terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Estive na França com Anna

Essas semanas li My True Love Gave To Me, e apesar de ter gostado do livro, ele teve alguns contos muito bons e outros só okay. Entre os contos que eu mais gostei, estava o da Stephanie Perkins.

Já tinha ouvido falar da escritora, óbvio. Só não tinha lido nada dela.

Foi aí que decidi passear pela biblioteca da minha universidade até que ta-da! Encontrei os livros da moça lá (dois.). Fui ávida pelo Lola e o Garoto da Casa ao Lado, mas aí de último segundo troquei pelo Anna e o Beijo Francês. 

Deixei o livro cinco dias na cabeceira da minha cama porque não tinha coragem de começar ele. Nada contra o livro, é que eu tinha 4 provas finais naquela semana e a ansiedade tava me matando. 

Então no domingo-pós-semana-infernal eu deitei pra ler o livro. E quando vi já tinha passado da metade. E quando vi já era segunda e eu já estava trabalhando, porém querendo correr pra casa pra ler o resto. E li. E adorei. 

O livro, apesar da capa brasileira terrível (percebi que eu detesto capas com pessoas?!), tem tudo aquilo que eu mais gosto nos YA. Aquele coming of age de último ano do high school (ou de primeiro de faculdade), quando tudo vai mudando.

(créditos)
Ele conta a história da Anna, que é transferida de Atlanta pra França no último ano do ensino médio graças ao papai rico que pensou ser essa uma ótima ideia, e que também escreve livros apelões onde as pessoas ficam ou são doentes (Nicholas Sparks? John Green?). Ela deixa pra trás a mãe e um irmão mais novo, um quase-rolinho e uma melhor amiga que adora brincar com palavras recém descobertas.

Chegando na França, ela rapidamente faz amizade (nem tanto por crédito dela, que só queria chorar no quarto) com a Meredith e o seu grupinho de amigos: Rashimi, Josh e... St. Clair.

Étienne St. Clair. O americano mais inglês/francês que vocês poderiam conhecer.

Ou que a Anna poderia conhecer.

A estória em si não teve nada grandioso ou muito diferente: teve briga, teve beijo, teve término. Teve bêbado confessando amor. Além disso, a mocinha principal é viciada em cinema. Curte Sofia Coppola e Wes Anderson. Quer ser uma crítica (pois então...). E é uma fugitiva de assunto.

É mal de Ana, Anna.
Mas tudo isso nem chega aos pés do fato do livro ser em 90% do tempo ambientado em terras francesas (ou chega, vai saber). Eu nunca fui à França, não sei se algum dia eu chegarei a ir. Já vi gente dizendo que ela fica melhor na memória. Já vi muita gente elogiando. Como não conheço, imagino que tudo é lindo, apaixonante e com macarons em cada esquina. Então foi assim que imaginei a França do livro.

Apesar de ter gostado da obra, mesmo que tenha me incomodado, gostei também que nenhum dos personagens é perfeitinho?! A própria Anna teve um ataque que achei muito bobo, onde ela se achou injustiçada por uma coisa que não tinha nada a ver. O mocinho, então, sem coragem de terminar relacionamento mofado?! É...

De qualquer maneira, quando terminei fiquei com a sensação maravilhosa quando ficava quando terminava livros de outra querida minha: a Meg Cabot.

Agora? Quero muito ler os outros livro da Steph. 

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

MIXTAPE #8 - Singing alone in rooms

Uma das maiores playlist que já fiz. Mas gente... Cantar alto, berrando, sozinha no quarto é tudo de bom. 

(ouvir)

1. Cups Radio Version // Anna Kendrick/Pitch Perfect
2. Ain't It Fun // Paramore
3. Pocketful of Sunshine // Natasha Bedingfield
4. Blank Space // Taylor Swift
5. Clarity // Zedd ft. Foxes
6. Brave // Sara Bairelles
7. Put Your Records On // Corinne Bailey Rae
8. Bellas Finals // Barden Bellas/Pitch Perfect
9. Crazy // Alanis Morissette
10. Everybody // Backstreet Boys
11. Oops... I Did It Again // Britney Spears
12. Mambo Nº5 // Lou Bega
13. It's My Life // No Doubt
14. Still Into You // Paramore
15. I Knew You Were Trouble // Taylor Swift
16. You Oughta Know // Alanis Morissette
17. Bitch // Meredith Brooks
18. Young Folks // Peter, Bjorn & John
19. I Don't Feel Like Dancing // Scissor Sisters
20. One More Time // Daft Punk
21. Gives You Hell // The All-American Rejects
22. Save Tonight // Eagle Eye Cherry
23. Tiny Dancer // Elton John
24. The Hanging Tree // James Newton Howard ft. Jennifer Lawrence
25. Like A Stone // Audioslave

26. Every You Every Me // Placebo
(BONUS) 27. Lost // Frank Ocean

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Resumão 2014, ou o maior post do blog

Antes de mais nada, 2014 foi mais um ano de promessas que não cumpri. Prometi que ia ler mais, acabei vendo mais série. Prometi que ia começar academia, durou até abril. Prometi que ia me preocupar menos, continuei com quase todas as mesmas paranóias. Mais do mesmo. Vocês sabem.

No geral, 2014 foi um ano mediano. Com momentos muito bons, e momentos péssimos.

No primeiro do ano, às 12h, levei um dos maiores sustos da vida quando vi meu pai tendo um piripaque na minha frente. Não desejo pra ninguém, e não sei se em algum momento do futuro próximo ou longo vou esquecer daquela imagem. No final das contas, deu tudo certo. Ele faz piada dizendo que é o Iron Man porque colocou um aparelho no coração. Eu dou risada junto, porque agora, no final das contas, eu posso dar risada. Naquela hora, no dia primeiro de janeiro, eu não podia. Não tinha como.

Na metade de janeiro, conheci o meio do mato e acampei pela primeiríssima vez. O medo constante de encontrar 207 aranhas ou 19 cobras não conseguiram fazer daquela experiência menos mágica. Comi sanduíche até não poder mais. Caí na água. E deixei queimar alguns marshmallows na fogueira.

No final de Janeiro eu passei por um momento horrível, desesperador, onde eu pensei que meu futuro ia correr água abaixo por causa de uma confusão do meu trabalho. Eu chorei. Muito. Eu fiquei andando feito um zumbi, pirando, sem falar direito, por mais de semana. Prometi pra mim mesma que não ia ficar naquele inferno por mais tempo. Não fiquei.

Em janeiro eu também assisti praticamente todas as temporadas de Sons of Anarchy.

Fevereiro chegou e me mandou pro litoral assistir Offspring com os meus amigos. Ver o sol nascer, enquanto desejava muito estar com um biquíni por baixo pra poder me atirar na água às 6 da manhã, foi um momento muito marcante do meu ano. Foi divertido. Até esperar uma hora em uma fila pra andar de roda gigante foi divertido.

Fevereiro também me deu uma chance de sair do inferno que mencionei uns parágrafos acima. Em março comecei a estagiar em outro escritório, e gente: que coisa bem boa. Quando você se sente bem em um ambiente de trabalho, você percebe que não vale a pena se sujeitar a levar paulada na cabeça em um ambiente que só te traz pra baixo.

Me livrar daquele peso, que vinha me arrastando por meses, mais de ano, foi como poder respirar novamente depois de brincar de segurar o ar embaixo da água. Limpou a alma.

O mês três chegou e me apresentou a uma nova cidade maravilhosa chamada Stars Hollow. Assisti uma temporada inteira de Gilmore Girls em um final de semana. 

Naquele final de semana eu precisei pedir arrego pra mamãe (as in: pedir chá) porque comi tanto que cheguei a passar mal. Eu nunca comi tanto a ponto de passar mal. Até que comi. 

Em abril passei a tesoura sem dó no meu cabelo. Nunca tinha feito isso. Ah, o arrependimento... A única coisa que sobrou de bom depois de dar adeus pro meu cabelo na cintura e cumprimentar o meu novo cabelo no pescoço foi que nunca mais senti dor na cabeça ao amarrar as crinas, ou dor no braço de secar e passar a chapinha. Mas doeu muito não poder fazer meus coques-alhos.

Miss u, cabelin.
Abril também foi um mês triste; foi esmagador tentar assimilar que uma pessoa que até pouco tempo atrás podia pegar no teu pé e dos teus amigos pra não beber, e marcar o nível das bebidas com caneta, não ia mais poder fazer isso porque o destino, a injustiça do destino, decidiu levar ele pra longe. Foi dolorido abraçar meu amigo tentando dizer que ia ficar tudo bem. Embora a gente já saiba que fica, sim. Tudo bem, quero dizer. Foi às três da manhã de uma terça-feira. Eu não vou esquecer.

Em meados de maio, fui comer cupcake com a minha amiga e de alguma maneira a gente decidiu fazer algo diferente no final do ano. Horas depois, caí da cadeira dançando/cantando Wrecking Ball. Juro pra vocês que não escutei mais essa música depois desse fatídico dia.

Junho chegou e adivinhem quem chegou junto? ISSO MESMO. A Copa das Copas. Nem fã de futebol eu sou, mas passei momentos de tremedeira, felicidade e raiva assistindo a seleção jogar. Classic Ana Claudia. De quatro em quatro anos é sempre assim. Além disso, nada muito eu fiz de bom. Quer dizer, eu assisti todas as (duas, uau) temporadas de House of Cards. Então eu acho que é algo.

Julho chegou e ficou marcado por a) minha sobrevivência a uma péssima quinta-feira b) minha sobrevivência depois de arrancar um pedaço do tornozelo com uma gilete e c) minha sobrevivência depois de ser direcionada pr'aquela conhecida fase: oh, no, tô ficando mais velha! Obs.: é claro que eu ia comemorar o fato c) na noite mais gelada do ano, porque é claro que a noite do meu aniversário ia ser noite de temperatura negativa. Bem meu tipinho. Bem o tipinho do universo fazer isso.

Agosto... Eu nem sei. Agosto foi mês de planejar ainda mais o final do ano, setembro foi mês de briga-sem-noção-e-nada-requisitada. Outubro e novembro eu nem vi passar. Só sei que passou rápido porque do nada eu já estava assistindo Mockingjay no cinema, e do nada eu estava sofrendo com as minhas provas finais. E mais do nada ainda, eu já estava xingando os episódios finais de Sons of Anarchy no Twitter (afinal, a girl's gotta do what a girl's gotta do).

E agora aqui estamos. Em Dezembro. Mês de passar calor, comer muito. Fazer promessas. Sofrer de ansiedade. Aquele clássico combo final de ano. 

E por mais que esse ano tenha tropeçado entre altos e baixos (o que me remete a um texto muito velho e muito vergonhoso de um blog que eu enterrei no passado sobre como a vida é uma montanha-russa), não considero que ele tenha sido ruim. Mediano, mas não ruim. 

Sei que o segundo semestre do ano sempre brinca de voar, mas esse ano, como toda boa jovem-com-pensamentos-de-velho, passou rápido demais.

#momentos
Espero que o tempo, ou a impressão que eu tenho do tempo, dê uma freada, pois, se continuar assim, daqui a pouco vou estar com 30 anos querendo viver os vinte de novo, porque meu Deus: tá passando rápido demais.

No geral, aproveitei o ano (na medida do possível). Dei meus escorregões. Dancei, li, vi TV, chorei. Bebi de ficar alegre. Bebi de passar mal. Cuidei de bêbado. Caí. Aprendi a mais ou menos pintar as unhas. Fiz um ano de blog sem desistir. Dei chance pra Taylor Swift. Dei chance pra Friends. Briguei com amigos próximos. Desculpei pessoas. Pedi desculpa. Fiz waffle e comi com sorvete. 

Conheci gente nova.

Aprendi muito em dois mil e quatorze. Aprendi com ele, aprendi nele.  

E o melhor: reconheci muito também. 

Não vou virar o ano fazendo mil promessas (tá, só algumas, porque tipo... Eu realmente quero um Kindle!), mas vou virar o ano tentando me livrar daquilo que não me faz bem. É batido, mas é mais fácil quando você consegue aos poucos apontar as coisas que realmente não te fazem bem. E se eu consegui deixar pra trás coisas que quando eu tive que lidar pareciam impossíveis, agora que sei que é possível sim se livrar do que é ruim... Bem, fica mais fácil, né? 

No mais, meu ano em números foi mais ou menos assim: episódios de séries assistidos: 762 (é...); livros lidos: 12 (que vergonha!); filmes assistidos: 54 (I'm a lazy movie watcher). Fiz 10 matérias na faculdade e passei em todas. Fui em dezessete festas. Fiquei pra fora de 1. Enfiei o pé na jaca com bebida apenas duas vezes. Comprei só quatro peças de roupa, e essa é uma vitória pessoal. Perdi as contas de quantas vezes dancei Smiths pelo quarto. Ou quantas vezes tentei cantar Kanye West e falhei miseravelmente... Perdi muitas contas, pra falar a verdade.

Pra não me estender em contas perdidas, desejo então um Feliz Natal e um maravilhoso Ano Novo pra vocês, meu pequeno público e pessoas lindas que conheci graças ao blawg. Espero que 2015 chegue com o gás todo e que vocês busquem nele tudo aquilo o que almejam, porque o ano sozinho não vai trazer nada (talvez traga perrengue, mas vocês superam. A gente supera (ou choramos juntos)). Se tudo der certo, volto em 2015 com fotos dasoropa pra vocês. 

(se nada der certo, não se preocupem, eu volto pra chorar as pitangas. Eu espero).

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

MIXTAPE #7 - Dancing alone in rooms

(ouvir)
1. Style // Taylor Swift
2. Break the Rules // Charlie XCX
3. Change Your Life // Iggy Azalea ft. T.I.
4. ***Flawless // Beyoncé
5. Feeling Myself // Nicki Minaj ft. Beyoncé
6. All of The Lights // Kanye West ft. Rihanna and Kid Cudi
7. Boom Clap // Charlie XCX
8. Habits // Tove Lo
9. Shake It Off // Taylor Swift
10. Party In The USA // Miley Cyrus
11. Neon Lights // Demi Lovato
12. 7:30 AM // Slothrust
13. Patricia The Stripper // The Wombats
14. The Party Line // Belle & Sebastian
15. Take a Walk // Passion Pit
16. Love Yourself To Dance // Daft Punk
17. Aminals // Baths

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

The Last Ride

Esse post pode conter spoilers.

Rasguei seda pra série já. Rasguei tanta seda que queria poder voltar no tempo e dar restart nessa última temporada, mas com a única ressalva de que ela fosse bem diferente do que foi.

Juro que não sei se o fato de eu ter assistido as outras seis temporadas em uma tacada só, episódio atrás de episódio, influenciou na maneira como eu enxerguei a série, mas acompanhar quase semanalmente a temporada final, com só um episódio pra poder digerir por vez, foi diferente.

Ou a temporada foi diferente.

Fui mimada com uma ótima temporada final ano passado, de uma série muito querida por essa que vos fala (vocês conseguem achar todos os registros frenéticos no arquivo do blog entre agosto e novembro de 2013). 

Então é óbvio que fui assistir a temporada final de umas das séries que mais curti assistir, que mais gostei, que achei tão boa, com as expectativas no alto.

E que decepção...

Os episódios foram nada sucintos (a maioria tem quase ou mais de uma hora), cheios de fillers, cenas desnecessárias e plots que eu não queria saber.

Sim, depois do final da sexta temporada onde tivemos a morte da Tara pelas mãos da matriarca que eu sou incapaz de odiar, Gemma Teller, a gente só queria saber de uma coisa: o que o Jax vai fazer quando descobrir? 

Claro que se isso tivesse acontecido no começo da temporada, a série teria praticamente acabado ali. Então foi de muito bom gosto, e óbvio, construir a sétima temporada em cima da mentira da Gemma e do Juice.

Mas ugh, não?!

Acho que passei metade dos episódios querendo que eles acabassem logo. E isso é bem triste. Afinal, como eu já disse, gosto MUITO da série. 

Óbvio que não só de coisas ruins foi feita essa última temporada. Os episódios finais da série elevaram um pouco o nível da S07. Eles deram uma chance de quase se redimir pelos outros péssimos e medianos episódios. Mas ainda assim, não achei o suficiente. 

O episódio 7x11, Suits of Woe, foi o melhor da temporada, e arrisco dizer um dos melhores da série, senão o melhor. Foi bem dirigido, bem produzido. As melhores atuações estão nele. O ritmo está ótimo. E fiquei com um gosto meio-amargo na boca porque era assim que deveria ter sido a temporada inteira. Nesse nível. 

Com o final da série eu percebi que a fórmula anti-hero morrendo + salvando os outros meio bad guys, meio good guys + salvando a família, não dão certo pra todo mundo.

Ainda vou indicar a série pras pessoas, porque no geral é uma ótima série. Mas queria deixar registrado que doeu no coração, titio Sutter. Doeu porque eu queria mais. Doeu porque você já nos deu mais, viu?

sábado, 6 de dezembro de 2014

Recomendo: Carmilla

Juntei toda a força que eu podia pra levantar do sofá ontem no comecinho da noite. Estava tentando digerir que estou quase chegando em período de férias. Férias, aquele período maravilhoso onde a gente pode fazer quase tudo o que queremos, mas raramente o fazemos. Se tudo der certo, tenho só mais um dia de aula. Se nada der certo, tenho dois. 

Independente de ter que passar um ou dois dias de um futuro próximo na universidade, sentei na frente do PC ontem, com um pêssego e uma maçã e dei play na web series Carmilla. 


A única coisa que eu sabia sobre a web series é que ela tinha: 1) dominado o tumblr 2) tinha como lead characters duas garotas (uma delas eu até já estava seguindo no twitter porque sim) 3) era gravado num quarto pequeno.

Até aí tudo bem. Exceto que eu não sou de ficar assistindo vídeos. Devo ter uma watchlist de uns 30 vídeos que me enviaram ao longo do tempo e eu prometi pra mim mesma que "ia assistir depois". Claro que não cumpri.

Quando terminei o 36º episódio da web série hoje, fiquei feliz por mim. Tanto porque consegui assistir vídeos, como por assistir essa coisa divertida e maravilhosa.

A série é inspirada em uma obra de mesmo nome de 1872, escrita pelo irlandês Joseph Sheridan Le Fanu. É uma obra gótica vampiresca que caiu nas graças do público ainda antes da famosa obra do Bram Stoker.

E gente: ela é tão boa (a série, digo. Nem cheguei perto da obra literária).

(créditos)
Todos os episódios têm no máximo 5min, então é mega hiper rápido de assistir.

Eles estão disponibilizados no canal do Vervegirl Tv, e por mais que o hype de vampiros já tenha passado pra maioria das pessoas, a série tem muito mais a oferecer que isso.

Sérião. Assistam. ♥ 

domingo, 30 de novembro de 2014

Aquele da semana ansiosa

Essa semana foi uma daquelas. A semana que está por vir será outra semana daquelas. E daquelas em potência ³. E eu nem sou boa em matemática, mas algo complicado em potência só pode dar em problema.

Lembro que saí da escola, e no dia da minha high school graduation chorei abraçada com os meus amigos porque a gente não ia mais se ver!!! 'Tava chegando ao fim!!!

Eu não podia estar mais errada.

A real é que meus amigos de hoje são basicamente os mesmos que chorei abraçada há quatro anos. Não nos vemos mais com a mesma frequência, mas posso quase afirmar que estamos lá quando o outro precisa.

Depois de um tempo percebi que a única coisa que ia sentir saudade da escola, em tese, seria da convivência com os meus amigos. Penso agora que menos convivência vale a pena, se a compensação é tempo mais bem aproveitado (afinal sair da escola significa começar a brincar de gente grande, e brincar de gente grande significa ganhar um dinheirinho e poder bancar as zueiras da vida™  ̶  e não tem nada que seja mais alegre do que uma boa zueira com os amigos).


Claro que hoje, quatro anos depois, percebo que sinto sim um pouco de saudade de outro aspecto da escola: era tão fácil. Era um saco, ter que ir lá, ver gente que você não gosta, estudar matéria que você não gosta e "jogar" futsal na aula de Educação Física. Mas era mais fácil. Quando olho pras minhas aulas de hoje, percebo que ainda tenho que ir ir lá, ver gente, muita gente, gente demais (!!!) enquanto ainda tenho que estudar coisa que não gosto ou não ligo sobre. Ao menos me abraço ao consolo de não ter mais que jogar futsal.

Hoje meus pais passaram o dia fora passeando com os parentes de outra cidade, e nem eu e nem minha irmã pudemos acompanhar. Ela não deve ligar, e pra ser sincera, eu nem ligo tanto, apesar de não me importar em dar uma passeadinha. A verdade é que não pudemos acompanhar porque eu tive que ficar estudando pra sair da faculdade e ela estudando pra poder entrar em uma.

Aí fiquei pensando: se time lords existem, quero saber quando as coisas vão ficar easy? Porque eu definitivamente poderia usar um fast forward pra esse futuro, se ele existir. É um estudar frenético pra entrar na faculdade, um estudar frenético pra poder sair. É um procurar frenético pra se dar bem na vida... E depois? Um arrependimento frenético se nada der certo? Se nada sair como o planejado? Se você acordar um dia e perceber que poderia ter tomado outro caminho e aproveitado mais? Se estressado menos? Será que tem gente que não se estressa tanto? Pensa tanto? Qual é a receita? EU QUERO!

Musiquinha pra acalmar os nervos

Eu já tive lá alguns tropeços no meio do caminho. Fiz uma péssima escolha de curso na faculdade e depois troquei. Engoli sapo e mais sapo em um trabalho que detestava. Aprendi, em ambos os casos, é claro. Mas fico com aquela sensação no estômago: será que valeu a pena? 

E fico com essa mesma sensação agora. A minha última semana quase me enterrou em ansiedade. Do tipo que pesa na gente, sabe? Que a gente sente mesmo no estômago, mas que se espalha por todo o corpo. E a antecipação dessa próxima semana não tá me passando vibe contrária não. 

E já que não tem fast forward, haja água de melissa!

Vem férias. Meu corpo está pronto.

De verdade. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Mockingjay p.1: FEELS

Vocês conhecem a Janice, né? Então, eu tô que nem ela tentando montar uma linha de raciocínio e tudo o que sai é: OH MY GOD.

Fui assistir a pré-estreia de Mockingjay às 00h01min de hoje. Como toda boa pré-estreia, é claro que deu uma atrasadinha por motivos de: bomboniere lotada. Mas nada impossível de relevar, afinal: MOCKINGJAY!!! PIPOCA!!! COCA-COLA!!! 

Entrei no cinema não querendo saber de trailer. Eu só queria escutar o assovio do tordo e digerir toda a primeira parte da adaptação do (pior, pra mim) livro da trilogia. 

E gente: DSKFHDSKFAIAFKLDSF. 

Eu saí feliz em The Hunger Games. Saí feliz em Catching Fire. E saí feliz em Mockingjay p. 1.

Queria que todas as adaptações fossem que nem essas. Que coisa bem maravilhosa.


A JLaw mais uma vez entregou o papel com maestria. Como sempre. Vocês já sabem. Dei risada dela tentando (e falhando miseravelmente) gravar o vídeo de dentro do Distrito 13. Sofri com ela quase sendo enforcada (que cena conturbada!!!!!!!!). Fiquei empolgada com ela destruindo coisas no Distrito 8. Enfim, acredito que todo mundo no cinema se emocionou de acordo com As Aventuras da Mocinha™.

O Josh Hutcherson ficou quase irreconhecível. Sério, gente. Ele parecia um viciado em crack. All thanks to efeitos visuais, pois esses, meus amigos, são tudo (tá, não tudo. Mas boa parte).  

Não dá pra deixar de falar, também, de Julianne Moore, Philip Seymour Hoffman (R.I.P.), Sam Claflin (love da minha vida, queridão, coisa linda), Elizabeth Banks (Effie Trinket is better than you), Woody Harrelson, Natalie Dormer (CRESSIDA ♥)... Enfim, todo o cast que foi escolhido a dedo e é extremamente comprometido com o trabalho (a gente sente. A gente). 

As grandes ressalvas que a gente pode fazer pr'A Esperança p. 1 é que esse filme teve muito mais perspectiva que os dois anteriores. Nos anteriores pegávamos relances dos distritos e geralmente da Capitol, mas a maior parte ficava resumida pr'aquilo que acontecia dentro da arena.

Já nesse nós tivemos cenas dignas de forninho caindo (eu ainda não superei essa expressão): ainda tô empolgadíssima com a cena onde destroem a hidrelétrica, e a cena dos árvores/bombardeio. 

Também don't even get me started com as músicas. A transição da Katniss pro povo cantando "are you, are you, coming to the tree" foi espetacular. Chills everywhere. 

As únicas coisas que eu demorei mais pra aceitar foi a peruca da Jennifer, que em nenhum dos outros filmes ela tinha usado. E o Distrito 13, que eu imaginava completamente diferente. Mais branco, mais aberto, menos prisão. Mas até isso dá pra ignorar porque o filme, o pacote completo, foi muito bem entregue. 

Sinto que esse filme teve um apelo mais emocional, e apesar das ótimas cenas de cair o queixo, ele construiu o chão pra tudo o que vai acontecer no próximo. 

E eu juro, juro, juro pra vocês que eu mal posso esperar. 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Ontem e hoje

Em alguma música do Paramore existe a frase I'm a walking contradition. É um pouco feio, eu sei. Mas é um pouco lindo também. Se contradizer. Graças a R'hllor eu me contradigo quando colocada frente a frente com a Ana do passado. 

Fala sério, a Ana de cinco anos atrás achava que usar lápis de olho era algo que funcionava pra ela. Achava que ela podia escovar os cabelos (meus cabelos quando não encontram um secador e uma chapinha, só encontram escova depois do banho). Ela sentia ciúmes de coisas que nem eram dela (sim. Bandas. Que vergonha). 

A Ana de uns tempos atrás achava que não podia escutar de tudo. Olha que desperdício! Hoje ela preenche o tempo musical com muita cantoria eclética de chuveiro: The Smiths, Kanye West, AC/DC, Banda do Mar, Lorde, Placebo, Forfun, Beyoncé.

A Ana de nem tanto tempo atrás assim não curtia Friends. Afinal, ela não via o que poderia ter de bom em uma série com risadas no fundo. A Ana de hoje está ocupada demais fazendo maratonas com os amigos, enquanto shippa fortemende Mondler e se sente o Chandler querendo chorar porque I just don't see why those two can't work things out pra Rachel e o Ross.

A Ana de nem tanto tempo atrás desgostava fortemente de Lana Del Rey e Taylor Swift. A Ana de hoje canta as músicas das moças, e dança junto, quando possível (não dá pra dançar Young and Beautiful).

A Ana de nem tanto tempo atrás era indiferente a Arctic Monkeys e Coldplay. A Ana de hoje sofreu por dentro porque perdeu o show dos primeiros caras, e fica numa paz quando escuta Yellow. 

A Ana do passado dava ibope pra piada machista, achava que chamar as outras garotas de vadia era okay. O sangue dela ainda fervia quando ela escutava assovio babaca no meio da rua. Mas a mente dela não percebia as coisas. A Ana de hoje... Bem, vocês já conhecem a Ana de hoje. 

A Ana de antigamente dizia que a banda favorita dela era Evanescence, a Ana de hoje fala Smiths e Death Cab. Mas ei, não se enganem: a Ana de hoje ainda tem seus posters e colares guardados. Ela ainda sabe de coisa desnecessária sobre a banda favorita dela de alguns anos atrás. Tipo, que a Amy Lee é alérgica a lagostas. E ela ainda tem seus ataques quando algo novo está prestes a sair, ou quando sua diva-dos-treze anos tem um bebê. 

Tem dias que as duas Anas começam a brigar. E segue geralmente o mesmo caminho: a Ana de alguns dias atrás era convicta na ideia que não se força a barra em certas coisas, e que elas se alinham naturalmente (ou qualquer outra coisa). Aí a outra Ana é convicta que às vezes se obrigar a sair de casa (forçar a barra?), comer waffles com sorvete enquanto bebe cerveja e assiste série com os amigos é o melhor remédio pra fazer as coisas voltarem ao normal. 

De qualquer forma, a Ana de agora, que digita esse texto, acha que talvez mudança de gostos não signifiquem contradição. Ela acha que segundas chances (ou até primeiras!) são valiosas... Bem, exceto pra dead ends (ela não vai dar outra chance pra The Big Bang Theory, isso é certo). Ela acredita piamente que talvez o "ajeitar naturalmente" tenha muita conexão com as "forçadas de barra" da vida. A Ana de agora saiu de um weird place direto pr'um good place. E fazer isso ouvindo música aleatória, boa e nova não teve preço.

Never betray the way you've always known it is.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Aquele da época estranha

Morrissey já dizia que it takes guts to be gentle and kind, e ele não poderia estar mais certo. 

As pessoas são de épocas, a gente bem sabe. Épocas ruins não significam pessoas ruins. No geral, no fundo da alma, até me considero uma pessoa boa. O problema é que não tem guts que me ajudem a ser gentle and kind em épocas que eu pendo mais pro lado de kick people in the eye do que qualquer outro. 

Nada tem isso a ver com x ou y pessoa. É um sentimento inteiramente pessoal, onde quando eu não tô rolling eyes mentalmente, eu tôsó de corpo, porque a alma tá longe, em outro lugar. 

É um pouco de apatia, com irritabilidade, com picos de felicidade, e então nada. 

É um pouco de drama também, mas na maior parte do tempo eu coloco a culpa no cansaço e na rotina. Porque eu tô cansada, e eu sei exatamente o que vai acontecer depois, e depois. E se eu tiver a chance de me surpreender, provavelmente irei ignorar porque quero ficar quietinha no meu canto. 


Sou grandinha e já acostumei com esse tipo de coisa, principalmente porque não é a primeira vez, muito menos será a última, que isso acontece. Sempre acho graça porque as coisas que escuto nesses períodos bizarros da vida são sempre as mesmas:

1) Tá de TPM? Não. E nem posso ficar muito ofendida por acharem que só porque eu ando com os cornos virados ou isolada a culpa é dos meus hormônios (NEM SEMPRE É, TÁ?), porque quando eu tô mesmo de TPM eu fico insuportável.

2) Tá chorando? Não. Essa é a minha cara. E rinite. (verdade, gente. Acho que a última vez que eu chorei foi quando escorreram duas lágrimas em The Fault In Our Stars)

3) Tá brava? Não. Essa é a minha cara. E rinite. (vocês não tem noção do que a rinite faz comigo)

4) Tu parece cansada. Obrigada, capitã(o) óbvio, acho que minha cara e minhas olheiras tom #5E0A4D falassem por si só. E rinite.

E repete.

Sei que é uma questão de tempo até tudo voltar ao normal, mesmo que seja um normal em épocas turbulentas. Enquanto não volta, no entanto, eu fico aqui, no meu cantinho, quietinha, pra evitar gritar a plenos pulmões: NOBODY ASKED YOU, Patrice (ou outro nome qualquer). E faço isso considerando de forma bem expressiva enfiar uma trufa inteira na boca, da forma que a Anna nos ensinou. 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

You're the Worst

Esses dias passeando por blogs sobre seriados, me deparei com esse post do Legendado falando sobre You're The Worst. Nunca nem tinha ouvido falar da série, e milagrosamente não tinha visto nada sobre ela no Tumblr (na época).

Decidi baixar o pilot pra ver se era tudo isso, e gente: é.

Pra ler ouvindo. 

A série tá na primeira temporada, tem só dez episódios, mas já foi renovada pra uma segunda.

Se vocês curtem comédia melosa, "bonitinha", eu indicaria que vocês fossem assistir A to Z, mas aparentemente felicidade de pobre dura pouco porque a NBC já foi rapidinha em cancelar uma das estreias mais fofas da fall season. De qualquer forma, se vocês querem uma comédia não-melosa, ácida, porém ainda assim lindinha, aí sim eu indicaria You're The Worst.

A série gira em torno da Gretchen e do Jimmy, dois personagens auto-sabotadores e destrutivos que acabam se esbarrando depois de um casamento e tendo uma noite ~daquelas~.

Nenhum dos dois do relationships, então já dá pra tirar uma temperatura de por onde a série segue caminho, né? Como diz o criador da série, "this was not a show that waited three seasons to see if they will or they won't. They did in three minutes". O que tá feito, tá feito. E é a partir daí que a série vai crescendo.

Além dos dois "principais", a gente conta com a presença nada sútil do Edgar e da Lindsay. Ele, amigo do Jimmy. Ela, da Gretchen. Os dois servem de apoio e os quatro juntos carregam a série de maneira divertidíssima.

(créditos)

E ainda mais: todos os personagens são multifacetados. Eles erram, acertam, falam merda, dão risada, choram. Não fica naquilo de personagem bom-personagem mau, porque vai bem mais além do que isso. E como diz o criador, Stephen Falk: a character doesn’t have to be good to be interesting, is something that they [the creators] too often forget. E se vocês tão acostumados com isso, vai ser ótimo assistir uma série onde facilmente você se identifica nos personagens, porque nenhum deles é idealizado. 

Pra mim, uma das descobertas do ano. Confiem na titia Ana e: ASSISTAM. Sério.

Obs.: Entrevista do criador da série. Vale a pena. 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A little bit Cath, and Sarah, and Kelly

Em meados de 2007 ou 2008, eu, ocupadíssima como meus fervorosos 15 anos de idade, fui acabar em um buraco orkutizado chamado fake. Nunca entrei no mérito de como ou porque fui acabar lá. Só sei que não me arrependo. Saí de lá conhecendo muita gente que tenho do lado (virtual) até hoje. Conheci muita música. Muito seriado. Muito filme. Os arredores dos meus quinze anos não foram muito sociais (cara a cara-sociais), mas teve muita digitação às 2h33 da madruga, e muitos livros que eu lia em um dia. Dois dias. Uma semana. Então eu acho que compensou.

Numa dessas adicionar-aceitar-digitar com a foto de um personagem no lugar do meu rosto de verdade, conheci uma pessoa, tipo uma versão minha masculina, que teve a ótima, maravilhosa ideia de me apresentar uma banda que eu deveria conhecer, mas não conhecia: Death Cab for Cutie. Eu deveria conhecer porque eu muito provável já tinha escutado alguma(s) música(s) na trilha sonora de um outro seriado que eu gostava muito, mas não tinha assistido em ordem: The O.C. (até já expliquei o que houve por aqui).

(créditos)

Cortando o caminho, depois que conheci a banda, só existiu um uphill maravilhoso onde cada música nova (velha) que eu parava pra escutar e prestar atenção, eu terminava encantada. Junto com Smiths, acredito que Death Cab fale pra mim tudo o que eu preciso ouvir, ou conte um pouco de mim nas entrelinhas de dezenas de canções, e quando a banda não tá ocupada fazendo isso, ela tá ocupada criando toda uma história em suas músicas. E eu acho isso demais.

A gente já sabe que toda banda vai escrever sobre amor, felicidade, paixão etc., em algum momento da sua carreira. É claro que Death Cab for Cutie não seria diferente, mas com exceção do último álbum deles (Codes and Keys) que é mais alegre (vai ver ter sido casado com Zooey Deschanel mude um pouco a visão do mundo), os outros foram meio cruéis falando desses assuntos. Lindos, mas cruéis.


Eles falam de doença, na triste What Sarah Said (but I'm thinking of what Sarah said, that love is watching someone die. So who's gonna watch you die?); falam de relacionamentos fadados a darem errado, e admitem isso como se fossem tirar um band-aid, rapidinho pra doer menos, em músicas feito Tiny Vessels (this is the moment that you know that you told her that you love her but you don't, you touch her skin and then you think that she is is beautiful but she don't (sic) a mean thing to me), The Ice Is Getting Thinner (under me and you) ou a clássica Someday You Will Be Loved com seu viciante I cannot pretend I felt any regret 'cause each broken heart will eventually mend.

Eles também falam sobre a necessidade de mudança, ou estar preso na própria pele, mas falam isso dando um empurrãozinho pra esperança, como na minha nada favorita Soul Meets Body (aquela que eu já imaginei ter tatuada na pele 173 vezes, junto com as 173 vezes de outra música dos sad english Smiths), ou naquela que eu tenho desenhada/printada numa camiseta, You Are A Tourist (there's so many different places to call home), ou na antiga My Mirror Speaks.

Sem contar, é claro, aquelas que dá pra produzir um short film na cabeça: Cath..., Grapevine Fires, Talking Bird, Pity and Fear, Bixby Canyon Bridge, Crooked Teeth, entre outras.
(créditos)

Independe de qual seja o meu humor, ou o momento da minha vida, eu sempre vou conseguir encontrar uma música do DCFC que vai encaixar certinho com tudo o que esteja ocorrendo — sejá lá o que for.

Seth Cohen já dizia, e eu repito: do not insult Death Cab! Pelo menos, não perto de mim. Porque eles estão em mim, mesmo sem eles saberem disso, mesmo que a chance de algum dia eu ver eles ao vivo seja de 1%. E é simples: eu tô neles, eles tão em mim.

Ano que vem tem álbum novo, ele vem com um gostinho meio amargo porque o guitarrista/produtor, Chris Walla, deixou a banda depois de 17 anos. Ainda assim, eles prometeram um álbum bem Death Cab, então eu já dou adeus pra alegria do Codes and Keys, e espero ansiosamente por esse álbum que tem tudo pra acompanhar a vibe Transatlanticism, ou Plans, ou Narrow Stairs (vai ver divorciar-se de Zooey Deschanel também traga a antiga visão do mundo de volta).

Depois de toda essa rasgação de seda, deixo aqui a segunda, sem ordem de preferência, da série Educação Musical featuring Death Cab for Cutie — A Lista!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Landline

Chris Geere as Neal
Jenna Fisher as Georgie 
Eu curto muito os livros da Rainbow Rowell no geral.

Gosto do jeito que ela escreve, acho que os livros fluem de uma maneira boa, e ela cria uns personagens maravilhosos.

Fui com muita expectativa ler Landline e não sei se foi porque minhas expectativas estavam muito altas, mas achei esse livro o mais fraco que li dela.

A história gira em torno da personagem Georgie Mccool, uma diretora/escritora/idk de séries de uns 30 e poucos anos, tentando salvar o casamento dela com Neal.

Por um telefone mágico (é sério), ela consegue se reconectar com o Neal do passado, o Neal de 1998, numa semana pré-Natal. Numa semana que ela passou sem contato algum com ele (na época).

Brant Daugherty as Seth
Danny Pudi as Scotty
No geral, o livro é okay. Meu maior problema, no entanto, foi ver a Georgie insistindo meio que toxicamente num casamento que tinha tudo pra se desmantelar a qualquer momento.

Pessoalmente eu consigo entender o porquê da Georgie ter se apaixonado pelo Neal, embora ele tenha sempre sido meio mal humorado, fechado e azedo. Eu consigo entender porque I kind of been there, done that.

Mas sai da minha zona de compreensão o porquê dos dois insistirem no relacionamento. Eles não conseguem se comunicar; o Neal detesta o que a Georgie faz; ele odeia a California, e sejamos sinceros: é só uma questão de tempo até que tudo exploda na cara deles.
Shailene Woodley as Heather
Kristen Stewart as Pizza Girl

Acho que o único motivo deles estarem juntos, além dos grandes gestos de amor que eles fazem um pro outro lá de vez em quanto, é por causa das duas filhas.

Mas gente, gesto de amor não salva relacionamento. Não salva se em 95% do tempo o casal tá fora de sintonia.

De todo, eu até indico o livro, mas só depois de vocês lerem Fangirl ou Eleanor & Park.

Isabelle Allen as Alice
Avery Phillips as Noomi

Pra amenizar minha dor e não-entendimento, as imagens acima  (e abaixo) representam parte do meu fancast caso houvesse um filme hoje.

Obs.: pra não ficar uma bagunça, a Isla Fisher as Dawn, o Billy Brown as Kendrick, e a Ana Gasteyer as Georgie/Heather's mom.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Taylor Swift Book Tag

Eu não sou fã da Taylor Swift. 

O mais próximo que cheguei de curtir a moça foi em uma viagem que fiz em Fevereiro e de uma maneira muito aleatória eu e meus amigos começamos a gritar (gritar mesmo) as músicas dela enquanto chegávamos no litoral. Foi engraçado. Percebi que sabia cantar mais músicas do que imaginava.



Mas a Maria Eduarda (bonsoirduda) me marcou nesse ~meme~ e eu achei muito divertido pra não tentar fazer.

Não sou adepta dos vídeos, então vou fazer escrito mesmo.

A tag tem como objetivo associar um livro pra cada música listada abaixo da Swift.

Red (escolha um livro com capa vermelha) • Em Chamas/Catching Fire da Suzanne Collins. Pra mim, o melhor da trilogia de Hunger Games.

We Are Never Ever Getting Back Together (um livro ou série que você estava amando, mas que depois você decidiu que queria "terminar" com ela) • Eu nunca cheguei a amar, mas li aguentei a série do Diários do Vampiro/The Vampire Diaries da L. J. Smith até o Retorno: Anoitecer. Eu nem sei porque aguentei tantos livros dessa série. Ela é muito ruim.

The Best Day (um livro que faça você se sentir nostálgica) • Fiquei pensando, e pensando, e pensando, e não consegui apontar o dedo pra qualquer livro que me coloque em estado nostálgico. Então essa música me obrigo a pular.

Love Story (um livro com uma história de amor proibida) Eleanor & Park. Na real, ela não é bem proibida, mas é bem conturbada. Não pela família do Park, mas pela família da Eleanor. Gente, ela teve que FUGIR. Não tem nada que consiga se enfiar mais entre duas almas gêmeas do que problemas familiares. Desestabiliza tudo.

I Knew You Were Trouble ( um livro com um personagem mau, mas que apesar disso, você não conseguiu resistir e se apaixonou dele) • EU NÃO SEI! Sério, é outra que fiquei pensando, pensando, pensando e pensando e tudo o que me aparece na cabeça são personagens de séries. Mas de livro? Nenhum. Dessa vez eu fico com a música só porque curto ela.

Innocent (um livro que alguém estragou o final para você) • Nessa ninguém me estragou o final, porque o próprio livro deu um jeito de fazer isso. O Símbolo Perdido do Dan Brown teve um ritmo bom, e eu tava até curtindo o livro, mas aquele final... Gente, que lixo.

You Belong With Me (um livro que você está ansiosa para que seja lançado e que você possa ler) • The Winds of Winter do GRRM, ou, em outras palavras, o sexto livro d'As Crônicas de Gelo e Fogo. Eu juro pra vocês: EU NÃO AGUENTO MAIS ESPERAR POR ELE. Sem caps agora: é sério. Não dá mais.

Everything Has Changed (um livro em que o personagem se desenvolve bastante) As Crônicas de Gelo e Fogo/ASoIaF, e aqui falo da Sansa Stark. Já fiz todo um post dedicado pra moça, e mantenho todas as minhas palavras que: só enxerga quem não quer o crescimento da Stark no livro.

Forever and Always (o seu casal literário favorito) • É bem difícil escolher só um, mas vou com o clássico Elizabeth Bennet e Mr. Darcy d'Orgulho e Preconceito. <3


Come Back, Be Here (escolha um livro que você não gosta de emprestar por medo de nunca mais voltar) • Eu sou meio chatinha pra emprestar livro, mas empresto. Mas no momento o livro que eu mais sinto ciúmes é a biografia do The Smiths, A Light That Never Goes Out escrita pelo Tony Fletcher. Ele é paperback e com as folhinhas super delicadas. Morro de medo que eu empreste e ele acabe voltando todo amassado.

Vou indicar pro meme a Anna, do SO CONTAGIOUS, a Fernanda, do Erro de Continuidade, e a Irena Freitas

domingo, 28 de setembro de 2014

Pilots, pilots everywhere

Até usaria a expressão "criança em loja de doce" pra explicar minha situação diante de tantos pilots que têm saído. Não posso usar essa expressão porque eu fico besta em loja de doce e eu não sou mais criança (se bem que a gente pode discutir sobre isso).


Então nas últimas semanas meu eu-fangirl passeou pelo nirvana da vida seriadora quando pus a mão em vários pilots munitinhos (ou não), saídos direto do forno pra mamain. 

E por mamain eu digo eu. 

Esse ano posso dizer que fui compensada pelo lixo de fall season que foi o ano passado, e agora aqui estou pensando: tô ferrada, não vou conseguir ver tudo.

Mas comecemos pelo começo.

Da minha to-watch list eu só não assisti Gracepoint (ainda e porque não saiu). O resto já tá com o check do lado no Banco de Séries (sim, tive que migrar do Orangotag. RIP.).
Mas mais que esses, acabei assistindo algumas outras coisas que apareceram no caminho.



Como esperado, A to Z é pra matar de fofura e cafonice qualquer um. Eu espero muito, muito, muito que não flop porque eu tenho um amor gratuíto (no meio de tantos ódios/desgostos gratuítos) pela Cristin Milioti e só de pensar em ter ela na telinha semanalmente eu já fico contente. Não faço nem ideia de como eles vão estender a série caso ela dê certo, mas só espero que dê.




Selfie deu uma decepcionadinha, mas nada grave. Achei o ritmo muito rápido e me perdi durante alguns momentos do episódio. Adoro a Karen, mas a Eliza é muito sem noção. Sério. Vontade de dar uns tapas pra acordar pra vida. E o Henry também merece uns outros tapas. Os dois são opostos extremos, e por serem extremos, tão errados. Vou continuar assistindo porque sim, acho que tem como melhorar. Acho que até vai melhorar. Veremos.



Assiti Gotham também, e queria ter curtido mais do que realmente curti. Achei que o Ben Mackenzie até chega a convencer, milagrosamente, mas eu não simpatizei com nenhum personagem além da garotinha/Selina (que eu descobri que tem QUINZE anos e uma cara de mulher que eu jamais terei???). A série é bem produzida, visualmente linda, mas eu achei o pilot super cansativo e não dividi lugar com as pessoas que acharam ele tudo isso. Vou dar mais uma chance e tentar assistir os próximos episódios, mas aposto algumas boas fichas que vai ser mais uma daquelas séries que as pessoas vão começar a reclamar depois de um tempo por serem repetitivas.


The Cosmopolitans eu assisti única e exclusivamente pelo Adam Brody. Sim, eu sou esse tipo de vendida mesmo. Primeiramente: eu vou continuar assistindo pelo motivo pelo qual fui comprada. Mas gente, que série pretensiosa. Não senti nada de leve embora ela pareça ser, e achei que todos os personagens vieram com sal e pimenta faltando na personalidade. Todos aqueles diálogos e situações foram extremamente forçados e desconfortáveis de assistir. Espero muito que ela melhore nos episódios seguintes.



Com diálogos clichês, e uma realidade totalmente irreal, eu comecei assistir Red Band Society, e pretendo muito continuar. A série tem uma vibe meio Glee, meio It's Kind of A Funny Story. Nunca vi pessoas doentes parecendo tão bem. Sério. Curti a Kara, a Jackie e a enfermeirinha ruiva. O resto achei meio dispensável, embora o Leo esteja crescendo no conceito. Enfim, mais uma vez: veremos. (ps.: meu quarto saudável jamais será 1/3 as cool as o quarto dos doentinhos).


E salvando por último a melhor estreia que eu assisti, eu preciso falar de How To Get Away With Murder. Eu confio na Shondanás. Sim, ela é uma diaba capaz de estraçalhar corações e que nos faz querer morrer de frustração. Mas ela também consegue superar expectativas e inovar e nos fazer querer nunca mais sair da Shondaland. Eu já espera algo grandioso da nova produção dela, mas HTGAWM veio derrubando forninhos, e introduzindo personagens cheios de personalidades e peculiaridades, super bens escrito e com mais dimensões do que os tipos que a gente tá acostumado a ver todos os dias. Além da super mega talentosa Viola Davis, a  série tem muito rosto conhecido. Tem a Paris. Tem o August. Tem a Maggie. Até o Bennett, tem. A Shonda sempre escala muito bem o elenco das séries dela, então nada menos era esperado. O pilot é super bem construído, tem um ritmo ótimo de acompanhar, tem uns flashbacks bem "divertidos", e ~plantou~ bem todas a sementinhas pra, pelo menos nessa temporada, crescer de forma maravilhosa.


Ainda tem mais umas coisinhas que passei o olho e quero assistir, tipo Manhattan Love Story, mas ainda tenho que esperar.

Planejo fazer outro post comentando as séries que voltaram, só vou precisar que elas VOLTEM antes.

Se eu pudesse indicar só uma dessas, com certeza eu iria com a última. Por sinal, assistam. Eu quase prometo que vocês não se arrepender. E se vocês se arrependerem, eu assisto qualquer coisa que vocês quiserem que eu tente assistir. Pode ser? Combinamos assim?

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pés doloridos, ou uma outra quinta-feira

Às vezes a gente sente inspiração de coisas aleatórias. Já senti inspiração depois de ver gente caindo tombo e derrubando batatas, ou de noites onde a mente não quis parar quieta. São coisas normais, mas que por algum motivo acabam virando posts na websfera.

A inspiração do dia veio dos meus pés doloridos. Eles estão doloridos agora. Na verdade mesmo, eu acho que eles estão é cozidos. Não sei o que me levou a crer que seria uma boa ideia usar botinha hoje. Talvez seja porque o dia começou com um arzinho fresco. Não sei. Só sei que me arrependi, é claro. Tive que dar umas voltas e fui parar algumas quadras longe do meu trabalho, depois de subir e descer morros... Lombas... Ou seja lá qual for a palavra que vocês usam onde vocês moram.

Caminhei usando preto, e só preto, embaixo de sol. Morrissey e seu I wear black on the outside 'cause black is how I feel on the inside estariam orgulhosos de mim hoje. (diga-se de passagem, acredito que o cantor estaria orgulhoso de mim durante muitos dias e por muitos acontecimentos dessa vidinha sem graça) Quem não ficou orgulhoso de mim foi meu corpo sedentário. Muito menos minhas paranóias, já que a cada quadra eu tive que olhar pra trás só pra ter certeza que um homem que não me passou nada além de vibes ruins tinha ficado perdido no caminho.


Depois de fazer minhas voltas, tive que ir embora. Não tinha mais tempo de voltar pro escritório. Querendo me atirar num mar que não tenho acesso, corri desesperada morro acima pra tentar pegar um ônibus, e ir pra casa, e tirar aquelas malditas botas, e colocar o pé no chão geladinho, E COMER!!! Fiz isso, da forma como mandava a ordem natural das coisas. Abri as janelas. Peguei um ventinho. Nunca fiquei tão feliz por "pegar um ventinho". Enchi a barriga com uma massa e uma carne mais que especial feita pelo papai. Enchi muito a barriga. E ainda finalizei com bolachinha Bono de Doce de Leite. É a melhor Bono. 

Na hora de voltar pra labuta, perdi o ônibus. Algo reminiscente de todas as tentativas falhas da vida, né? "Estou pronta!... Perdi o ônibus." Fazer o quê, 'contece. 

Segui o rumo ao som dos brasileiríssimos queridos da vez. Por sinal, meu rumo tem sido acompanhado de uma trilha sonora cheia de Brasil e Interpol. Não é à toa que eu queira um mar pra me atirar. Banda do Mar e tal. É ao escutar esse tipo de som, combinado com a dor nos pés + a preguiça de interagir em redes sociais + a vontade de ler tudo e assistir ainda mais, que eu percebo que quero escrever sobre isso. 

Sobre dores nos pés, e a deliciosa sensação de chegar em casa depois de dias cansativos. Sobre desligar a wi-fi e não saber o que acontece nas redes -- ao menos não de uma maneira sufocante como sempre. Sobre perceber a quantidade de gente linda, querida, e interessante que eu tenho ao meu redor. Que entendem sejam lá quais forem meus motivos pra sumir, resguardar ou pirar, e que aceitem e que ainda me chamem pra fazer maratona de Friends com "isso deve ser muito bom!" e risadas. Ou me chamem pra beber cerveja. (embora até cerveja meu corpo ande repugnando). Ou me mandem vídeos de cachorros porque sabem que eu vou ter um meltdown. É sobre cabelos lavados secando com a ajuda do sol e do vento. E dividir o pote de pipoca em metade doce e metade salgada. Ou usar alpargatas.

É sobre se sentir ótima, mas quieta, meio velha, meio torta. Meio ver o sol nascer vermelho. Meio eu preciso de alguma coisa nova pra escutar.


É.

Acho que esse é um post sobre sobres, dores e quase-amores (ou amores inteiros, porque eu estou amando o Camelo).

E que termina com quase-inspiração, porque meus pés estão quase bons novamente. Tão bons que eu estou considerando dançar 12 de Maio sozinha pelo quarto.
© AAAAAA
Maira Gall