domingo, 28 de abril de 2013

TOP 5: Sing to me

Acho que não tem nada mais legal do que descobrir uma banda/cantor/cantora nova que te agrade. Não é que nem livro, série ou filme onde as coisas não são tão simples assim. Banda é mais fácil, até porque você pode escutar música fazendo quase tudo, o que não exatamente se aplica nos outros casos. 

Mas o meu negócio nem é ficar caçando banda, meu negócio é procurar música pra escutar conforme o meu humor. E o melhor de tudo é que eu consigo (!!!) fazer isso. 

Até me perguntaram uma vez da onde eu tirava tanta coisa nova pra ouvir e da onde eu conhecia as "minhas bandas estranhas", e é bem simples: fanmixes e OSTs. Eu sou uma fã de carteirinha de baixar fanmixes e OSTs. Tenho pastas lindinhas todas organizadas, cheias de amor em forma de .mp3.

Aí como estava sem ideia sobre o que postar, o que é bem preguiçoso da minha parte sendo que esse é o meu q-u-a-r-t-o post, decidi postar minhas "fontes" favoritas pra músicas de outro mundo. 

Primeiro, meio que nas coxas, vou mostrar pra vocês minhas TOP 5 OSTs de filmes, que pra quem não sabe significa official soundtrack:

1. (500) Days of Summer
Call me cliché, mas (500) Days of Summer é um dos meus filmes favoritos, e uma coisa que ajuda a ele ser um dos faves, é a trilha sonora. Ela é disparado a OST que mais escutei na vida, sério. Ela tem The Smiths, The Temper Trap, Regina Spektor, She & Him, Hall & Oates, Wolfmother e nada mais do que earporn em forma de OST. Ela é super delicinha de ficar ouvindo, super leve e eu super indico, até pr'aqueles que torcem o nariz pro filme em si.


 2. Almost Famous
Acho que todo fã de música, e de rock, especialmente, tá perdendo muito em deixar de assistir Almost Famous. Fiquei pensando agora e percebi que a maioria das minhas OSTs favoritas são de filmes que eu amo. E esse é o caso de Almost Famous, onde a trilha é cheia de rock antigo e música boa. Entre ela a gente encontra Elton John (Tiny Dancer ♥), Lynyrd Skynyrd, Led Zeppelin, Simon & Garfunkel, The Beach Boys e até David Bowie. Tendo dito isso já dá pra ter uma ideia do que é essa obra de arte.


3. Into The Wild
Pois bem, essa daqui deve ser a mais fácil de vocês conhecerem. Quem não assistiu o filme ainda não sabe o que tá perdendo, não só por ser super lindo e inspirador, mas por ter de pano de fundo uma trilha sonora toda feita pelo Eddie Vedder, ou seja, meu amigo, a vida não fica muito melhor do que fica quando você assiste (e escuta) Into The Wild.



4. The Perks of Being A Wallflower
Fala sério. Não consigo lembrar de algum combo de livro + filme + trilha sonora que tenha dado tão certo como aconteceu com Perks. O livro significa demais pra mim, já tá num level espiritual da coisa, então sou super suspeita pra falar dele. Mas a OST? Não, sério. É linda demais e combina muito com a vibe do filme. Confesso que não conhecia a maioria das bandas, e adorei conhece-las. Mas assim por cima, tem The Smiths e David Bowie (novamente), então vai que é música boa na certa. 


5. The Hunger Games
Essa não é exatamente uma official soundtrack, na verdade ela é uma coleção de músicas dedicadas/inspiradas na saga que leva o nome de Song From District 12 and Beyond. Ela tem bastante coisa conhecida, é super comercial, mas isso não tira o crédito de ser muito bonitinha. Entre os músicos que contribuíram com o álbum, a gente encontra Arcade Fire, Maroon 5, The Civil Wars, Birdy e até Taylor Swift.


Pra ser sincera, fiquei super indecisa em qual trilha colocar por último porque tem outras que eu também adoro e escuto/escutei muito, como as de Sucker Punch, Sweeney Todd, The Runaways, e todas as da Twilight Saga (vocês podem achar que não, mas elas são ótimas, de verdade), mas como não podia decidir entre elas, coloquei uma mais recente por pura preguiça de ter que tomar uma decisão entre as outras, hihi.

Por segundo, a minha mina de ouro (não tem graça nenhuma em português, então vai goldmine mesmo) musical: os fanmixes, que eu sem vergonha nenhuma admito que baixo quase sempre de uma só fonte que é a fanmixes.tumblr.com. Lá tem de t-u-d-o, juro!, dá pra achar fanmix pra qualquer momento da tua vida, sem contar fanmix pra milhares de fandoms e ships. Confesso que ali em cima só usei um quase sempre porque tenho baixado fanmixes da Irena Freitas nos últimos dias, e elas valem muito a pena também. 

Pra finalizar, queria deixar divulgado meu last.fm pra quem quiser me adicionar (ninguém), o stereomood que dá pra escutar música conforme o humor/dia (muito limds) e o 8tracks, que também tem música por gênero/humor e variados fanmixes e foi a minha última descoberta e eu espero que vocês também curtam. :3

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Fandom speaking

OTP, HBIC, fandom, ship, canon: pra quem faz parte desse universo fandom de ser, essas expressões já passam batido e (quase) todo mundo sabe o que significa. Mas pra quem não faz parte ou ainda não faz parte, pode ser um pouco complicado entender essas siglas que parecem de outro mundo. Eu sei disso porque quando eu entrei nesse mundinho, especialmente no tumblr, eu não entendia nada e ficava feito barata tonta pra achar um significado possível. No final eu acabava desistindo e apelava pra um dicionário que tivesse o significado dessas coisas estranhas. Foi por esse motivo que fiz um mini dicionário, bem sem sentido porque se alguém quisesse mesmo saber, poderia ir procurar da mesma forma que eu fiz?! De qualquer forma, aqui vai ele:

Fandom: (do Urban Dictionary) a kingdom of fans; fan domain. Basicamente é a base de fãs que determinados filmes, livros, séries etc tem. Por exemplo, eu faço parte do fandom de Game of Thrones (e mais uns mil), vivo discutindo os livros, episódios e fazendo edições no Photoshop pra série, acho o fandom de GoT super aconchegante porque o pessoal tem jeito de ser mais "maduro"?! Outro exemplo de um fandom gigante é o de Harry Potter. Aí tem os fandoms que tem fama de serem mais... ermm, loucos. Tipo o do BBC Sherlock ou o de Glee, mas tudo isso tem base nos fãs deles e não na série em si. Continuando...

OTP: one true pairing. O que é? É o teu casalzinho favorito daquela série, filme, fanfiction, livro ou até mesmo vida real. Não importa o sexo (vide tumblr e sua obsessão por Jesse Eisenberg e Andrew Garfield), não importa que eles não sejam mesmo um casal, tipo Hermione e Draco. O que importa é que tu gostaria de ver os dois juntos porque acredita que isso seria algo legal. Obs.: há também o ot3 (one true threesome) que é usado pra descrever três personagens, e não dois, que você gosta de ver juntos. Ex.: Ron/Harry/Hermione, e o brotp, que é usado pra descrever personagens que se dão bem mas de uma forma "bro"/amigo de ser.

Ship: é quase um OTP, mas é usado pra descrever um relacionamento, de qualquer tipo, entre dois personagens. Às vezes é um ship que você quer ver junto mas que nunca acontece; às vezes é um ship que vai te afundar num mar de feels. É geralmente mais usado em séries, mas pode ser usado pra todos os outros também. O grande problema dele são as shipwars, ou seja, as guerras entre fãs de um ship e fãs de outro. A mais conhecida, acredito eu, é a de Delena (Damon e Elena) e Stelena (Stefan e Elena) de The Vampire Diaries.

HBIC: head bitch in charge. Sabe aquela personagem tão, com o perdão da palavra, foda que tu não sabe nem como descrevê-la? Então: HBIC. Aquela personagem que parece que é dona do lugar? Então... Ex.: Katherine Pierce (The Vampire Diaries), Lagertha Lothbrok (Vikings), Asha Greyjoy (Game of Thrones).

Canon: pessoalmente essa foi a que eu mais demorei pra entender porque é um "é canon!!!" pra lá e um "non-canon!!!" pra cá que eu acabava mais confusa do que quando comecei. Mas é quase simples: canon é algo que é óbvio/original do plot de determinada série; é a história original de um livro. Por exemplo: Robb e Jeyne são canons d'As Crônicas do Gelo e Fogo, porque eles realmente acontecem/ficam juntos, são originais pois foram escritos pelo seu autor original e inseridos na série; Robb e Margaery são non-canons, mas ainda assim são usados como ships ou personagens que se encontram em algumas fanfics, fanvideos...

Aqui fiz um resumo do resumo dessas siglas. Essas são as mais usadas, mas há inúmeras delas, e por serem inúmeras, eu não consigo lembrar de todas ou mais. Mas caso você lembre e/ou leia em algum lugar e queira saber o significado, vou te deixar a dica: Urban Dictionary, um dicionário editado por qualquer um, que recebe likes e dislikes pra cada definição. Ele é super indicado principalmente pr'aquelas expressões típicas urbanas ou internéticas que às vezes a gente não sabe o que significa.  Espero ter ajudado, nem que seja pouco, vocês, público-que-não-existe.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

It's A Wonderful Rae

Pra uma boa fangirl, uma plataforma de blogging não basta. Muito menos uma, e somente uma, plataforma pra marcar como visto/lido/etc e descobrir possíveis novas obsessões. Não é a toa que eu tenho uns três tumblrs diferente, dois blogs e contas em basicamente tudo o que me permite organizar e/ou conhecer novas coisas. 

Eu, por exemplo, sou uma viciadinha em tumblr (porém não tão ativa nos últimos meses) e por meio dele acabei conhecendo a grande maioria das séries que eu assisto hoje. E é de uma dessas séries que vou falar nesse post. Pra quem assistiu, o título deu uma dica. Pra quem (ainda) não assistiu, aqui vai: WHY DON'T YOU WATCH MY MAD FAT DIARY ALREADY? 


É. Eu fazia o login diário no tumblr e tudo o que eu via era picspams e graphics e edits dessa série. Eu não entendia a moral e o porquê de todo mundo estar obsessivamente viciado nela (redundante, but who cares?). Eu não entendia até o dia em que decidi baixar a série (bem ilegal mesmo) e assistir tudo em um final de semana... Pera! Não se assuste. Ela não tem 22 episódios. Ou 13. Ela só tem 6. Mas seis episódios que valem por 22. Seis episódios cheios de amor:

A série é da E4 (a mesma de Skins) e conta a história de Rae, uma adolescente de 16 anos, revoltadinha e... levemente acima do peso, que acabou de sair de uma ala psiquiátrica. Na volta pra casa ela encontra Chloe, uma amiga de infância, e os seus novos amigos: The Gang. Daí pra frente é só o desenvolvimento da história de uma forma bem crua e, pra mim, ao seu modo, bem realista, o que já é característica da E4. Os dilemas do dia a dia, as relações de amor/ódio que todo mundo tem com alguém ou alguma amizade em específico... É a Rae tentando administrar a vida dela entre a Gang, sua mãe, sua vida psiquiátrica e é claro, sua própria mente. 

My Mad Fat Diary é super delicinha de assistir, a fotografia é muito bonitinha, todos os personagens tem qualidades e defeitos, então não tem aquela coisa de "esse é bonzinho" ou "esse é do mal", tem também esse efeito criativo de congelar o frame com um comentário ou pensamento da Rae, o que é muitcho divertido, e o melhor de tudo: a trilha sonora é de outro mundo. Sempre tive um relacionamento com a E4 e suas escolhas musicais porque elas sempre foram de extremo bom gosto e muito fora do comum, mas MMFD é uma das melhores. 

Mas eu ainda não falei da melhor parte. Eu ainda não falei do meu maior problema: o Finn. Quem é o Finn? É o guri mal humorado, observador, com impecável gosto musical (The Smiths, really?) da Gang. O rockeirinho problemático. Acho que no fundo acabei me apaixonando por um personagem de uma série e nem percebi?!


Sinceramente, se não você não quer assistir a série pela Rae, assista pelos outros personagens, porque vale tanto a pena quanto a personagem principal. 

Aqui tem a página deles no IMDB e aqui tem um tumblr (girlwithapumpkintattoo) que eu amo e que vive fazendo graphics/edits/gifs da série.



sábado, 20 de abril de 2013

Hello!

Lá vou eu para mais uma tentativa de manter um blog sobre as coisinhas que eu gosto. Provavelmente ele parecerá tosco e infantil pra muita gente, mas quem sou eu pra ligar, né? Meu primeiro blog virou um lugar meio dark onde eu despejo tudo o que penso, e não é essa a intenção com esse daqui. 
Esse daqui é pra deixar claro e mostrar pra todo mundo o que uma alma fangirl faz com uma pessoa. Quem me conhece já tá cansando de saber que se tem uma coisa que eu faço bem — e diga-se de passagem, a única — é assistir séries e filmes (além de ler) e formar opiniões sobre isso e aquilo, sobre esse personagem ou aquele, sobre a trilha sonora, sobre ships e basicamente tudo relacionado a esse universo de viciados em arte. 
Vai ser um blogzinho bem cru. Sem muito mimimi. Vou passar pra vocês, público que não existe, o que eu realmente achei sobre o assunto que me propus a falar. Não sou nenhuma J.K. Rowling, George R.R. Martin ou Tolstói, então não se apeguem muito aos detalhes da minha escrita. Não sou escritora ou intelectual o bastante pra escrever bonito o tempo todo, então vai ser quase uma escrita leve à la livros de young adult. 
Espero que eu consiga levar essa ideia adiante, que eu não desista no meio do caminho, e que eu me anime com isso, mesmo que supérfluo a sua própria maneira. E além disso, é claro, espero que mais alguém também goste e se dê o trabalho de abrir essa página uma vez por ano. :3
© AAAAAA
Maira Gall