quarta-feira, 17 de agosto de 2016

PokeMongo e Yamasterol

Eu trabalho com obsessões. 

Alguns dirão que o culpado é o mapa astral e seria fácil e divertido colocar a culpa nas estrelas pra justificar tudo. Eu gosto de astrologia, vez que outra leio mapas em lugares diferentes e fico me perguntando como que aquilo pode ser tão certo, ou tão eu. Porém, dias desses compartilhei algumas coisas genéricas com a minha psicóloga e no final da sessão ela pediu um tempinho pra ler em voz alta um certo traço de personalidade. Aí meu mapa astral caiu no chão, porque aquele traço de personalidade, ou tipo de personalidade, ou seja lá o nome que a psicologia dá, era eu também, era muito mais eu. Cortando caminho: tudo é trabalho. Diversão é trabalho, hobbie é trabalho, tudo o que eu faço eu encaro como trabalho. Por esses e outros motivos, passo muito tempo me frustrando. Quando tiro 9,5 em uma prova valendo 10. Quando assisto 80 episódios em um mês, sendo que já assisti 120 no mês anterior. Quando a leitura não flui. Tudo é ruim, nada tá bom. É exaustivo.

Não é algo que eu vá mudar da noite pro dia, tenho muito chão pra trilhar pra ser um pouco menos tensa, e enquanto isso vou seguindo a vida que tenho, até que ela se normalize. Assim sendo, leio sobre coisinhas e conheço outras novas. Moral da história? Agora eu tenho duas novas obsessões pra adicionar na minha lista! Ambas são melhores e mais saudáveis do que as que eu vinha praticando  ̶̶̶̶ as anteriores envolviam farejar o Google de trás pra frente me convencendo de que eu tinha um problema grave de saúde. Ambas, contudo, são na base do vício também.


A primeira e mais atual delas, vocês devem imaginar, é o jogo da Niantic: Pokémon Go. Como boa millenial, eu assistia muito Pokémon na infância, mas não era nada muito hardcore fan (eu guardava isso pra Sabrina The Witch porque eu queria muito ser bruxa). Então, é óbvio que eu não resisti a ideia, muito menos ao hype (saudável! tem que caminhar!! ordens terapêuticas!!!) do game pra celular. A parte não muito boa é que agora eu quero pegar todos os Pokémons possíveis e imagináveis e vou competir comigo mesma o tempo inteiro, porque é assim que a banda toca. A parte ruim é que o pobre do meu celular tá sofrendo de tanto que tô gastando bateria, recarregando, gastando, recarregando. Aí né, eu sendo eu, me obriguei a clicar no 'comprar' em uma bateria portátil. Espero que a diaba segure a onda, porque não foi exatamente barato.


Meu outro vício é a-técnica-que-não-deve-ser-nomeada-caso-contrário-vou-receber-boleto-de-marca-gringa o low poo. Comecei a técnica há uns dois meses, mais ou menos, e, infelizmente, embora meu cabelo tenha diminuído a queda, ainda não tá 100% do jeito como eu gostaria. Acho que tá faltando uns óleos de coco, uma reconstrução (!) e um cronograma capilar pra coisa surtir efeito, mas amigas, é muito difícil fazer tudo isso durante a semana. </3 De qualquer forma, sigo procurando produtinhos e lendo sobre. Dias de lutas, dias de glória, é aquela coisa.

UMA LISTINHA DOS FAVORITOS ATÉ ENTÃO (blogueira de produtos mode on) (Phytoervas me dê jabá):

  • Yamasterol branquinho: conseguiu dar uma hidratada nas pontas horrendas do meu cabelo (ele realmente precisa de uma reconstrução). Usei como creme pra pentear e finalizador. A consistência dele é mais cremosa e menos líquida que seus irmãos, então acredito que ele renda mais. Um outro ponto positivo é o preço: paguei R$5,70 em um tubinho de 200ml. O ponto negativo é que o cheiro dele é bem nada com nada, então pra quem curte coisinhas cheirosas, não vai ver nada demais nesse produto. O Yamasterol branquinho também é indicado pra co-wash, mas por causa da consistência dele eu diria que é capaz de pesar no cabelo. 
  • Yamasterol Argan: já vou pro meu segundo bissinho, de tanto que usei e curti esse produto. Ele tem uma consistência mais líquida, então rende menos que o branco. Em contrapartida, o cheirinho é uma delícia. No meu cabelo ele serviu pra dar um brilhinho a mais. Uso como creme pra pentear e finalizador. O preço é uma delicinha também: R$6,50 o tubinho de 200ml. Ele também serve pra co-wash, mas nunca fiz. 
  • Shampoo Anti-queda com Bétula Natural Phytoervas: tô com uma coleção pequena de shampoo da Phytoervas lá em casa. O de coco, o bio-control e o Anti-queda. O de coco (hidratação intensa) é uma delicinha, e minha mãe, que tem química no cabelo, usou e adorou. O bio-control, shampoo anticaspa, limpa e refresca o cabelo, e pra quem tem problema com cabelo oleoso acho que ele é uma ótima pedida. Agora o anti-queda tem sido muito amor. O cheiro não é o melhor de todos, é gostosinho, mas prefiro os outros dois, mas o resultado tem sido bom. O shampoo rende bastante apesar de não fazer muita espuma (como era de se esperar), e custa em torno de R$17,50. Um outro ponto positivo é que a Phytoervas não faz testes em animais. 
  • Condicionador Hidratação Intensa com Coco e Algodão Phytoervas: com consistência maravilhosa e cheiro característico  ̶̶̶̶  que no começo eu estranhei porque é bem diferente dos cheiros que a gente é acostumado a sentir em produtos capilares, esse condicionador virou um dos meus favoritos. Ele rende muito e deixa o cabelo mais macio. Também custa em torno de R$17,50, como os shampoos. Comprei ele junto com o shampoo em uma promoção e acabei pagando R$30,00 os dois. Meio azedo perto dos Yamasterol, mas nada comparado com os produtos da Lolla ou Bioextratus. 

Ainda tô na procura de máscaras ou uma rotina que se dê bem com o meu cabelo. Intercalo a máscara de nutrição Banho de Creme Força e Maciez Bioextratus e a máscara de hidratação Cachos Marcantes Natura Plant, as duas são boas, mas acho que por causa da falta de uma etapa de reconstrução, elas não ficam essa Coca-Cola toda. Já tentei fazer hidratação de babosa e abacate e também não deu muito certo. Fiz uma misturinha e comecei a usar hoje, e espero que dê certo (água + yamasterol argan + óleo de rícino). Um produto que eu não tinha me adaptado inicialmente e agora têm sido ouro é o Redutor de Volume da Capicilin (o laranjinha da foto), quando combino com os produtos e rotina certos ele fica maravilindo.

Quero voltar pra vocês pra falar um pouco sobre minha viagenzinha pra Cambará do Sul, mas isso é papo pra outra hora. Compartilhem comigo sobre o jogo ou sobre a técnica, ou sobre a vida e os dilemas dela, juro que leio tudinho. ♥

EU POR AÍSe por aqui no blog as coisas fanzocas diminuíram, é porque eu direciono elas lá pro Valkirias. Então lá já rolaram os meus dois textos do mês, e como boa seriadora monotemática (diria que 80% dos meus textos são sobre séries), os dois foram sobre... Séries. O primeiro deles é de Stranger Things e uma análise sobre as mulheres da série ("Stranger Things e outras nem tanto"). E o segundo é sobre as meninas de Girls, sim, elas mesmo ("Girls e a tarefa fácil que é odiar garotas"). Partiu?

3 comentários

  1. Também sou dessas que vivem na base de obsessões, comecei a perceber isso observando os meus hábitos no Instagram: uma época comecei a seguir muitas pessoas que faziam lettering, fui dando unfollow conforme o interesse caía e comecei a seguir perfis que falavam de bullet journal. Depois papelaria. Seguido do interesse por perfis de ilustradoras. Aí voltei no lettering...
    Quanto às técnicas do ~shampoo suave~ e do ~sem shampoo~, espero que c e r t a marca caia no esquecimento (acho justo e correto que cobrassem direitos de outras marcas que usam os termos para vender produtos, mas essa proibição geral de citar os termos é PACABÁ).

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  2. temos que concordar que (pelo menos) essa obsessão com pokemon go tá fazendo muita gente (tipo eu, hehe) sair de casa e andar por aí, será a salvação? no mais, eu tbm sou obsessiva com tudo que eu gosto. na vdd, eu trabalho daquela forma: 200% interessada ou 200% nem aí, e isso só fode com minha vida.

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Maira Gall