terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo!

Me atrasei pra desejar um Feliz Natal... Ok. Na real, eu não me atrasei. Eu estou na praia e a preguiça de ligar o notebook num calor de 30ºC+ foi mais do que eu pude aguentar.

Então aqui estoy, no último dia do ano, desejando um feliz Ano Novo pra todos os meus 3 leitores. Que nesse próximo ano vocês não tenham preguiça de correr atrás do que vocês querem, porque é isso o que eu pretendo fazer. 

E, mais importante que toda a paz, saúde, amor, prosperidade e todo esse combo clichê de fim de ano, que no próximo ano nós tenhamos muitas estreias que não sejam flop como a fall season desse ano. Que tenhamos novas adaptações, novos filmes lindjos e livros e álbuns e tudo o que há de melhor nessa nossa vidinha fangirl (ou fanboy, sem preconceitos) de ser.

Aproveitem a virada e a gente se vê (but not really) ano que vem. ♥

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Top of The Lake

A sensação de 2013 nas terras gringas que eu só fui conhecer agora é uma daquelas série cheias de indicações em diversas categorias e academias (Emmy, Golden Globes...) mundo a fora. E é sobre esse hype que eu vou falar nesse post: Top of The Lake, a minissérie que vai fazer você não desgrudar o olho da tela da TV (ou do notebook ou do computador).

A série é uma produção da BBC2, canal britânico, que teve sua estreia num canal americano. Ela foi toda gravada na Nova Zelândia, e a fotografia é simplesmente linda — o que, considerando o local, não fica muito difícil; afinal, filmes como The Hobbit, Lord of the Rings e, séries, como a aclamada Spartacus, são exemplos daqueles que usaram bem do palco que é o país.


As imagens promocionais e as primeiras cenas mostram uma menina de 12 anos, Tui, entrando num lago congelante (imagino), e cheio de história, com uma determinação pra lá de bizarra. Com roupa e tudo. Sem pensar duas vezes e aparentemente não sentindo nada. 

O legal? É que além daquilo não fazer sentido, a menina está grávida. E se nega a dizer quem é o responsável. 


Obviamente conturbada, e depois de dar uma passada por Paradise (onde lá se encontra GJ, a excêntrica, e suas seguidoras), Tui desaparece. 

E ninguém parece saber de nada. 

E é entre esses dois acontecimentos que a detetive Robin (Elizabeth Moss) entra na jogada; e entra determinada a descobrir quem engravidou Tui e em que canto ou buraco se enfiou a garota. 

A série começa confusa. Você assiste o primeiro episódio inteiro pensando "não tô entendendo nada do que está acontecendo aqui", e são nos episódios seguintes que algumas das inúmeras dúvidas do pilot têm algum tipo de resposta.


No entanto, nem todas as respostas foram agradáveis ou fizeram sentido. Pra mim, apesar da beleza do local onde foi gravado e apesar de não conseguir desgrudar os olhos da TV (às vezes, até aflita), a história peca um pouco em como escolheu se desenvolver. Às vezes de uma forma lenta demais, às vezes sem noção, às vezes um pouco forçada... Não sei explicar. No meu entendimento ali faltou algum tipo de conexão. A sensação que tive foi que a série correu sem rumo, sem amarrar pontas e fatos. E, por causa disso, o interesse que eu criei nos primeiros episódios, foi se perdendo enquanto eu assistia os seguintes. 

A série começou bem, se perdeu e voltou pros trilhos na season finale — o que, sendo honesta, não curti. Com uma oportunidade de dar um pouco do gostinho do final a cada episódio, a diretora, que se posicionou falando que a minissérie deveria ser considerada um filme de seis horas, decidiu deixar tudo para o 45 do segundo tempo. E pra mim isso não serviu.

Eu não sei se essa é uma minissérie de uma só temporada ou se terá alguma outra daqui um tempo. E se tiver, não sei se acompanharei.

E falando sério, eu só a indicaria pra quem tivesse tempo livre e quisesse dar uma checada na série que andou agradando as academias a ponto de ser nomeada a prêmios tantas vezes. E, obviamente, não indicaria pra quem tem problema com temáticas como estupro, drogas, pedofilia, entre outros.

Apesar disso, as atuações são impecáveis, e há uma quantidade altíssima de personagens instigadores que aparecem (e pelo jeito, desaparecem) em cada episódio. Então eis aqui um outro ponto positivo — o único que me motivou a continuar — e que pode ser o suficiente pra empolgar alguém mais a assistir Top of The Lake (embora, eu, do fundo do coração, teria gostado mais de ter assistido o mesmo episódio de Breaking Bad sete vezes).

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Top 10: Year in Review

Deixando de lado a vida pessoal (que nem dá pra fazer um top 10 coisas boas porque não chegaria nem na metade *drama*), decidi fazer um top 10 tudo do ano: filme, série, álbum, livro, site etc etc.

Como o blog anda parado pois vossa autora é preguiçosa, prometo tentar deixar esse post o mais bonitinho possível e ainda assim prometo tentar evitar aquela bíblia de sempre.



10. Andrewknapp instagram
O meu instagram favorito de todos os tempos. Não preciso falar muito, e garanto que vocês não precisam de três fotos pra se apaixonar pelo Momo feito eu (ao não ser que vocês não tenham coração). Então, sigam ele e sejam felizes. 


9. Lorde
Acho que quase todo mundo já está familiarizado com a música Royals dela, né, gemt? Fala sério. Essa cantora neozelandesa caiu de tabela (e pelo tumblr, obviamente) nos meus ouvidos. E agora ela não larga meu last.fm, nem meu celular, nem minha conta do 8tracks, nem minha conta do Grooveshark...


8. Red Wedding (adaptação)
Vou poupar meus dedos porque vocês que assistiram nem precisam que eu repita tudo o que eu já falei. Honestamente, ainda lembro de ter ficado atônita na frente da tv depois de assistir a cena. E mais honestamente ainda, vai ser 2070 e eu não terei superado ela. 


7. Orange is The New Black
Uma das grandes estreias do ano, e provavelmente uma das poucas que tive vontade de assistir, OITNB era tudo o que faltava na tv. Afinal, todo mundo quer saber o que se passa numa prisão só para mulheres (e mulheres de todos os tipos) dos EUA. Então, quem não assiste é quem sai perdendo.


6. 8tracks
O site queridinho de 2013. Basicamente, você escuta playlists de acordo com o teu humor, ou teu otp, ou teu fandom favorito, ou tua banda favorita, ou tudo isso misturado. Ou seja: perfeição define. 

Praticamente o post que ~estreou~ o blog foi o post que eu fiz rasgando seda pra MMFD. Então acredito que não preciso repetir tudo novamente. De qualquer forma, essa série que já tá entre as minhas favoritas, foi uma das melhores coisinhas de 2013. ♥

4. Catching Fire (adaptação)
God bless Frances Lawrence. Essa adaptação de Catching Fire foi tudo o que os fans pediram a R'hllor. Tudo e mais um pouco, pra falar a verdade. Não lembro de ter ficado tão satisfeita com uma adaptação desde... Sempre. Por esse motivo leva o quarto lugar do ranking, uhul.
3. AM
Sabe aquelas pessoas que tem preguiça de ouvir alguma banda porque acha que é mais do mesmo? Era eu com Arctic Monkeys. Ainda bem o AM veio pra me dar um tapa na cara e me mostrar o quanto eu perdia em não escutar essa banda. Além do mais, posso quase apostar que o AM é um dos meus álbuns favoritos ~ever~.

2. Orphan Black
falei, falei, falei e falei de Orphan Black. Já rebloguei, favoritei, dei like, comentei e indiquei Orphan Black. A melhor estreia de 2013, na minha opinião, merece mais do que tudo ocupar o segundo lugar dessa lista. Na real, merece mais do que tudo ser reconhecida por todo mundo. Ou seja: assista.



1. Segunda parte da 5ª e última temporada de Breaking Bad
Olá, você tem um tempo para falar de Breaking Bad? Olá, você realmente achava que qualquer outra coisa ocuparia o primeiro lugar além de Breaking Bad? É. Foi o que pensei. Não bastasse as oitos reviews aflitas dos últimos oito episódios, não bastasse o series finale, não bastasse nada disso pra me fazer deixar de lado esse vício. Não aconteceu. Nem vai. Breaking Bad vai ocupar #1 provavelmente para sempre. Então, obviamente, aqui está em primeiro lugar a melhor coisa de 2013. ♥

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Outfit of the month



Me desculpem pela falta de posts... Mas vocês sabem como é, né?

domingo, 17 de novembro de 2013

Catching Fire

Li a trilogia de The Hunger Games no final de 2011 e minha memória pra livro só funciona assim: leio, lembro de tudo e depois só lembro das coisas importantes. Ainda mais quando os livros ficam atrás de livros com 800-e-poucas-páginas-que-eu-não-preciso-nem-falar-o-nome-porque-vocês-já-conseguem-imaginar-quais-sejam.

De qualquer forma, fui pro cinema na noite de Sexta-feira com a mesma animação que fui em Março de 2012 assistir a estreia da trilogia. Apesar de eu e minhas amigas sermos obrigadas a esperar mais meia hora do que o horário previsto (maldito projetor queimado!!!), quando entrei na sala tudo o que eu pensava era: COMEÇA DE UMA VEZ!

E mesmo com o coração apertado achando que esse filme iria me decepcionar, uma vez que trocaram o diretor de um filme pro outro, tentei acalmar os ânimos negativos e simplesmente esperar pelo início do filme pra depois tirar minhas próprias conclusões.


E, gente, que filme! Apesar de não lembrar com memória fresca de todos os detalhes sórdidos do Catching Fire, mesmo esse sendo meu livro favorito dos três, eu saí do filme mais satisfeita impossível.

Não parei pra ler as críticas e as opiniões de outras pessoas pra saber o que andam pensando, mas eu com toda certeza adorei o filme. As atuações estão impecáveis, os efeitos, as falas... A adaptação inteira foi muito bem feita e de muito bom gosto.

Deu pra rir, pra chorar, pra ficar com raiva, e ainda mais: sair do cinema sem conseguir parar de pensar "CADÊ MOCKINGJAY PARTE I??????????", especialmente mais depois daquela cena final onde tu pensa: "shit is getting real".

O filme é visualmente lindo. A JLaw tá (ainda mais) se superando. O Sam Claflin, pra quem torci o nariz primeiramente, interpretou um Finnick pra lá de bom. A Jena Malone como Johanna foi simplesmente tudo e mais um pouco do que eu esperava. As cenas no Distrito 12, na Capital e na arena (!!!) foram além da expectativa. Todo o filme foi bem casado com uma trilha sonora que tem o mesmo nível de awesomeness do primeiro filme. 

Então, pra não perder a graça contando tudo, corram pro cinema e assista Catching Fire que eu (quase) prometo que vocês não vão se decepcionar.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O que eu tenho assistido

Começo, desisto, coloco na geladeira, assisto às vezes... Qualquer seriador que se preze sabe do que estou falando. Esses status básicos que a gente coloca nas séries que a gente acompanha ou começa a maratonar.

E por tanto "status básicos" existir, decidi contar pra vocês o que eu ando assistindo ultimamente:


(créditos)
HART OF DIXIE
Essa série foi de "totalmente mofada jogada em um canto" pra "eu não sei o que fazer até terminar de assistir todos os episódios" em questão de dias. Quando ela estreou, em 2011, eu tentei assistir. Assisti três episódios e larguei de lado, afinal, ela não tinha me conquistado de começo. Mas no fundo eu sempre quis dar outra chance e nunca fui atrás. Baixei a season one e guardei no HD externo faz mais de meio ano, até que final de semana retrasado decidi voltar a assistir. E é por esse motivo que estou, hoje, no S2E07, sem conseguir parar de pensar ou querer assistir só essa série pra sempre. Leve, despretensiosa, lindinha, tudo de bom. Tem os personagens mais fofos e queridos, os melhores relacionamentos/amizades. Dá pra rir e chorar. E dá muita, muita vontade de ir morar em Bluebell.


(créditos)
AMERICAN HORROR STORY: COVEN
A melhor coisa da fall season na minha humilde opinião. Leio críticas positivas em mesmas proporções que negativas. Eu sou suspeita pra falar porque aposto todas as minhas fichas que essa vai ser minha temporada favorita de AHS. Tudo nela é demais. Os modos de filmagens, as atrizes, a história, a sempre diva Jessica Lange. A theme song. Tudo. Acho que tô curtindo tanto essa temporada porque não gostei muito da última, então... Só vem.



(créditos)
GREY'S ANATOMY
Grey's continua firme como uma das minhas séries favoritas, mesmo 200+ episódios depois de seu início. Apesar de achar que seu fim não esteja muito longe, e apesar de meu amor pela série morrer em parte junto com alguns personagens no final da oitava/inicio da nona temporada, eu nunca vou deixar de olhar pra Grey's com um carinho enorme. Afinal, a primeira série ~maratonada~ a gente nunca esquece. Sendo assim, acompanho a décima temporada preparando o coração pra dar adeus à fave Cristina Yang.


(créditos)
HOW I MET YOUR MOTHER
O único motivo de eu ainda assistir HIMYM é porque a série tá em sua temporada final. Quando eu soube, no final da oitava temporada, que a nona temporada ia ser toda dividida nas 50 e poucas horas antes do casamento da Robin e do Barney (otp, much?), eu falei que não conseguia imaginar algo mais desesperador que isso. E é por isso que a gente tá, ao menos até agora, com uma temporada bem ruinzinha, que não chega nem perto de outras temporadas da série. 



(créditos)
THE VAMPIRE DIARIES
Essa é uma outra série que eu insisto porque acredito que não esteja longe de acabar. A própria Julie Plec já falou que pretende que a sexta temporada seja a última, então... Né. Aqui fico eu só observando a série, sem esperar muito. A única coisa que ainda me surpreende é a insistência em tentar manter um ship que pra mim nem nunca deveria ter existido (sou Team Delena 4ever). E outra: TVD tem um grande cast de gente bonita, especialmente os homens. Então uso ela mais de colírio do que qualquer outra coisa.


(créditos)
THE ORIGINALS
Por outro lado, essa aqui tá bem melhorzinha que TVD, mas tem grandes chances de manter o mesmo nível da sua série original. Mas uma vez que essa não tem um triângulo amoroso, ela já ganha muuuitos pontinhos. Apesar disso, ela ainda não me cativou completamente. Eu assisto mais por obrigação do que porque sinto vontade. E falo obrigação porque quando começo algum seriado, eu odeio desistir no meio porque parece que tô desistindo de um relacionamento (o que, por si só, seria motivo pra eu não me importar verificando meus ótimos exemplos pessoais, hehe).



(créditos)
THE WALKING DEAD
Toda vez que dou play em um episódio dessa série eu sempre me pergunto "por que eu ainda assisto isso?". Não é a toa que tô quase desistindo de assistir. Pra mim, é uma das mais, senão a mais, overrated série da TV. Ela não mantém o mesmo nível de seu início, a quantidade de episódios ruins e medianos é extremamente superior a quantidade de episódios bons, e ainda assim tem uma fanbase enorme, do tipo que tu esbarra com uma pessoa que não assiste séries geralmente e essa pessoa assiste TWD! De qualquer forma, eu ainda insisto nela mas não creio que insistirei por muito mais tempo.


(créditos)
NEW GIRL
Com essa daqui aconteceu quase a mesma coisa que com HoD. Comecei, desisti, e voltei a assistir tempos depois. No entanto, essa terceira temporada não está no mesmo nível que a sua antecedente, não para mim, ao menos. Nunca pensei que diria isso, mas a quantidade de Jesse/Nick na série tá sendo um tanto quando enjoativa, e eu nunca enjoei dos meus OTPs juntos. O problema é que eles não estão sabendo dosar e estão exagerando com os dois. De qualquer maneira, eu ainda gosto muito de New Girl e como daqui a pouquinho o Coach vai estar voltando, não há nem possibilidade de eu desistir dela agora. 


(créditos)

THE X-FACTOR: USA
A quantidade de competição na TV é enorme, ainda mais musical, mas a única que me dou o luxo de assistir, agora, é X-Factor. Eu adoro o Simon e a Demi, e a Kelly nessa nova temporada tem sido tudo de bom. Essa série eu uso pra passar o tempo assistindo com a minha mãe. Plus, eu só tô aqui pelas músicas e as pessoas bonitas.



(créditos)


SONS OF ANARCHY
Mal comecei SoA, ainda estou no comecinho da primeira temporada. Não vejo ela andando muito pra frente até que eu termine HoD, porque depois que a queridinha acabar... Depois que ela acabar, minha nossa!, vou passar horas vendo motoqueiros se enfiando em confusão e atirando para todos os lados e shirtless Jax e tudo de bom que essa série guarda pra mim.



Além dessas todas, e além de todas aquelas em hiatus, ainda tem as que eu comecei a maratonar e ainda não terminei pois dei uma pausa/perdi a vontade por enquanto, que é o caso de One Tree Hill, The O.C., Doctor Who, Modern Family e Downton Abbey (estou atrasada nuns 10 episódios). Mas basicamente, o que eu tenho assistido é "só" isso aí em cima.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

20 fatos sobre mim

Eu abri a janelinha pra escrever algo desinteressante umas cinco vezes essa semana. Nada de legal aparecia na mente, e o que aparecia eu ficava com uma preguiça enorme de começar a articular porque os posts ficariam enormes como os de sempre.

Então fui stalkear meus blogs favoritos e me deparei com esse post da Irena Freitas, e decidi fazer algo no estilo.

Então...

20 Fatos Sobre Mim Que Você Não Precisava Saber (mas agora sabe)

  1. Eu não curto bacon, e não acho sorvete tudo isso. 
  2. Às vezes eu tenho essas sensações super estranhas onde "eu não sou eu", ou que "eu não aguento ser eu". 
  3. Sou extremamente frustrada por nunca ter feito tipo algum de dança na vida, e eu sempre quis. 
  4. Sou orgulhosa demais pra dar o braço a torcer quando estou certa, mas não vejo problema algum em admitir quando estou errada ou pedir desculpas.
  5. Adoro sair quase na mesma proporção que adoro ficar em casa; mas sou de épocas.
  6. Ano passado descobri que sou um tanto quanto intolerante a lactose e eu acho isso pura frescurite do meu corpitcho.
  7. É mais fácil eu chorar de raiva do que de tristeza.
  8. Às vezes tenho a impressão de que todo mundo não me curte, quando na realidade todo mundo tá nem aí pra todo mundo. 
  9. Acho tatuagem algo muito bonito nos outros; eu sou super receosa em fazer porque mudo de ideia o tempo todo. E já dizia Jane Margolis "that's way too big a commitment".
  10. Sempre quando fico mais quieta, acho que passo a ideia de que sou nojenta, quando eu só estou é mais quieta mesmo.
  11. Detesto ervilha e amo brócolis.
  12. Sou péssima mentindo ou apresentando trabalhos, sempre acabo nervosa rindo e ficando da cor de um pimentão.
  13. Quando alguma coisa muito idiota, ou muito legal, ou muito triste acontece na minha vida, eu sempre começo a pensar em músicas, quotes e diálogos que combinam com aquele momento.
  14. Eu internalizo sentimentos e sou péssima em tentar demonstrá-los. Quando eu tento demonstrar, parece que a) estou forçando a barra ou b) demonstro de forma errônea ou c) demonstro quase dando risada pra diminuir a proporção do que penso/sinto.
  15. Eu tolero muitas pessoas, mas gosto de verdade de muito poucas. 
  16. Tem fases em que eu só quero ler, ou só assistir filme ou só assistir série. Elas nunca coincidem.
  17. Todas as minhas frutas favoritas são frutas "de verão": melancia, melão, ameixa, pêssego, uva... 
  18. Odeio café preto. E tomo leite com café, e no máximo dos máximos duas vezes por dia.
  19. Não tenho talento: não sei cantar, dançar, pintar, desenhar, escrever, fazer as unhas ou os cabelos ou maquiagem, costurar, esportes... Basicamente só sei que nada sei.
  20. Eu sou 70% mau humor e o resto é (definitivamente) dor nas costas.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Feminism: loading

Deixando um pouco de lado a parte fangirl (prometi isso quando criei o blawg, né?), vou aqui despejar minha opinião pessoal sobre um assunto que deu o que falar nas redes sociais nos últimos dias/semanas: o resultado de uma pesquisa feita pelo Think Olga (especificamente, essa daqui).

Eu juro que eu tento ao máximo não me enfiar e não dar opinião sobre debates onde todo mundo tem razão na internet. Compartilho uma coisa que outra aqui e lá, distribuo likes tímidos em compartilhamentos alheios dos quais concordo e comento isso diretamente pra pessoa. Mas entrar em páginas feministas e machistas e sair batendo boca com boa parte dos exagerados e, perdão da palavra, anencéfalos que lá residem como parasitas, isso não. Não, muito obrigada. O máximo que faço é girar os olhos e comentar com a minha irmã o quanto "eu odeio gente".

O motivo de eu me manter longe? Porque tem mulher que defende machismo; tem homem e mulher marinados na misoginia ou na misandria; todo mundo tem razão; os xingamentos rolam soltos etc. Enfim, os motivos não param.

Pra quem não sabe, aqui vai uma aula direta do dicionário:
Feminismo: sm (lat femina+ismo) Movimento iniciado na Europa com o intuito de conquistar a equiparação dos direitos políticos e sociais de ambos os sexos.
Machismo: sm (macho+ismo) Atitude ou comportamento de quem não admite a igualdade de direitos para o homem e a mulher, sendo, pois, contrário ao feminismo.
Misandria: sf (miso1+andro+ia1) Antipatia, aversão mórbida ao sexo masculino. 
Misoginia: sf (miso1+gino+ia1) Antipatia, aversão mórbida às mulheres.
O twitter, coitado, quase entrou em combustão entre machistas, feministas e femistas da websfera.

Os piadistas, é claro, em grande maioria homens (mas sem excluir a parcela que me dá mais dor no coração de mulheres) não levaram muito a aparecer. As feministas também não levaram muito a levantar voz e tentar explicar a visão delas sobre a situação toda (repito: as feministas). Mas sem me deter muito, já me falaram que piada é uma forma de crítica. E eu concordo em parte. Por quê? O pessoal consegue ultrapassar a linha de crítica e passar à ofensa sem, em muitas vezes, pensar uma ou duas vezes sobre o que estão falando.

(créditos)
Mas quando essas bombas moralísticas estouram no mundo internético, uma raivinha dentro de mim começa a ganhar forma e crescer. Porque o que mais me irrita, e irrita de uma forma que eu tenho vontade de arrancar com garfo os olhos das pessoas (ou os meus), é o abismo de dois pesos e duas medidas que existe pra homens e mulheres e a generalização de que toda feminista é feminazi/misândrica.

E não, moços e moças, isso não é bom.

Porque quando uma mulher eu reclamo por ser chamada de linda, eu não reclamo porque eu odeio que me chamem de linda. Quem não gosta de ser chamada de linda? Eu gosto. Eu gosto quando vem de qualquer pessoa para qual eu dei abertura. O namoradinho. Ficante. Peguete. Chamem do que vocês quiserem. O que eu, e elas -- as outras mulheres, reclamamos, é de quando estamos no meio da rua e do nada vem aquele "oi, linda" com olhar maldoso seja do tio na parada de ônibus, do pedreiro na construção, do caminhoneiro, do gurizinho mais novo. Não parece grande coisa, "é exagero", vocês falam, mas não é. É como se tu tivesse sendo invadida, o teu espaço tá sendo invadido por uma pessoa que você nem conhece e não deu abertura. De uma pessoa que acha que sair por aí falando "gostosa", "te chupo toda", "delícia" é normal. É elogio. Mas não é normal.
Not feminism: Oh my God, that woman is wearing make-up and high heels! She can't be a feminist. She's just adhering to the patriarchal expectations of femininity! What a traitor to her gender.
Not feminism: I hate men! Women are so much better than men! All men are rapists and we don't need their help! Men are just there to oppress us and keep us down! Women are the superior gender.
Not feminism: You're giving up your career to have a baby? You're being dictated to by a man! That's the wrong choice! You've slept with twenty men? Wow, way to show that you have no respect for yourself.
Feminism: Women and men are equal. No-one should be discriminated against on the basis of their gender. Women have the right to decide how to live their life, how to dress, what to do with their body and who to love.
Não é normal eu querer atravessar a rua quando vejo um grupo de homens reunidos na frente de um bar, e que eu queira atravessar pra evitar a possibilidade de me sentir feito um pedaço de carne na frente de cachorro esfomeado; não é normal você ter treze anos e estar com as suas amigas em um parque e um homem qualquer começar a "bater uma" perto de vocês pra vocês verem; não é normal eu procurar minhas chaves ainda dentro do ônibus ou do carro pra não ter que ficar esperando na frente do portão por medo de que algo possa acontecer; não é normal eu ter medo de andar na rua às oito horas da manhã, ao meio dia, ou às seis da tarde não só pelo medo de ser assaltada, mas por medo de ser estuprada; não é normal um homem que é 4 vezes mais velho pedir seu e-mail para ficar enviando pornografia pra ti; não é normal você se sentir mal no próprio ambiente de trabalho porque seu colega envia mensagens te chamando de gata e dizendo que não conseguia parar de olhar pra sua bunda, e não é normal que esse colega fique bravo com você e diga que você tá exagerando e que não sabe brincar só porque você decide fechar a cara pra evitar que algo maior aconteça; não é normal você sair pra festinha e dizer "não" pra um guri e ele falar que você tá fazendo joguinho pra se sentir a tal sendo que a realidade é que você simplesmente não quer ele; não é normal que passem a mão na tua bunda, ou peguem no teu cabelo ou em qualquer outro lugar seja no ônibus ou na festa.

Assistam esse vídeo. Ele é um pouco longo mas super interessante. 
Ah, é: isso não é normal.

Me desculpe, mas não é normal. Eu não consigo enxergar normalidade nisso. E eu garanto que vocês, moços, não achariam que isso fosse exagero quando a sua melhor amiga, ou a sua filha, ou a sua mãe, ou a sua namorada estivessem passando por uma situação parecida. E acredite, todas elas já passaram ou vão passar ao menos uma vez na vida. E vocês, moças, que estão de acordo com isso e ainda conseguem fazer piada sobre isso e não se importam com isso, me digam onde compra essa dose de alegria e otimismo porque eu também quero um pouco.

E o que irrita é que ninguém percebe, ou finge que não percebe, que esse mistério patriarcal por trás da sociedade não só trás aspectos negativos pras mulheres, mas para os homens também. Que essa sociedade onde, ainda, querendo ou não, a mulher é criada pra cuidar da casa, e o homem pra manter a ca$a, não é saudável. Onde a mulher tem que ficar parada e esperar que homem, e só homem, tome iniciativa não é legal. E ai meu Deus se ela tomar iniciativa?! Puta. Se ela gostar de sexo tanto quanto o homem? Puta. Se ela disser não pra um homem? Puta. E mal comida. E a culpa é única e exclusiva dela porque ela não quis ele; ela deve tá fazendo alguma coisa errada. Se não quer um amigo? Vadia que colocou o amigo na friendzone. Como se ser legal com alguém desse passe-livre pra algo mais.

E no fim do dia, ninguém ouve falar de mulher que tá na friendzone. E no fim do dia, toda feminista tá exagerando; e toda feminista não se depila (que tabu com pelos é esse aí? Qual é a realidade alternativa que vocês vivem onde a mulher não tem pelos do pescoço pra baixo? Porno não é realidade alternativa, gente, então menos); e no fim do dia se a mulher é estuprada é porque ela tava pedindo, porque a roupa dela tava curta, porque o ambiente pedia que isso acontecesse (gente, não. Mulheres com burca são estupradas todos os dias. Ao invés de culpar a vítima, culpem o estuprador porque não terem o mínimo de bom senso) e a lista só vai.

Com toda a certeza ainda há muito (quase tudo, eu arriscaria a afirmar) o que mudar na cabeça das pessoas, inclusive na minha porque vez que outra eu ainda dou risada de piada sexista (desculpa, Taylor Swift). Mas especialmente porque "piadas" misóginas ganham free-pass ("Tu não tem uma louça pra lavar?" Tipo, sério? Inventem algo novo porque essa piada perdeu a graça faz tempo), e qualquer piada sexista que diminua os homens ou faça alusão à violência contra os homens é vista como um desacato à essa grande entidade de sabedoria (dois pesos e duas medidas, as duas igualmente péssimas, diga-se de passagem). Porque fazer alusão a violência contra a mulher em música, pode. Chamar mulher de vadia, cachorra, objeto sexual, também pode. Agora fazer alusão a uma castração? Chama R'hllor pra queimar essas vadias (novamente!) que pregam a igualdade de direitos e fazem piadas sobre castração!!!!!!!!!!

E sabe como verificar isso? Deixa eu mostrar algo pra vocês: Vocês conhecem a música Blurred Lines do Robin Thicke? A música é um chiclete que só vendo e vocês provavelmente já ouviram. Mas prestaram atenção na letra ou no clipe? Então. Virou quase regra desprezar essa coisa, que, querendo ou não, não difere de diversas músicas que tocam o tempo todo por todo lugar. Mas o engraçado é que uma paródia, que faz alusão à violência contra os homens em uma frase foi tirada do ar pelo YouTube por violar as regras do mesmo ou qualquer coisa nesse sentido. Com sorte diversos usuários fizeram o upload do vídeo que agora é fácil de encontrar:


Querem mais? Então prestem atenção nos vídeo games e grande maioria de filmes Hollywoodianos ou em entrevistas nesse mundo da oitava arte. Elas, super confortáveis em roupas apertadas e decotadas, enquanto eles se sentem bem usando qualquer coisa. Não se deixe enganar, eu não tenho problema algum com decotes ou roupas que valorizem o corpo das mulheres (quem não curte peitos, afinal?), o problema é quando essa valorização extrapola e tu sabe que esses produtores/diretores estão extrapolando. Inclusive, duas deusas desse mundinho, a Scarlett Johansson e a Anne Hathaway, estão constantemente reclamando da diferença de tratamento que ganham, por exemplo, em entrevistas em painéis ou red carpet. Querem ainda mais?! Por que o mundo entrou em combustão com a apresentação da Miley Cyrus no VMA, ou qualquer outra que uma mulher esteja "não se dando o respeito", enquanto o tempo inteiro a gente vê clipes onde, oh-meu-Deus, o homem não se dá o respeito?! Ah, é... Isso não existe.

Mas o ponto é, e é onde eu queria chegar: uma mulher não deveria se sentir mal por fazer algo que não é "coisa de mulher"; não deveria andar na rua olhando vez que outra pra trás por puro medo; não deveria receber tratamento diferenciado na hora de concorrer a uma vaga de emprego; não deveria se sentir pressionada a fazer algo porque "a sociedade impõe".


E na real, eu já atravessei essa linha e por isso tento não pensar muito. Com o perdão da palavra, foda-se o que a sociedade impõe (e impõe pra todo mundo). Se eu quiser ir pra academia ou comer muito ou usar salto ou usar roupa curta ou usar roupa comprida ou cortar o cabelo ou pegar todo mundo ou não pegar ninguém: isso tá totalmente nas minhas mãos. A saúde é minha, a vaidade é minha, meus gostos são meus. E o que está nas minhas mãos, está nas suas também. E faça o que você quiser e depois lide com as consequências você mesmo, porque às vezes não é a sociedade que obriga você a ser um completo babaca.

Então, pra não deixar o post mais longo do que ele já está, vou deixar como considerações finais alguns textos (ótimos) e quase todos em Inglês (sorry) e que valem a pena a leitura: Como se sente uma mulher (o clássico!), I'm Sorry, But I Don't Think You Even Freakin Know What Feminism Is (em forma de slides e simplesmente genial), I am Incredibly Sick of People Right Now, Judgments by Rosea Posey (uma foto super instigadora) e Lamenting The Friendzone or: The Nice Guy Approach to Perpetuating Sexist Bullshit.

**Update: a Taytay é demais. Não fale mal da Taytay perto de mim. God Bless 1989.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

MIXTAPE: #4 - Ready to kick some ass

 (listen)

01. Spoonman // Soundgarden 
02. Breed // Nirvana 
03. Hysteria // Muse 
04. For What It’s Worth // Placebo 
05. Reptilia // The Strokes 
06. In Bloow // Nirvana 
07. My Wave // Soundgarden 
08. Blue Blood Blues // The Dead Weather 
 09. Arlandria // Foo Fighters 
10. Hypnotize // The White Stripes 
11. Freedom at 21 // Jack White 
12. Juicebox // The Strokes 
13. Perhaps Vampires is a Bit Strong But… // Arctic Monkeys

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

I did for me

E eis que aqui estou eu, mais de uma semana depois (a vida acadêmica se meteu no caminho...) de completar uma das únicas promessas internéticas que fiz pra mim mesma. Aqui estou eu pronta pra fazer a review super mega melodramática sobre a series finale da minha série favorita.

E eu não posso dizer que não sei por onde começar, porque eu sei bem por onde começar: tô feliz. Extremamente satisfeita. E tão orgulhosa dessa série que obviamente foi e será por muitos anos um marco na arte televisiva.

E vamos lá, de coração partido mas contente, fazer a review do episódio S5E16 - FeLiNa, o grande e esperado series finale de Breaking Bad.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

The Walt I knew is gone

Abri a janelinha pra escrever essa review mas tô aqui parada sem nem saber por onde começar e nem é só porque eu não ando bem das ideias nas últimas semanas; é simplesmente porque eu sei que quando eu terminar essa review, só vai faltar uma pro final.

Vai faltar um post-review pro final da minha série favorita. Da série que virou quase religião e que eu chego pra todo mundo dizendo, aos berros: "TU TEM QUE ASSISTIR BREAKING BAD!!!!!!!!!!!"

E é quase um cartão de visitas, também.

"Oi, meu nome é Ana. E eu amo Breaking Bad!"

E é por isso que não sei por onde começar, mas tentarei. 

Under the cut a review chorosa pro episódio S5E15 - Granite State.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

My Name is Ozymandias

Se antes eu só havia colocado ele por tempo limitado no lugar do Tio George, agora eu afirmo que ele definitivamente assumiu o posto de Satã. De quem eu estou falando? Do Mr. Vince Gilligan, é claro. He is the devil.


Se no episódio anterior eu não pude piscar nos minutos finais, nesse episódio eu criei alguma patologia cardiológica e nas vistas: os olhos só tinham descanso durante os comerciais, e o coração acelerou de uma maneira que, honestamente, foi difícil de acalmar depois. 

"instead of watching breaking bad episode “ozymandias” just 
run through an endless meadow of legos for the same effect"

Sendo assim, vamos lá fingir que o que vou escrever a seguir é uma review do episódio S5E14 - Ozymandias de Breaking Bad, e não que na realidade eu estou detalhando a causa mortis do meu corpitcho. 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

*gun shot*

Eu, honestamente, larguei de mão há muito tentar adivinhar o que será que vai acontecer na trajetória dos nossos traficantes/químicos favoritos. Às vezes gosto de brincar de teorias, mas nunca vou a fundo delas e fico só num achismo que outro. Dessa forma fico no achismo do que ainda existe pra acontecer, pois olha só: aqui jaz vossa autora quase infartada pós mais um episódio de Breaking Bad

E aqui jaz vossa autora anestesiada pelo final desse episódio que me fez colocar o Vince Gilligan no lugar de Satã. Porque o que aconteceu com a minha alma pós S5E13 - To'hajiilee de Breaking Bad só pode ser explicado pela presença do satã em pessoa: Vince Gilligan (brimks, Tio George, você ainda é o satã! Tio Vince só quis te substituir por um tempo, tá? Sem hard feelings).

Muitos spoilers under the cut.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MIXTAPE: #3 - I Made Me A Mixtape

1. Intro — The XX
2. Open Season — High Highs
3. 1957 — Milo Greene
4. Keep Your Head Up — Ben Howard
5. Towers (Sango Remix) — Bon Iver
6. Something Good Can Work — Two Door Cinema Club
7. Slow and Steady — Of Monsters and Men
8. There Is A Light That Never Goes Out — The Smiths
9. Your New Twin Sized Bed — Death Cab for Cutie
10. Marching Bands of Manhattan — Death Cab for Cutie
11. Riot Van — Arctic Monkeys
12. Aminals — Baths

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Rabid Dog

Deixando de lado, mais uma vez, o fato que não tenho formação o suficiente pra escrever reviews além daquela única que move o meu blog (opinião pessoal), vou tentar registrar aqui o que senti e pensei sobre o episódio S5E12 de Breaking Bad, Rabid Dog.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

It's Really About You

Esse episódio merece uma review quentinha, saída do forno, direto pra vocês de forma rápida. Não teve como ficar com preguiça de escrever, não importa que o tempo esteja feio, ou o sono pesado, ou os estudos me chamando, com um episódio feito esse S5E10 - Confessions de Breaking Bad, não há fangirl que não se anime em falar com boca cheia ou dedos ávidos sobre o assunto. Então vamos lá, né?

sábado, 24 de agosto de 2013

Am I Under Arrest?

Continuando com a árdua (gente preguiçosa, 'cês sabem como é...) promessa que eu fiz aqui, vamos lá pra review/opinião pessoal do episódio Buried (S5E10) da última temporada da melhor série da tv (Breaking Bad). Is we!!!

Obs.: Tô fazendo esses posts todos under the cut pra evitar spoiler pra quem não quer ver, hihi.
Obs2.: a review tarda mas não falha! Comecei esse post na última Quarta-feira e olha no que deu...

domingo, 18 de agosto de 2013

MIXTAPE: #2 - Fading Away

Músicas pra escutar quando nada faz sentido, ou quando tudo faz sentido mas você sente como se estivesse desaparecendo. Desvanecendo. Em silêncio. Ou na rua. Ou correndo. 

1. I Guess I'm Floating — M83
2. Bella — Angus & Julia Stone 
3. Woods — Bon Iver 
4. Little by Little — Blue Foundation 
5. Yellow Light — Of Monsters and Men
6. Esmerelda — Ben Howard
7. Drug You — Half Moon Run
8. She Wants To Know — Half Moon Run
9. Oh Ana — Mother Mother
10. Dark Doo Wop — MS MR

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Tread Lightly

Como boa fã que sou, e como louca!fã que sou, me proponho, através desta, fazer um review pra cada episódio dos últimos oito episódios (ever!!!) da série que eu penso ser a melhor da tv na atualidade — ou pelo menos a melhor das que já assisti e/ou assisto. Isso mesmo, estou falando de Breaking Bad.

Quando a série terminar, pretendo fazer um post exclusivo pra gritar aos quatro ventos a certeza que nenhuma série que eu assisto pode bater essa série de outro mundo (ou pra comprovar que Breaking Bad fez uma lavagem cerebral em mim).

De qualquer forma, vamos lá... A opinião pessoal sobre o episódio nono da quinta temporada (S5E09): Blood Money.

domingo, 4 de agosto de 2013

TOP 5: Personagens que me identifico

Fiquei pensando e pensando e pensando em qual seria o meu próximo (esse) post no blog. Não tinha nem ideia do que escrever porque andei pensando demais em coisas não relacionadas a fandom e acabei vomitando pensamentos em um outro blog fechado nesse meio tempo.

Como passei esses dias de férias e tempo livre sequelando e pensando demais, e não me dedicando a minha vida fandom related, decidi fazer um top 5 diferente. Por que quem liga pra lógica do blog ser sobre coisinhas se isso é um blog e eu estou mais que autorizada a falar sobre coisas que atingem a minha pessoinha?

É um top 5 dos personagens que eu me identifico, por uma ou diversas razões, e ao mesmo tempo são (em sua maioria) personagens que eu amo(/sou).

1. SUMMER FINN ((500) Days of Summer)
Que novidade! Quem me conhece sabe que (500) Days of Summer é o meu fave dos faves, e é fave desde que estreou. Já me chamaram de Summer. Eu não dei muita bola. Até porque se eu sou Summer, eu não ligo mesmo, não é? Não é. Ligo sim. Mas da minha própria maneira. Da mesma forma que a personagem faz no filme. Faz a própria história sem se preocupar em ser coadjuvante na vida de alguém. E por essas e outras a gente escuta o que escuta dela: que ela é uma vaca. Vadia. Sem coração. Coitadinho-inho-inho do Tom. Por que ela foi fazer aquilo com ele? Ah é. Porque ela é a lead role na própria vida, e não se contenta em ser coadjuvante na vida de um terceiro. Porque ela é real e cai em contradição quando diz que não acredita no amor e daqui a pouco quebra a cara porque ele aparentemente existe. Acontece, né?

You weren't wrong, Tom. You were just wrong about me.

Tom: Look, we don't have to put a label on it. That's fine. 
I get it. But, you know, I just... I need some consistency.
Summer: I know.
Tom: I need to know that you're not gonna wake up 
in the morning and feel differently.
Summer: And I can't give you that. Nobody can.

I said I love The Smiths.

2. CHARLIE (The Perks of Being A Wallflower)
Acho que existe uma ligação forte entre minhas coisas (livros/séries/filmes) favoritos e os personagens com que me identifico. O Charlie é disparado um deles. Não porque eu sofri algum trauma que chegue aos pés do que ele passou, mas o resto... Eu posso jurar pra vocês que aquele livro é o livro da minha vida. Não sei se não seria nem o livro que eu teria como colocar como personagem, porque as descrições que o Charlie faz nas cartas sobre as coisas que acontecem ao redor dele, ou como ele percebe essas mesmas coisas, são aquilo que me fizeram crer que ou o Charlie ou o livro merecem estar em segundo lugar. A lista de quotes é grande, só pra vocês poderem ter uma noção.

It's just that I don't want to be somebody's crush. 
If somebody likes me, I want them to like the real me, not what they think I am. 
And I don't want them to carry it around inside. 
I want them to show me, so I can feel it too.”

“I don’t know if you’ve ever felt like that. 
That you wanted to sleep for a thousand years. Or just not exist. 
Or just not be aware that you do exist. Or something like that. 
I think wanting that is very morbid, but I want it when I get like this. 
That’s why I’m trying not to think. I just want it all to stop spinning.”

“So, I guess we are who we are for alot of reasons. 
And maybe we'll never know most of them. 
But even if we don't have the power to choose where we come from, 
we can still choose where we go from there. We can still do things. 
And we can try to feel okay about them.”

“So, this is my life. And I want you to know that I am both 
happy and sad and I'm still trying to figure out how that could be.”

“I am very interested and fascinated how everyone 
loves each other, but no one really likes each other.”

3. CLEMENTINE KRUCZYNSKI (Eternal Sunshine of the Spotless Mind)
Eternal Sunshine of the Spotless Mind é um filme que todo mundo deveria assistir, não só porque é incrível, mas porque a Clementine é d-e-m-a-i-s. Confesso que faz um tempo que assisti o filme (anos?), mas ele me marcou muito e um dos maiores motivos pra isso foi a personagem mesmo. Dispensando mais comentários, só deixo aqui algumas das frases/amô pra justificar meu argumento.

“Too many guys think I'm a concept, or I complete them, 
or I'm gonna make them alive. But I'm just a fucked-up girl 
who's lookin' for my own peace of mind; don't assign me yours.

“I don't need nice. I don't need myself to be it, 
and I don't need anybody else to be it at me.”

Joel Barish: I can't see anything I don't like about you.
Clementine: But you will, you will think of things and 
I'll get bored with you and feel trapped because that's what happens with me.”

“I'm always anxious thinking I'm not living my life to the fullest.”

4. EFFY STONEM (Skins)
Clichê. Todo mundo é um pouco Effy Stonem, né? Não pela parte louca. Sexo. Drogas. E rock n' roll. Ou até pelo rock. Ou as outras. Mas todo mundo deve se sentir Effy às vezes. Intocável. Fechada. Obviamente com problemas enormes em demonstrar o mínimo de afeto. Tentando fazer dar certo pra todo mundo e com todo mundo, e acabando pirando de tanto pensar no final. Óbvio. O normal. Aconteceu com você uma vez ou duas ou meia dúzia ou uma dúzia... O fato é que todo mundo já deu uma de Effy. Mas longe de mim nós?) bancar a Effy. Saiu de moda fingir que vive em seriado. Especialmente Skins.

Love, love, love... what is it good for? Absolutely nothing.

Sometimes I think I was born backwards. 
You know, come out my mum the wrong way.
 I hear words go past me backwards. 
The people I should love, I hate. And the people I hate...

Effy: Hit me! Just once. I want to feel something.
Freddie: We’d be good together. Don’t you think?
Effy: No.
Freddie: Why?
Effy: Because I’ll break your heart.
Freddie: Maybe I’ll break yours.
Effy: Nobody breaks my heart and anyway, why would I want that?

5. ROBIN SCHERBATSKY (How I Met Your Mother)

Pra que viver só no romance ou só na carreira/futuro? Pra que ter que escolher? E não querer filhos e ficar triste quando descobre que não pode ter? Pra quê? A única coisa que sei é que no futuro provavelmente vou morar em um apartamento com cinco cachorros. À la Robin. E isso é mais do que suficiente pra ela levar a quinta posição.

Claro que existem outras(os) personagens, mas daí é coisa mais aleatória em qual eu, geralmente, me identifico com a situação ou alguma fala/pensamento (ex.: Elizabeth Bennet de Pride and Prejudice, Lizzie de Liberal Arts, Jenny de An Education, Jane Margolis de Breaking Bad etc etc). E por mais que alguns desses motivos sejam o suficiente pra fazer com que x, y ou z entrem na listinha, tentei filtrar ao máximo, com a little help from my friends, esses personagens quais eu olho com mais carinho ainda (por motivos quase que óbvios (será?)).

A falta de criatividade mandou um abraço e na próxima, talvez, ela decida aparecer (por pelo menos uma vez).

terça-feira, 23 de julho de 2013

Feminist Media Criticism Problems

Vamos lá pra mais um post com ilustrações bonitinhas e com as quais me identifico muito. Dessa  vez, a escolhida foi uma da Alyssa Korea. Uma bem feminista mesmo. Bem a minha cara. E bem a real (sério, eu estou sempre dividida entre esses pensamentos, ugh).

(créditos)

Como assisto bastante coisa, esses são dilemas por quais passo no dia a dia. E é muito difícil manter uma opinião quando as duas opções são igualmente fortes. Então fico discutindo mentalmente às vezes, hihi. 

Pra não deixar longo, só vou deixar aqui os links cheios de amô da Alyssa: o tumblr de art dela, a página dela no society6 para compras e os comics que ela faz (!!!). 

OBS.: estou entrando em um relacionamento sério com o tumblr dela.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

The Clone Club

Perdoem-me, público não existente, pela falta de posts nesse blog. Ando numa preguiça de tudo e tô tentando viver um pouco (risos). Mas depois de assistir essa série perfeita, tive que dar uma pausa na vida pra vir falar pra vocês sobre o quanto vocês perdem em não assistir Orphan Black.


Do tipo esnobe, fui lá e baixei tudo em 1080p.WEB-DL, talvez até pra procrastinar um pouco considerando que ia ter que converter tudo em .avi pra poder assistir na TV. E isso, como vocês devem saber, demorou mesmo um tempinho considerável e eu fiquei naquela de quero assistir porém procrastinar feels so damn good; é que gente passiva agressiva é assim mesmo (brincadeira).

De qualquer forma baixei, converti, procurei legenda certinha pro release, algumas até em inglês já que a em português não dava certo, coloquei no pen drive e fui. E fui sem saber o que esperar. Tudo no tumblr era picspam de Orphan Black e o povo babando pela atuação da Tatiana Maslany e eu, always late to the party, não fazendo a mínima ideia sobre o que realmente era a série. Mas os picspams eram muito bonitos e bem editados e sempre pago pau pra fandom que se dedica tanto a algo porque geralmente esse algo (ex.: série) é algo bom (ex.: fandom de Hannibal, Breaking Bad, My Mad Fat Diary, Game of Thrones...). Sendo assim, assisti o pilot sem nem saber do que se tratava. E não precisou de cinco minutos pra eu saber que aquilo ali seria algo grande.

A série é uma produção original da BBC America e estreou dia 30 de Março desse ano. A história gira em torno de Sarah Manning (Tatiana Maslany), uma órfã inglesa que vê sua vida virar de cabeça pra baixo quando em uma estação de trem ela encontra Beth Childs, uma detetive que se parece (é igual) a ela, cometendo suicídio. Ela decide então se passar por Beth por um tempo só pra saquear suas contas bancárias e fugir com sua filha, Kira. Isso, porém, se complica a medida que Sarah entra a fundo da vida de Beth, o que a leva a descobrir a realidade sobre a sua própria origem.

O resto é o de menos. São só clones, cientistas loucos mexendo com o futuro e o presente, vidas inteiras monitoradas por pessoas aparentemente normais, detetives se envolvendo aos poucos com assassinatos relacionados a essa realidade, fanáticos religiosos treinados pra matar... Como eu disse, o de menos. E o Felix, é claro. O Felix é o melhor. ♥

E só por esse "de menos" vocês deveriam considerar começar a série, mas deixa eu só complementar uma coisinha pequeninha aqui, sendo humilde: a atuação de outro mundo da Tatiana Maslany. Eu me surpreendi demais. Nunca havia ouvido falar da atriz, duvido muito que sequer tenha assistido ela em alguma coisa, apesar de seu currículo no IMDB não ser pequeno, mas fico feliz por tê-la conhecido. Só de personagens que nós vimos ela interpretando, foram sete: Cosima, Rachel, Sarah, Alison, Katja, Beth e Helena. Sabemos que as perucas e maquiagens ajudam, mas o mérito tem que ser dado todo a sua interpretação, tu não via traço algum de uma na outra, exceto quando era a clone se passando por outra clone (outra coisa que quando tu assiste tu fica ainda mais surpreso). 

Então eu, como toda boa fangirl, jurava e gostaria muito, muito, muito, MUITO, que a Tatiana Maslany e Orphan Black fossem indicados ao Emmy. Mas é claro que isso não aconteceu e agora eu estou espumando de raiva porque I can't take this shit called Emmy anymore (hehehehe brimks, I can take it because of Breaking fucking Bad).

Sendo assim, pra finalizar, admito que demorei um pouquinho pra terminar (a série), é verdade, uma semana mais ou menos, simplesmente porque sou preguiçosa. Poderia ter assistido tudo num dia sem nem brincar, mas isso não aconteceu dessa vez. Mas se vocês estão sem nada pra fazer e sem saber o que assistir, especialmente nesses tempos difíceis de hiatus, procurem Orphan Black. Vocês não vão se arrepender. É sério. :3 Insistam que a série cresce a cada episódio, eu juro.

Fica aqui um trailer pra vocês matarem um pouco a curiosidade (mesmo achando que esses trailers não fazem jus ao nível do seriado).

© AAAAAA
Maira Gall