domingo, 26 de janeiro de 2014

Men of Mayhem

Gente, acabei de assistir (mentira, acabei terça e terminei só hoje esse post) a season finale da sexta temporada de Sons of Anarchy e não pude fazer qualquer coisa além de abrir essa página e começar a rasgar seda pra essa série.

Depois de Breaking Bad fiquei meio órfã de uma série fodelhona (com o perdão da palavra)... Aí tentei começar SoA, brinquei no limbo de quero/não-quero até o S1E07. Larguei de lado e só voltei a assistir no começo desse mês. Assisti tudo correndo. A segunda temporada? Em um dia. E agora aqui estou precisando, de novo, de outra série pra assistir.

Li em algum lugar que listas deixam os posts interessantes, então vou tentar listar os principais motivos do porquê Filhos da Anarquia (leia em voz de locutor) é tudo isso que falam (SEM SPOILER):

PERSONAGENS
O óbvio, é claro. Uma das principais razões do seriado ser tudo isso, são os personagens. Todos (todos mesmo) são bem escritos. E um diferencial: são muitos. Sério, gente, são muitos personagens. E isso nos deixa realmente catatônicos porque eu nunca vi um criador saber lidar tão bem com a construção/evolução de tantos personagens ao mesmo tempo. É uma lista sem fim: Jax, Clay (eu odeio ele, mas tudo bem), Gemma (I hate to love her), Tara, Chibs, Bobby, Tiggy (♥), Juicy, Opie, Wayne, Chucky, Lyla... Não tem nada de "esse é bonzinho" e "esse é ruinzinho". Eles vivem dilemas morais o tempo todo. Uns pendem mais pra um lado mas tentam se redimir em outro, e esse dilema/confusão interior é um prato cheio na mão do criador da série, Kurt Sutter (que também é um personagem na série (!!!) e um personagem super foda (!!!), diga-se de passagem).

BRIGA! BRIGA!
Eu não sou uma pessoa violenta. Mas adoro ver gente se estapeando, socando, trocando tiros, explodindo miolos e esfaqueando tripas na TV. Especialmente aquelas brigas que não fazem sentido algum ou aquelas que fazem muito sentido. Pra quem curte sangue, arma e violência, SoA é uma boa pedida também.

MOTORCYCLE CLUB
Entendo nada de motocicletas. Mas a gente finge que entende tudo de motoqueiros desde a primeira vez que vê o Jax na Harley dele. Além do mais, o clube (o coração da série), quando não tá enfiado em confusão, é super divertido. Só festas, rock n' roll e cerveja. E, ainda mais: eles tem o juramento de casamento mais divertido da TV. "With this ring, I vow my love. I promise always to cherish and protect you and treat you as good as my leather, and ride you as much as my Harley." Legal, né?

SOUNDTRACK
Já falei que tem bastante rock n' roll, e pra quem curte o estilo, a série é super indicada. E é sério, a soundtrack é muito, muito, muito bem escolhida. Eles tem umas versões super diferentes e lindas de músicas conhecidas (tipo essa aqui), ou versões que eu paguei muito pau porque eles se basearam em clássicos e colocaram na situação de Charming (tipo essa!!!), além de terem versões cantadas por atores da série. Provavelmente foi o seriado que eu mais curti a ost. De verdade.

Pra não rasgar mais seda, puxar mais o saco, lamber coturnos ou ser maria gasolina de motoqueiros da TV, só vai lá e seja querido(a) e baixe SoA e aproveite a vida com séries boas. Vocês não vão se arrepender.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

MIXTAPE: #5 - Seven Devils


01. Seven Devils // Florence + The Machine
02. We Hit A Wall // Chelsea Wolfe
03. Bones // MS MR
04. I'm Not Done // Fever Ray
05. Feral Love // Chelsea Wolfe
06. Breath of Life // Florence + The Machine
07. My Superman // Santogold
08. Drug You // Half Moon Run
 09. Visions // Stateless
10. Play Dead // Björk 
11. The Beginning is the End is the Beginning // The Smashing Pumpkins
12. Violet Hill // Coldplay 
13. The Rains of Castamere // The National
14. This Is War // 30 Seconds To Mars
15. Game of Thrones Theme (cover) // Taylor Davis

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Being a Fangirl

Às vezes eu fico pensando se é normal a gente curtir tanto personagens; seja de livros, séries ou filmes. Parece bobo que a gente goste de algo que, muitas vezes, não é real. E parece mais bobo ainda que nos identifiquemos com eles.

Não que eu sinta peso na consciência. De curtir personagens e coisas desse universo, e curtir tanto a ponto de às vezes simplesmente não conseguir calar a boca a respeito, sabe? Afinal, fala sério, nós gostamos do que gostamos e por mais que os outros não aprovem (pra quê aprovação?), não tem muita coisa o que se fazer quando rola um ~sentimento~.

(art cover by Noelle Stevenson)
E gente, eu juro, rolou o sentimento entre eu e o livro Fangirl da Rainbow Rowell.

“And I don’t have a weird thing with Simon Snow,”
Cath said. “I’m just really active in the fandom.”
What the fuck is ‘the fandom’?”

Ele foi provavelmente uma das leituras mais agradáveis e despretensiosas que eu li desde... Sempre. A personagem principal, a Cath, ela tá ali pra mostrar que existe gente como a gente! Yeah! Uhul! Yay!  E não importa se ela é uma personagem, ela realmente é gente que nem nós.

Acho que é porque, além de me identificar horrores com a moça, ela é tão real que chega a ser engraçado.

“No,” Cath said, “seriously. Look at you. You’ve
got your shit together, you’re not scared of anything.
I’m scared of everything. And I’m crazy. Like maybe
you think I’m a little crazy, but I only ever let people
see the tip of my crazy iceberg. Underneath this veneer
of slightly crazy and socially inept, I’m a complete disaster.”

É aquela coisa de ficar neurótica ao andar na rua de noite; fazer coleção (tensa) da coisa que gosta; sentir um aperto no estômago esperando a conclusão de um livro; having trust issues (!!!); não lidar bem com relacionamentos; praticamente fugir da vida real e se enfiar num quarto escrevendo fanfic feito uma louca; dormir pensando no fandom e acordar da mesma maneira; ser uma overthinker e a don't-touch-me-kind-of-person e mais umas mil detalhes que caem com uma luva na alma de gente feito ela. Ou feito eu.

“I wonder…,” she said, “if there was such a thing as
time machines, would anyone ever use them to go to the future?”

O livro simplesmente flui, e não sei se é porque eu li em inglês (ainda não tem tradução oficial pro Brasil, e espero que seja alguma editora legal que pegue o trabalho), não sei se é porque os personagens secundários são super carismáticos e tão interessantes quanto a personagem principal, ou se é porque eu não lia YA fazia um tempinho, o fato é que eu não consigo parar de pensar que todo mundo que gosta de alguma coisa ou tenha algum fandom em que participe bastante deveria ler o livro.

She hadn’t forgiven him yet, and even though she
was probably going to, she still didn’t trust him. She
didn’t trust anyone, and that was a problem. 
That was a fundamental problem.

O livro é sobre a mudança do ensino médio pra universidade. Então é tudo sobre roommates, e twins (a Cath tem uma irmã chamada Wren, que eu achei tão legal quanto a Cath), e escrever fanfics, e conhecer gente *cough* boys *cough* nova, e aprender a lidar com a vida acadêmica + fato de ser abandonada pela mãe quando pequena e mais muitas coisinhas divertidas.

“I don’t think I’m any good at this. Boy–girl. Person–
person. I don’t trust anybody. Not anybody. And the
more that I care about someone, the more sure I am
they’re going to get tired of me and take off.”

Além do mais, ele é todo cheio de referências divertidas. Eles citam (500) Days of Summer, 90210, Battlestar Galactia, Bon Iver, Kanye West (emergency!)... Ou seja: ♥

Apesar das citações fossas que eu escolhi colocar aqui, eu prometo que o livro é bem divertido. E eu não quero estragar a surpresa de ninguém com as partes legais. Vou deixar vocês lerem, o que eu espero que aconteça (!), e depois tirarem as próprias conclusões. :)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

I'm still fat, I'm still mad

O super fofíssimo trailer da segunda temporada de My Mad Fat Diary, que estreia mês que vem, saiu hoje!


Já estou aqui preparada pra dar risada e quase sofrer junto com essa maluca da Rae, dessa vez, na faculdade (essa adolescente em mim nunca morre, sou muito ~sucker~ por essa temática adeus escola, olá faculdade ou seja ♥). 

Além disso, obviamente, mais claro que água, certamente, honestamente, aquilo que eu mais espero é ver muito do Finn (Nico Mirallegro, tanto faz) na minha telinha. 

Eu já falei sobre a série em alguns posts do blawg e não posso perder a oportunidade de fazer mais uma propaganda: vocês realmente deveriam assistir MMFD. Que foi, pra mim, uma das estreias mais lights e adoráveis que eu assisti nos últimos tempos.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Self Image 2014

Vi esse meme no blog de outra Ana, que viu o meme em outro blog que viu o início dele num canal no Youtube. Aí decidi fazer. Ou tentar. Então, lá vai:

One's Conception of Oneself

Eu sou uma guria de 20 anos. Uma estudante. Uma filha. Alguns dizem também que sou uma amiga. Uma reclamona. Uma viciada em séries. Uma branquela azeda cheia de olheiras. Uma sedentária que pretende deixar de ser sedentária. Uma insegura, maluca trabalhada na auto-sabotagem. Uma feminista. E uma chata também, porque a afirmação anterior não é o suficiente. Uma que parou de tomar remédio por qualquer motivo. Uma sem talento. Uma fechada e uma indecisa. Uma orgulhosa. Uma overthinker. E uma que pretende mudar os aspectos negativos pra enxergar as coisas de alguma forma diferente. 
© AAAAAA
Maira Gall