sexta-feira, 31 de maio de 2013

TOP 5: OTPland





Não sei vocês, mas pra mim não tem nada mais fácil que se apegar a personagens e pairings. Entrei nessa vida de TV shows' watcher~ em 2006, porque antes eu assistia isso ou aquilo na TV, sem acompanhar direito ou me importar muito (quem que consegue acompanhar série pela tv???). Não me orgulho das minhas obsessões, mas cada louco com suas loucuras e eu tenho a minha, que é essa aí. Essa guriazinha da ilustração é um GPOY da minha vida e por esse motivo, dela agir feito louca com os OTPs, decidi fazer meu top 5 atuais (porque eles vivem mudando). :3



(créditos)
1. Nick Miller & Jessica Day (New Girl)

Disparado meu casalzinho favorito. Sério. Quase entrei em combustão espontânea na season finale ou no primeiro beijo deles. Sem brincadeira. Eles são adoráveis e igualmente weirdos, então imagine: feelings everywhere. Mal posso esperar pela próxima temporada pra ver esses dois, de preferência, se amando muito. 



2. Damon Salvatore & Elena Gilbert (The Vampire Diaries)
(créditos)
Esse ship é o capeta. Esperei três temporadas pra ver eles juntos, finalmente juntos, e quando eles assim estavam, a Julie Plec conseguiu introduzir o pior plot da vida e totalmente azedou com o ship — aquela babaquice de sirebond foi a coisa mais sem noção e irritante que poderia ter acontecido, pra mim, em The Vampire Diaries. Vivo em um relacionamento de amor e ódio mas mais amor pela Elena, e ver aquilo acontecer com ela foi demais pra mim. Graças a Rh'llor a produtora reverteu a bobagem que fez no começo da quarta temporada e conseguiu colocar os dois juntos, novamente, mas dessa vez da forma correta (lmfao @ stefan's face), e é por isso que decidi subir eles pra segundo colocados do ~ranking.



(créditos)
3. Alex Karev & Jo Wilson (Grey's Anatomy)
Seus dois malucos, problemáticos e adoráveis personagens! Melhor coisa que aconteceu na season finale foi ver eles dois ficarem juntos. Eu espero do fundo do coração que eles se arranjem e fiquem feliz para sempre~.  O Alex já sofreu tanto durante essas nove temporadas de Grey's Anatomy, já passou por causa situação e mulher louca, que o mínimo que a Shonda deve pra ele é uma companhia que o entende e o faço feliz, o que, acredito eu, vai ser o papel da Jo. Então que boas coisas aconteçam na próxima temporara e que eles continuem juntos e cheios de amô. 



(créditos)
4. Finn & Rae (My Mad Fat Diary)
Esses dois são os mais recentes. São dois loucos, amargos, com um gosto musical pra se respeitar e que devem e vão ficar juntos. A real é que eu queria estar no lugar da Rae porque me apaixonei pelo Finn, que ao escutar There Is A Light That Never Goes Out apelou demais com o meu coraçãozinho. De qualquer forma, não sei como vou aguentar ter que esperar até 2014 pela nova temporada. E pra ver esses dois trocando mensagens daquele jeito que eles fazem.



(créditos)
5. Mike Ross & Rachel Zane (Suits)
Finally!!! Suits é um dos meus amorzinhos de série. Deve estar entre meu top dez, ou até cinco, de séries favoritas. E a Rachel é uma das minhas faves também. Os dois ficando juntos foi muito hot hot hot, apesar da situação ser um pouco complicada, né? Fala sério que a Rachel quis aquilo depois do que o Mike confessou?! De qualquer forma, yay! Foi bom ver vocês se pegando em uma file room, esperei duas temporadas por isso e mal posso esperar pra ver vocês de volta na TV (episódios .avi no Blu-Ray). 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Team Sansa

Preciso de muita coragem pra começar esse post porque acredito que de duas, uma (ou as duas): vou chutar o balde no meio do caminho ou ele vai ser o post mais extenso do blog. Acho que nem preciso falar o motivo de eu pensar isso, né? Fora do tumblr, se eu ouvi duas pessoas falando algo de positivo sobre a personagem, foi muito. A maioria se apega nos mesmos argumentos e usa as mesmas piadinhas (legais no começo, mas cansativas agora) de sempre.

Então lá vou eu, lá vou eu defender/explicar a minha personagem favorita d'As Crônicas do Gelo e Fogo (A Song of Ice and Fire) e Game of Thrones. Talvez isso só vá fazer com que vocês odeiem ainda mais ela, ou talvez isso faça com que eu consiga abrir essa mente fechada de vocês, nem que seja um pouco, pra tentar fazer vocês entenderem ela em vez de saírem com quarenta e sete pedras na mão, cheios de ódio. 

Como sou tosca e não tenho mais o que fazer, vou até usar umas referências de outras opiniões pra tentar me fazer o mais ~eloquente~ possível. E é claro, tenho que deixar o aviso de: SPOILER ALERT.


All you need to know about Sansa in this book is that she has a direwolf – a giant, monstrous wolf, a half-mythological monster, a killing machine – and she names it Lady. (Schmoop)

Vamos lá.

Pra começar, bem básico, uma coisa: eu odiava a Sansa. Eu assisti a série antes de ler o livro, e nos primeiros episódios, tudo o que eu queria era que ela levasse uns tapas e acordasse pra realidade. Ela era ingênua, ela realmente acreditava que o mundo era cor de rosa, ela não parava de sonhar com o príncipe encantado... Tudo isso me incomodava e muito, principalmente porque uma guerra estava se armando do lado de fora. A partir daí, quando o ódio atingiu o máximo, eu comecei a olhar ela de outra forma e comecei a ler m-u-i-t-a meta no tumblr, e isso foi um dos motivos que eu passei de hater pra lover e basicamente parte da Sansa's Army.

Acho que vou listando ou separando os motivos que acho pesados na hora de abrir a mente~ de um Sansa hater.
  • A Sansa não é a Arya. Elas são "two sides of the same coin", são diferentes, então deixem morrer o argumento de que a Arya não age que nem a Sansa, porque, convenhamos, que pessoa age que nem a outra? Quando a série começa, a Sansa tem 11 anos (agora imaginem vocês com 11 anos), ela, diferentemente da Arya, gostava do que aprendia e acreditava naquilo que os pais e a septa dela ensinavam pra ela. Ela foi criada pra ser uma lady, pra casar com algum príncipe um dia, foi criada ouvindo histórias e músicas sobre príncipes encantados, então, obviamente, quando ela teve chances de estar com um, ela não quis estragar aquilo, pois para ela não havia motivos pra desconfiar do príncipe (que nós já sabíamos que era um capeta). 
  • A Sansa não matou a Lady. Novamente, ela era uma pré-adolescente quando a série começou. Ela estava na frente de uma corte, na frente do príncipe com quem ela deveria casar algum dia, na frente do Rei de Westeros. Com medo de desagradar, ela não se posicionou em defesa da irmã. Ela jamais imaginaria que iria perder o direwolf dela. Ela pagou o preço por não se posicionar, mas não é culpa dela que ela tenha "quebrado diante a pressão".
  • A Sansa não matou o Eddard. Não sei se tem gente que ainda acredita nisso, mas de qualquer forma, é isso aí. Ela não matou o Eddard, até porque não dá pra culpar a Sansa pela morte de um personagem do Sean Bean. O Eddard causou a própria morte em confiar em que não devia. A honra dele falou mais alto e ele perdeu a cabeça porque o miolo mole do Joffrey quis assim. Essa morte, pouca, perto das que tinham por vir, foi causada pelo príncipe encantado (que já estava desencantado naquelas alturas) dela. E não por ela. 
  • Cortesy is a lady's armour. Ela não tem mais o lobo dela pra protege-la feito os outros Starks, fora a Arya. Ela não sabe lutar com espadas. Ela só tem uma coisa: a cortesia e os supostos bons modos que ela deixa transparecer; aquilo que lhe foi ensinado. Não foi falando tudo o que lhe vem a mente que colocou ela dentro do Vale/Eyrie. No final do livro quatro, não tem como negar que quem estava na melhor situação era a Sansa, mesmo servindo de cosplay de Catelyn pro Petyr (voltaremos a isso depois).

Ships (essa vai ser a opinião pessoal, não vou usar referências de outras metas):
  • Sansa/Petyr: hell no. Simplesmente não entra na minha cabeça como alguém pode shippar eles dois. Acho o Petyr um dos personagens mais perturbadores da série. Pra mim, ele levar a Sansa pro Eyrie só serviu pra ele se imaginar mais novo, com a Catelyn, de novo. Mas tirando isso, acho que a relação dos dois é extremamente importante pro crescimento da personagem. Creio que a Sansa vai aprender muito estando com ele, ele vai ser quem ensina ela a jogar o jogo dos tronos~, e caso Sansa/Harry realmente acontecer, e der certo, a gente vai ter muito o que agradecer a ele. De qualquer forma, só dele conseguir tirar ela de King's Landing já dá até pra considerar dar uns pontinhos pro Littlefinger.
  • Sansa/Tyrion: Antes de mais nada, a Sansa não deve nada pro Tyrion. Ela o acha detestável não só pela aparência mas por ele ser um Lannister. Infelizmente, ela não consegue saber o que se passa na cabeça dele como nós sabemos, e mesmo se soubesse, ela não seria obrigada a gostar dele ou querer casar-se com ele só porque nós o achamos "legal" ou qualquer coisa assim. Ele, obviamente, deseja ela. Mas a recíproca não é verdadeira, e mesmo o detestando, mesmo ele estando com uma cicatriz em metade do rosto e sem o nariz, mesmo assim ela tenta enxergar algo de bonito nele pois sua septa havia ensinado-a assim, mesmo que ele não seja o príncipe que ela havia sonhado quando menor. 
  • Sansa/Margaery: A amizade delas, no livro, serve pra Sansa tolerar um pouco o fato de estar basicamente presa em King's Landing. Porém, no livro, a Margaery, acredito eu, tinha interesse pela Sansa até ela servir de algo pros planos dos Tyrells, que no caso era casar a Stark com o irmão Willas (que na série foi substituído pelo Loras). No momento que os Lannisters se metem no meio pra casar a Sansa com o Tyrion, a Margaery manda a Sansa pra escanteio. O que é triste, porque eu gosto da Margaery. Até agora, ao menos, estou adorando a interação e amizade das duas na série —a Margaery não deixou de falar com a Sansa uma vez que soube do casamento dela e do Tyrion, então acredito eu que tenha mais o que rolar entre as duas (que lá no fundo parece que a Tyrell é meio I'd go gay for Sansa).
  • Sansa/Sandor: Problemático. Um ship que é problemático e é isso. Não é saudável. E, mesmo assim, aqui estou eu shippando os dois juntos. Sei que a Sansa é extremamente aterrorizada pelo Sandor, e isso por si só já seria um motivo pra nem dar muita atenção ao ship. Mas não consigo. Pra mim, a Sansa traz o melhor que existe no Sandor a tona. O Sandor, de outro lado, mostra à garota que a vida não é uma canção e que ela deveria se acostumar com isso. É inegável que a interação dos dois personagens é de extrema importância para o desenvolvimento dos mesmos. Não consigo imaginar os dois juntos com a idade que a Sansa tem, mas lá no fundo gosto de imaginar que os dois ainda se encontram e rola alguma coisa Bela e a Fera entre eles (mesmo sabendo que isso é praticamente impossível depois do terceiro livro).

  • Sansa/Joffrey: Não dá pra jogar a culpa da maldade de um personagem em cima de tudo o que acontece ou aconteceu de ruim com ele. No caso, o Joffrey é ruim. Ele é ruim e não tem como discordar disso. Ele gosta de ver os outros sofrerem. E ver ele fazendo a Sansa sofrer é uma das piores partes que tem, pra mim. Não dá nem pra chamar isso de ship porque é doentio. A quantidade de situações perturbadoras em que ele consegue colocar os outros é ridícula. Matar o pai e fazer a filha olhar a cabeça do mesmo em uma estaca; bater e despir parte da garota no meio de centenas de pessoas, só por diversão; carregar ela até o noivo, no casamento, pois ela não tinha mais pai (que ele matou, é claro), por exemplo. Sem contar o fato da garota Stark estar sendo constantemente lembrada que mesmo que o casamento entre ela e o Joffrey havia terminado, ele ainda poderia colocar um filho na barriga dela, pois ele é o rei e o "the king does not ask, he commands". Nesse sentido, fiquei feliz ao ver/ler a morte de um personagem, porque Joffrey Baratheon (Lannister!) had it coming.
Acho que toda a série está dividida entre duas situações, essas situações, ou "mundos", ficam muito próximos em determinados momentos, e vai ter uma hora que eles vão se unir. Digo isso porque não tem como negar que tem o mundo mais fantástico — lá tem a Daenerys com os dragões, o Jon e todos da Muralha com os White Walkers, a Melisandre e toda a storyline ao redor dela (Stannis), a Arya e o No One, a Catelyn pós-ASOS etc, e essa é a parte favorita da grande maioria das pessoas. Mas do outro lado, a gente tem o mundo (quase) real, que é aquele todo o resto. As guerras e suas políticas. King's Landing e suas tramas. São os Lannisters, os Martells, os Tyrells, os Greyjoy... Basicamente, todo o resto que não se envolve (muito e na grande maioria da parte), ou envolveu, com aquele lado fantástico. É nesse lado da história que estão meus personagens favoritos, ou os personagens mais instigantes, na minha humilde opinião: Cersei, Margaery, Jaime, Sandor, Theon, Littlefinger, Sansa... Alguns desses personagens tem um desenvolvimento que parecem ser grandes ou têm impactos grandes na história (ex.: os arcs do Jaime e do Theon); os outros, aparentemente, têm impactos menores. Às vezes porque a gente não tem contato com um POV (point of view) dos mesmos, que é o caso do Littlefinger, Sandor e Margaery, e às vezes porque o desenvolvimento deles é muito mais interno do que externo. E a Sansa é um exemplo disso.



O desenvolvimento da personagem é interno e é lento, supostamente. A gente não pode esquecer que entre um livro e outro, apesar de serem gigantes, o espaço de tempo não é tão grande assim. Por esse motivo, é interessante perceber que em um período, no chute, de dois anos a personagem cresceu muito. Foi largando aos poucos os sonhos de criança e começando a enxergar o mundo como é: não tão colorido assim. Aprendeu, ainda mais, como agir e o que falar pra se manter "sã e salva". Tentou tirar o melhor que pode de toda a situação péssima pela qual ela teve que passar. Estar "presa" em Winterfell, com a família, como ela foi perceber mais tarde, era muito melhor do que estar presa no meio de pessoas das quais ela não gosta e que a matariam em um piscar de olhos.

A Sansa passou de Stark, pra uma bastarda. Deixou pra trás os cabelos ruivos típicos dos Tully, da sua mãe, e passou a ser morena. Tudo isso pra fazer parte de uma trama maior e que ainda tem muito o que se desenvolver, sendo a bastarda do Petyr, Alayne Stone. Ela perde a identidade dela, e se sujeita a isso, pelo simples fato do que ser Alayne era preferível do que ser Sansa. Era mais fácil fingir ser alguém novo do que ser Lady Sansa, da casa Stark, (que até onde ela acredita) a última do seu nome.

PS.: em um dos capítulos em que ela é Alayne e não Sansa, aconteceu uma das cenas que eu mais amei ler: ela reconstruindo Winterfell na neve. Foi muito bonito, tá? Se eu acreditasse em profecias, queria que ela fosse mesmo a responsável por tirar Winterfell das trevas depois de tudo o que aconteceu por lá. Como não acredito, e não dá pra ter muitas esperanças uma vez que a gente está falando de uma obra (de arte) de George R.R. Martin, só espero que, no fim das contas, ela consiga encontrar um lugar que passe 1/3 de aceitação, conforto, de sensação de pertencer a algum lugar, que Winterfell passava.

Não tem como explicar o porquê da gente gostar mais de um personagem que outro. É sempre muito mais fácil explicar o porquê da gente desgostar de um personagem, não importe o quão falhos nossos argumentos possam ou não parecer. Acho que no final das contas, meu amor pela personagem nasceu do simples fato de eu gostar de personagens que passam a maior parte do tempo se dando mal (preciso de um estudo sobre isso); personagens que acordam pra vida e você pode acompanhar eles crescendo de uma realidade fechada e bobinha, pra uma realidade crua e muitas vezes dolorosa. Acabo me tornando super protetora com esses personagens (geralmente mulheres) e sinto a necessidade de defender eles... Acho que foi por esse motivo, além das metas, que comecei a amar a Sansa. 

Creio que poderia ter escrito mais, desenvolvido mais o pensamento em outros plots e interações, mas acho que o essencial está aqui. Espero que eu tenha feito jus a personagens pela qual eu tenho a maior consideração e é a minha favorita das favoritas. SANSA STARK, QUEEN IN THE NORTH (deixa eu brincar sobre ela sendo feliz um pouco...).

Aqui vai algumas metas que achei interessante deixar pra uma segunda análise: In Defense of Sansa Stark, Sansa Stark: Developing Child-Woman, Why Sansa Stark is a Strong Woman (e tem diversas outras aqui).

E é claro, antes de eu terminar, deixa eu postar uma ilustração feita pela Irena Freitas (que em breve terei estampada em uma camiseta!!!), que, além de ser uma graça, basicamente fala por si só:


sábado, 18 de maio de 2013

Season Finales

Era pra ser um post pré-season finales, mas quem disse que eu tive inspiração e tempo o suficiente pra começar e terminar essa postagem? Então, pelo simples motivo da vida se enfiar no meu caminho de pseudo-blogueira (como ela pode fazer isso?!?!), de novo, vou fazer reviews das season finales que assisti no decorrer dessa semana. Até pensei em fazer das season finales que já assisti, as mais antiguinhas, como Vikings, The Following, The Carrie Diaries e por aí vai, mas ehhhhhh nope. Pessoa preguiçosa preguiçando.

H O W   I   M E T   Y O U R   M O T H E R
O que foi aquilo? Depois de oito temporadas esperando saber quem era a mãe, nós finalmente vimos quem ela é! Pra mim, super sem sal em aparência, mas que lembra uma mistura da Robin e da Lily, foi inesperada e de muita boa escolha, afinal, nem sempre as pessoas que vão mudar tua vida são aquelas super lindas, maravilhosas de aparência e tudo o mais (feito algumas das ex-namoradas do Mosby) e sim alguém aparentemente normal. Não dava pra conter a ansiedade durante todo o episódio porque eu não via a hora de conhecer a mulher do overly attached do Ted. O pior é que eu realmente esperava que eles fossem se conhecer e interagir, mas nada disso aconteceu. E eu li (aqui, pra ser exata) que a nona temporada vai se prolongar durante as 56 horas antes do casamento da Robin e do Barney, que por sinal, ficou super sem sentido ela estar toda amores com o Barney depois da crise existencial que ela teve no episódio anterior junto ao Ted. De qualquer forma, não consigo imaginar algo mais desesperador que uma temporada inteira dividida num período de nem três dias. Agora é esperar que isso seja boato e preparar o coração pra dizer um adeus definitivo pro nosso quinteto favorito. 

9 0 2 1 0
Comecei a dar adeus pr'algumas séries que acompanhei desde o primeiro dia. Esse foi o caso de 90210 e sua series finale nessa semana. Durante mais de cinco anos assisti essa série, que vamos ser sinceros, teve muitos momentos baixos e no geral era só... ruim. E agora, no final, sempre bate aquela dorzinha no coração, mesmo que tu estivesse louca pra se livrar desse peso quase semanal. E pra um final, não poderia imaginar algo mais sem noção. Não lembro da última vez que vi Annie e Liam juntos, então foi extremamente forçado nos últimos três ou quatro episódios antes do final todos os amigos e basicamente todas as pessoas começarem a torcer pros dois serem ~endgames~. Adrianna e Navid foi outra bomba. Amorzinho de ensino médio voltando a ficar junto no final da série. Que típico. E forçado, novamente. E as finalizações param por aí, porque qual foi o final que o Dixon, a Silver e a Naomi tiveram? Dixon ficou lá, sem final, dando apoio moral pra Silver que descobriu que tinha câncer (e cadê emoção???) e estava querendo se matar. Depois de uma temporada inteira  num vai-e-vem pra ter um bebê, que no final, nem deu certo, a personagem ficou totalmente sem closure ou desenvolvimento. Pra mim, isso foi o pior, pois a Silver era uma das minhas personagens favoritas no início de 90210. E a Naomi, meu Deus? Ela estava carregando a série nas costas e nem pra ter um final decente, nem pro Max voltar, nem pra nada ela serviu nesse series finale. Lástima. No final das contas, foi bom um final meia boca pra me fazer lembrar que eu ganho mais parando de assistir série ruim do que insistir em série ruim, mesmo que desapegar dessas séries seja difícil. 

N E W    G I R L
Perfeita. Acho que me arrisco a dizer que foi a melhor season finale que assisti. Deu pra rir e pra chorar. A gente viu nosso ship escorregando pelos nossos dedos e logo depois vimos eles querendo que isso não acontecesse. Todos os personagens são demais. Eu tive um ataque histérico quando vi a Jess e o Nick caindo do telhado e o texugo caindo logo atrás (vocês não tão imaginando no nível na coisa, mas eu achei muito engraçado ok). Tive outros mil ataques também: o Winston chamando a ambulância na maior calma; o Schmidt correndo com uma mão na frente e outra atrás com medo de enfrentar a escolha que ele deveria ter feito; what the fuck a Taylor monga Swift tava fazendo lá??? Ri demais da sem-noçãozice dos dois saindo do casamento; e, finalmente, meu coração derreteu de amô da Jess não querendo que eles "terminassem" o que eles não tinham. Não dá pra não sentir o coração apertando quando tu vê a carinha da Jess com aqueles olhos enormes se enchendo de lágrimas. Só queria juntar eles dois numa foto e colocar uma plaquinha de "secretly married!!!" em cima.

T H E  V A M P I R E  D I A R I E S
Inesperada. Eu fiz de tudo pra evitar os spoilers pois só iria conseguir assistir o episódio um dia depois dele ter ido ao ar nos EUA. Felizmente, fui assisti-lo em spoiler free mode e tudo aquilo me pegou de surpresa! A Julie Plec, com quem eu tenho uma relação de amor-e-ódio-mas-mais-ódio, conseguiu fazer um season finale digno depois da uma temporada levada nas coxas. Então vamos lá pras considerações pessoais: Rabekah/Matt, finalmente!!! Acho que o Matt traz o melhor que existe na Rebekah, e a gente sabe que ele já sofreu o suficiente, então espero que ele consiga se divertir e ficar bem por um tempo; A morte da Bonnie: eita guria chata, eu já estava saturada da personagem e espero que ela não apareça por um bom tempo, e sinceramente, não reclamaria se o Jeremy não tivesse voltado à vida e ficasse lá do outro lado com a bRuXiNhA, mas não se pode ter tudo; Meu coração derreteu d-e-m-a-i-s com Caroline/Klaus, esperei tanto tempo por eles junto e isso não vai acontecer, ao menos não em TVD, então espero no fundo do coração que a Caroline termine com o Tyler em algum momento das próximas temporadas e se mande pra New Orleans/The Originals e dê um pouco de alivio pros shippers desse ship que quase afundou; Stefan-Silas ou Silas-Stefan, pra mim, foi uma reviravolta e tanto mas que eu não gostei nadinha pelo simples fato de: não aguentar o Stefan sendo ele mesmo então imagina aguentar um imortal maluco sendo ele?!; Katherine + a cura: what the hell! Não esperava por isso, fiquei super desacreditada! A vampirebitch vai ser só bitch agora. Tô pra crer que ela não vai deixar barato pra Elena, e espero mais interação (brigas) entre as duas na quinta temporada; e por último, mas não menos importante, Delena! Dei pulinhos mentais de felicidade ao ver os dois juntos, sem aquela bobagem de sirebond no meio. Depois de quase 22 episódios lidando com essa porcaria, nós finalmente voltamos pro love-love original que eles obviamente já estavam tendo no final da terceira temporada. Agora é esperar e que venha a próxima!


G R E Y ' S  A N A T O M Y
Foi quase um shipland de season finale. Conseguiu me prender do começo ao fim, mas sinto que ficou algo faltando e eu não sei dizer o quê. De qualquer maneira, eu espero que aquele final macabro, aquele final no último minuto da série, não seja pra valer. Por isso espero que ela corrija aquilo no primeiro episódio da décima temporada. Ela não pode ter matado outra pessoa naquele hospital. Recuso-me a acreditar na possibilidade. Espero que o Richard tenha só fritado um pouco com o choque e que ele volte à vida (que ele ainda obviamente necessariamente tem de ter!) no início da próxima temporada. Gostei muito de ver a Jo/Alex acontecendo. Espero tanto, mais tanto, que isso dê certo pro Alex porque ele é de toda certeza o personagem que mais sofreu durante essas nove temporadas. Nada deu certo pra ele, não romanticamente. E eu realmente gosto da Jo, e foi lindinho demais o sorriso que ela abriu quando ele disse que a amava. Meredith/Derek é o ultimate ship. Não consigo imaginar nada de ruim acontecendo com eles, ainda mais agora, que eles vão estar com essa família linda. No começo do episódio fiquei com medo que algo acontecesse com a Meredith ou o bebê, mas ainda bem que não foi dessa vez. Não fiquei triste pelo término da Cristina e do Owen pois eles já estavam na corda bamba havia um tempo, especialmente depois do gurizinho que o Teddy queria adotar, então acredito que isso foi bom pros dois. Quase tive um ataque com a Kepner e o Jackson, e acredito que eles ainda fiquem juntos porque é óbvio que eles querem isso (ao menos, eu espero que seja, porque não dá pra ter certeza uma vez que o Jackson é o personagem mais mal desenvolvido pela Shonda no seriado). Foi bom demais ver a Bailey voltar ao normal, e foi muito bonitinho o abraço de agradecimento do Derek pra ela. Arizona/Callie: shit. Compreendo a Arizona sair fora dos trilhos um pouco, afinal, aquela Lauren era linda demais... Brincadeira. E brincadeiras a parte, a Callie passou pelo inferno com a Arizona e sempre tratou ela bem, porém não vejo como elas poderiam resolver isso uma vez que a Arizona, mesmo que errada mas compreensivelmente errada, culpa a Callie por ter perdido a sua perna. Era perder a vida ou a perna e a Callie fez o que qualquer outra pessoa faria. E talvez acredito que elas até estariam bem se a médica por quem a amputação foi ordenada não fosse a Callie. Mas não é assim que as coisas são. E agora a gente vai ter que ver a Torres sofrer, de novo, por outra traição depois de casada. Tiro o chapéu pra Shonda nessa temporada. Achei a temporada muito bem feita e espero que mantenha o nível na próxima. Mal posso esperar por começar a décima (d-é-c-i-m-a) temporada desse seriado que eu amo tanto.

Então, ficou assim, pra mim, a ordem de melhor final de temporada: New Girl, The Vampire Diaries, Grey's Anatomy, How I Met Your Mother e, por último, 90210.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

This Is My Design

Primeiramente, quero pedir desculpas pelo buraco enorme que ficou entre um post e outro, mas meus estudos e a vida~ engoliram minha vontade de fazer qualquer coisa nesses últimos dias. Mas aqui estou de volta, com um post quase quentinho sobre uma série que se vocês não assistem ainda, deveriam começar a assistir ainda ontem. E a série é... *tambores* Hannibal.


Sim, é sobre o Hannibal que vocês estão pensando. Não, eu não vi os filmes, nem li o livro, então não sei dizer se a série está a altura deles, mas posso afirmar que mesmo sem um parâmetro pra comparar, a série, por si só, já se garante o suficiente.

A série se passa antes do Hannibal ir preso (que ele já está preso no filme, né?). E o nome tá quase que só emprestado, pra chamar atenção, porque o personagem principal é o Will Graham, interpretado pelo fofolindo do Hugh Grant Dancy, todo louco, que empresta seus talentos pro FBI. O Lecter mesmo é o médico do Will, e é interpretado pelo Mads Mikkelsen, super gato com cara de maluco.

Confesso que não entendo nada do que acontece em 90%. Juro. Fico super perdida nuns diálogos e nos acontecimentos e ainda não entendi muita coisa. Mas independente disso, já sei que tô amando.

Se queres assistir bizarrice inteligente e cenas surpreendentes (a rima foi sem querer, sério), tá perdendo e muito em não começar essa série. Principalmente depois de ver aqueles pratos aparentemente deliciosos que o Dr. Lecter vive preparando...

O seriado é produzido pela NBC, que eu não posso falar muita coisa porque só assisti uma das outras séries do canal, que é a mesma que produz Community, Chicago Fire, Grimm, Parks & Recreation e mais algumas que vocês devem conhecer. Não sei se o canal é conceituado, mas carrega uns grandes TV Shows nas costas.

Pra finalizar, aqui vai uma ilustração muito divertida (pra quem for entender) da relação entre o Will e o Hannibal.


© AAAAAA
Maira Gall