - Ready to kick some ass

 (listen)

01. Spoonman // Soundgarden 
02. Breed // Nirvana 
03. Hysteria // Muse 
04. For What It’s Worth // Placebo 
05. Reptilia // The Strokes 
06. In Bloow // Nirvana 
07. My Wave // Soundgarden 
08. Blue Blood Blues // The Dead Weather 
 09. Arlandria // Foo Fighters 
10. Hypnotize // The White Stripes 
11. Freedom at 21 // Jack White 
12. Juicebox // The Strokes 
13. Perhaps Vampires is a Bit Strong But… // Arctic Monkeys

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

I did for me

E eis que aqui estou eu, mais de uma semana depois (a vida acadêmica se meteu no caminho...) de completar uma das únicas promessas internéticas que fiz pra mim mesma. Aqui estou eu pronta pra fazer a review super mega melodramática sobre a series finale da minha série favorita.

E eu não posso dizer que não sei por onde começar, porque eu sei bem por onde começar: tô feliz. Extremamente satisfeita. E tão orgulhosa dessa série que obviamente foi e será por muitos anos um marco na arte televisiva.

E vamos lá, de coração partido mas contente, fazer a review do episódio S5E16 - FeLiNa, o grande e esperado series finale de Breaking Bad.

© AAAAAA
Maira Gall