sexta-feira, 23 de maio de 2014

TOP 10: Smiths Songs

Pra aproveitar que meu blog tá de cara nova, graças a muy talentosa nada parecida comigo minha amiga Candy Fran ♥, que me desenhou vestindo THE SMITHS, venho por meio desta fazer um top 10 (e porque a rasgação de ceda pras ilustradoras que eu gosto vão vir num outro post logo-logo).

E o que falar de The Smiths? Ouço muito e considero pacas.

A real é, no ínfimo da minha alma, tem lá uma frase five-hundred-of-summer-fanzoca flutuando: I said I love The Smiths.

Tô longe (mas não muito) de saber toda a história da banda, tô longe também de saber todos os títulos, lyrics e batidas da discografia dos caras. Tô longe de ser uma fã de longa data, embora a data já seja de anos... E olha, no começo eu achava que ia morrer escutando Smiths, eu achava que o Morrissey tava morrendo quando gravou, e eu não sei em que momento do meio do caminho eu cai de cara, corpo, alma, coração, ou seja, com tudo nessa banda que acabou virando vício. 

Mas uma coisa é certa, I love The Smiths.

E pouco me importa que o Morrissey seja uma diva, ou que fotos do antigo-Johnny Marr me lembrem o estilo do atual-Alex Turner, ou que eu vá em festas e peça desesperadamente pro DJ "toca the smiths" e vá embora me sentido ignorada ou querendo ir dá um abraço no cara-da-música,  por que no fim do dia, ou da semana, ou do mês, eu com certeza apertei diversas vezes no play da minha playlist com essa dose de amor em .mp3.

Por esse motivo então, decidi fazer um top 10 das músicas deles (opinião pessoal), ou, como eu gostaria de chamar, Educação Musical featuring The Smiths  A Lista!

10. Reel Around the Fountain (The Smiths album version)


A primeira vez que eu ouvi a música eu achei ela meio ~ambígua~ por causa do primeiro verso?! Mas apesar de ainda achar ela um pouco estranha, não dá pra negar que acompanhar o Morrisey em fifteen minutes with youuuu, well, IIIIIII wouldn't say no, oh people said you were virtually dead and they were so wrong! seja uma regra pra todo mundo que se dê o trabalho de escutar ela no mínimo duas vezes.

9. Shoplifters of the World United


LEARN TO LOVE ME. ASSEMBLE THE WAYS. NOW. TODAY. TOMORROW. AND ALWAYS. E tenho dito.

Ah, é: I was bored before I even began (essa sou *eu*)

8. The Boy With The Thorn in His Side


Essa eu gosto de cantar mentalmente trocando boy por girl e girl por *euzinha*. The girl with the thorn in her yes, behind the hatred there lies a murderous desire for love. ♥

7. I Know It's Over


Só mais uma das diversas pérolas do álbum The Queen Is Dead, e provavelmente a mais fossa, e provavelmente a mais linda, e com uma letra linda-fossa, é a música que eu canto pra mim mesma quando eu não tô lá essas coisas. (e canto mentalmente pra várias pessoas também) (sim, é só mentalmente, não tô a fim de ver ninguém sofrendo) ...It's so easy to laugh, it's so easy to hate it takes guts to be gentle kind...

6. Heaven Knows I'm Miserable Now


Hino de gerações infinitas? Será? Não sei. Só sei que eu adoro muitcho, e que... Aff, já virou clichê falar das letras. Why do I smile at people who I'd much rather kick in the eye?

5. Bigmouth Strikes Again


Spoiler: a próxima é música de dançar. Não spoiler: essa aqui é música pra gritar cantando (embora eu sempre me embanane no começo, mas estamos aí). Não spoiler: é música que vizinho meu já pediu pra aumentar o volume. E não é spoiler porque qualquer vizinho bom deveria fazer o mesmo. 

4. This Charming Man


Eu, honestamente, já perdi as contas de quantas vezes coloquei essa música tocar no último volume e sai dançando pelo quarto. Melhor coisa. 

3. Unloveable


I know I'm unloveable, you don't have to tell me... E tenho dito, mais uma vez, sem precisar dizer muito... I don't have much in my life but take it, it's yours.

2. There is a Light That Never Goes Out


Clássica. Meu amor por essa música é tanto que eu já considerei ter gravado na pele aproximadamente 173 vezes. Pena que minha instabilidade com o que eu quero e não quero é tão grande que a vontade, que dá e passa, nunca foi pra frente. Essa música, a manjadinha e conhecida deles, me remete pra muita coisa boa. Inclusive pra ataques que beiram a óbvia loucura quando ela começa a tocar no meio de uma viagem com os teus amigos. Totally worth it. A+. Would recommend. 

1. How Soon Is Now?


Acho que meu maior, e melhor, problema com The Smiths é que eu me identifico com as letras. E elas entram lá no fundinho da alma, e mexem com tudo. E meu problema em identificar fãs de Smiths é que eu acho que boa parte dos fãs são desajustados e perdidos, e tenho a tendência de olhar com outros olhos pra gente que parece deslocada, mesmo que elas não o sejam. É por esse motivo que How Soon Is Now tá em primeiro. Não só porque é um '80s anthem, ou porque tem covers lindos ou ainda porque é um meio de conexão entre dois personagens de um livro fofo. Mas porque entra lá no fundinho do coraçaum, e só de ouvir as primeiras notas eu já tenho um treco de emoção.


Eu não tenho nem ideia se essas são as músicas que o povo curte. Eu não tenho ideia do que deles é mais (com exceção da #9) conhecido, famoso, "modinha", e eu não posso ligar porque sendo coisa boa, tá válido. Mas como o meu eu-do-mal (aquele que diz: tu já escreveu até aqui, só mais um pouco "não dá nada") tá sussurrando no meu ouvido, vou dar um bônus track de +5: Frankly Mr. Shankly, Please Please Please Let Me Get What I Want (essa tá me olhando de cara feia e perguntando: como tu não me colocou nesse top aí????????? E eu, muito educada, estou pedindo mil desculpas porque ela deveria estar no top porém eu não conseguia escolher), Still Ill (dançante, cantante...), A Rush and A Push and The Land (essa eu canto de trás pra frente) e Unhappy Birthday

(ai meu d, dá pra colocar todas?).

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Oh my fall season

Esses dias me irritei e chutei o balde no twitter porque não aguento mais as mesmas coisas indo e vindo na TV americana. Como gosto de sempre ~agregar~ série ao meu catálogo mental, por mais que seja com um só episódio pra ter um gostinho, quando vejo o que as emissoras planejam pra fall season ou pra midseason eu sempre escolho quais pretendo assistir e quais desejo flop eterno. Nas últimas seasons, as únicas que tiveram chance foram Orange is The New Black e True Detective (midseason) e Reign (essa série é tão ruim que deve ser por isso que assisto) (fall season).

A maioria das outras estreias, depois do trailer, eu desejei um flop gigante... O que realmente acabou acontecendo pra maioria delas, se vocês conferirem as renovações e cancelamentos das emissoras.

Dessa vez, acho que acabei mais satisfeita que ano passado e provavelmente assistirei/darei chances pra mais seriados. Separei aqui nessa lista mal escrita e mal planejada, as (por enquanto) cinco séries que quero assistir:

1. A to Z (NBC)

Quando vi esse trailer, eu jurei que isso seria um filme. Provavelmente vai flopar, mas eu achei tão brega e bonitinho que com toda certeza daqui alguns meses estarei shippando a Mother, digo, Zelda, com o bonitinho que eu já esqueci o nome (e nem consigo me sentir mal por isso).

2. Selfie (ABC)

Inspirada em My Fair Lady, estrelando Karen Gilligan e com um nome desse????????? Já tá na watchlist faz semanas. Eu só espero que essa série não flop, apesar de achar que isso vá acontecer, porque quero acompanhar por temporadas a ruiva (já que em Doctor Who eu caí no meio do caminho da minha maratona).

  3. Red Band Society (FOX)


Uma história quase original, e com Octavia Spencer. ♥ Achei que me passou uma vibe meio It's Kind of A Funny Story. Achei bem fofo e embora eu saudável parecer mais doente que esses personagens, vou dar uma chance.

4. How To Get Away With Murder (ABC)


In Shonda We Trust. E com um trailer desses, e com uma protagonista dessas (Viola Davis)? Não tem como negar que HTGAWM vai parar na watchlist rapidinho. Aposto minhas fichas que vai ser A estreia da fall season. 

5. Gracepoint (FOX)


Eu não sou lá muito fã de série policial, mas eu sou muito fácil de persuadir quando jogam um ator que eu curto no meio de uma produção (se não é isso, por que eu me sujeitaria a assistir The Roommate com a Leighton Meester?). Então jogar Anna Gunn numa produção que parece visualmente maravilhosa é mais do que apelação pra mim. É um convite que não aceita não como resposta. E não é que parece interessante?


Além dessas mencionadas, tem mais:

Séries que me passaram a sensação de serem mais do mesmo, mas que talvez eu dê uma chance: Gotham, Constantine, Black-ish (wtf esse nome?) e State of Affairs.

Séries que não consegui assistir nem o trailer até o final: Cristela, The McCarthys, The Mysteries of Laura, Marry Me e Bad Jugde (poxa, Kate!) (e algumas que nem me dei o trabalho de listar porque ZzzzzzzZzZzZz).

E vocês, público não existente, pretendem assistir o quê? (Eu já até imagino os comentários não existentes concordando comigo, obrigada, e era isso).

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Cristina Yang, volte aqui

Grey's Anatomy é uma das minhas séries favoritas. Lembro de ter feito maratona da série quando esta ainda estava no começo ou meados de sua sétima temporada. Hoje, na décima, eu já não sinto o mesmo amor pela série como sentia antes. E isso basicamente porque a Shondanás conseguiu tirar e/ou matar alguns dos meus personagens favoritos. Ou o meu OTP favorito. Ou o meu OTP dos OTPs. Sei que isso tem mais a ver com o fato dos atores quererem sair, mas não há episódio bom que tire do meu peito fangirl o amargo que a season finale da sétima temporada deixou.

Ano passado, quando ficamos sabendo que a Sandra Oh deixaria o seriado após a décima temporada, foi como se a realidade dos fatos nos engolisse: Grey's Anatomy tá chegando ao final.

Vocês devem pensar que dez temporada é mais do que prazo expirado pra série com mais de 20 episódios por temporada, e até poderia ser se a Shonda não achasse um jeito de ainda nos surpreender. Ou me surpreender.

Mas sem Cristina Yang? Eu não vejo o porquê da série ir muito mais pra frente. Assisti Izzie nos deixando, George morrendo, Burke largando casamento, Teddy fugindo depois de ficar viúva, SLEXIE MORRENDO (!!!), Webber sendo eletrocutado, e mais mil tragédias que só uma mente maligna poderia fazer com os telespectadores.

Agora Cristina Yang se mudando pra outro continente? Isso é inaceitável. E é inaceitável porque a Meredith é o coração e a Cristina o cérebro da série. Elas, juntas, se amando ou odiando, são a pacote completo e grande parte do porquê a série ter dado tão certo. As duas não poderiam ser mais diferentes, e deve ser por isso que a amizade delas é tão marcante (ou a amizade delas com a tequila).


Além disso, não há palavras pra descrever tudo o que a Sandra Oh nos proporcionou nessas dez temporadas. As atuações impecáveis, as risadas maníacas, as piadas anti-sociais. Tudo.

E é por ter nos dados "tudo", que eu não consigo aceitar ser deixada com nada agora, agora que não é nem temporada final.

Aos poucos, Grey's foi perdendo o brilho e mágica (M.A.G.I.C.?) que tinha no começo, e eu pude suportar porque minha soul-spirit ainda continuava ali, firme e forme. Com a Yang saindo, agora, a série vai começar a se apagar -- de vez, e daqui a pouco não vai ter brilho o suficiente pra acabar de cabeça erguida, como deveria (ainda que in Shonda we don't trust but we believe she'll give us the best).

Por isso, Cristina Yang, volte aqui, porque eu ainda não estou preparada pra deixar você ir. :(
© AAAAAA
Maira Gall